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Carcinomas

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Por:   •  21/11/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.977 Palavras (8 Páginas)  •  772 Visualizações

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Disciplina: Patologia e Fisiopatologia

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CARCINOMAS

Boa Vista RR, 22/10/2013.

Introdução

O carcinoma é um câncer comum em seres humanos, afetando inicialmente as células do tecido epitelial podendo evoluir e se agravar ainda mais, assim ocorre o funcionamento irregular e desordenado das células tecidos ou órgãos afetados. O carcinoma é classificado de acordo com o tipo de células em que ele se encontra, os mais comuns são carcinomas de células escamosas, carcinoma verrucoso, carcinoma de células basais e melanoma que é a forma mais agressiva deste tecido. Ainda existe os que tem sua origem desconhecida, só é possível identificar que surgiram de um tecido epitelial más não se pode dizer ao certo qual, estes é um carcinoma anaplásico. O principal meio de diagnóstico são exames físicos e anamnese, acompanhado de exames complementares que medem marcadores tumorais conhecidos, de acordo com a quantidade destas substâncias no organismo serão interpretados como normal suspeito ou patológico. No tratamento como em outros tipos de câncer, são feitas cirurgias se a patologia for localizada ou através de radioterapia, quimioterapia ou transplante medula óssea, em alguns casos são utilizados mais de um destes métodos combinados.

Carcinoma

O carcinoma é o tipo de câncer mais comum nos seres humanos, podendo surgir em praticamente todos os tecidos do nosso corpo. E chamado de carcinoma o câncer que se origina de um tecido epitelial, ou seja, o tecido que recobre nossa pele e a maioria dos nossos órgãos. Existem vários tipos diferentes de células epiteliais, várias delas com outras funções que não apenas, revestem e protegem os órgãos. Por exemplo, no tecido epitelial dos intestinos há células epiteliais com capacidade de absorver nutrientes; na boca há células epiteliais com capacidade de reconhecer sabores; o mesmo ocorre no revestimento interno do nariz, onde células neuroepiteliais reconhecem odores. Há também células epiteliais que possuem glândulas, sendo capazes de secretar substâncias, como saliva na boca (glândulas salivares), gordura e suor na pele (glândulas sebáceas e sudoríparas), leite nas mamas (glândulas mamárias) e ácido no estômago (células parietais). Este câncer surge quando uma célula epitelial qualquer sofre transformação maligna. Por exemplo, se a célula que sofreu mutação é uma célula epitelial do rim, o câncer que surge dela é o carcinoma de células renais; se a origem do câncer for à célula epitelial do fígado, conhecida como hepatócito, o câncer se chamará hepatocarcinoma.Nem todo carcinoma tem sua origem facilmente reconhecida. Alguns deles sofrem uma mutação tão grande, que perdem totalmente as características da célula original. O patologista consegue reconhecer que o tumor veio de um epitélio, mas de qual é impossível afirmar. Estes tipos de células malignas recebem o nome de carcinoma indiferenciado ou carcinoma anaplásico. Quando um tecido epitelial especializado, como o tecido glandular, sofre transformação maligna, dá-se o nome de Adenocarcinoma.

Os seres humanos possuem genes, chamados proto-oncogenes, cuja função é controlar o processo de apoptose e impedir o aparecimento de células cancerígenas. O tempo todo surge no corpo células com potencial cancerígeno, que não se transformam em câncer por causa dos mecanismos de defesa que o organismo possui. O câncer de pele, por exemplo, surge quando uma célula do epitélio da pele, após prolongada exposição solar, sofre uma mutação do seu DNA devido às ações deletérias dos raios ultravioleta. Se o mecanismo de apoptose não funcionar, a célula mutante não será eliminada e passará a agir por conta própria, com atividades que uma célula normal da pele não faz, como formar novos tecidos, invadir outros órgãos, crescer e se multiplicar de forma descontrolada. Um mesmo órgão pode ter mais de um tipo de carcinoma e mais de um tipo de câncer. Por exemplo, dos três cânceres mais comuns de pele, dois são carcinomas (carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular) e um não é carcinoma (melanoma). Já no câncer de pulmão, os quatro tipos mais comuns de câncer são todos originados de células epiteliais: carcinoma de pequenas células do pulmão, carcinoma epidermoide do pulmão, adenocarcinoma do pulmão e carcinoma de grandes células do pulmão.

Classificação

Os tipos de Carcinomas são basicamente estes:

1 Carcinoma de células escamosas (também chamados de epidermóides ou espinocelulares). Na boca correspondem a mais ou menos 94% dos casos de câncer nesta região, comum na pele, ocasionam metástases frequentes se não erradicado precocemente. A abordagem do CCE bucal torna-se complexa, pois, muitas vezes, enfrenta-se o desconhecimento e a falta de recursos dos profissionais de saúde, além de envolver o medo e o preconceito dos pacientes. Essas intercorrências são prejudiciais, atrasando o diagnóstico e o tratamento, e piorando o prognóstico. Alguns fatores de risco; tabaco, álcool, luz solar, etc.

2 Carcinoma verrucoso é uma variante de baixo grau de malignidade do mencionado anteriormente, é um carcinoma incomum relacionado com a infecção por HPV tem curso clínico indolente, recebe diferentes nomes de acordo com o sítio topográfico da lesão na cavidade oral é chamado de papilomatose florida na região plantar epitelioma cuniculatum e na região genital tumor de Buschke-Lowenstein. Histologicamente é uma lesão com componentes endo e exofíticos. Os blocos epiteliais profundos (podem ocupar a derme ou hipoderme) são arredondados e não há apatia celular significativa ou mitoses atípicas.

3 Carcinoma de células basais é o mais comum na pele (aliás, é o mais comum entre todos os cânceres). Tem baixo grau de malignidade, e isso quer dizer que as metástases são raras, é um tumor da pele, de crescimento lento, que a maioria das vezes aparece na pele exposta ao sol. Existem várias formas de carcinoma basocelular. Algumas manifestam-se como pápulas com uma superfície brilhante,

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