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Curso de Enfermagem Rastreamento do Câncer Colorretal

Por:   •  1/10/2022  •  Monografia  •  6.181 Palavras (25 Páginas)  •  128 Visualizações

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FACULDADE SANTA RITA - FASAR[pic 2][pic 3]

Curso de Enfermagem

Rastreamento do Câncer Colorretal

Isabella Cristina Santos Pimentel

CONSELHEIRO LAFAEITE – MG

        2022[pic 4]

        

 Isabella Cristina Santos Pimentel[pic 5]

Rastreamento do Câncer Colorretal

Monografia apresentada ao Curso de Enfermagem, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Enfermagem.

Orientador(a): Prof.

CONSELHEIRO LAFAEITE – MG

2022

Sumário

1.        Introdução        4

2.        Justificativa        5

3.        Problema.        6

4.        Objetivo Geral        6

5.        Objetivo Especifico        7

6.        Referencial Teórico        7

6.1        Etiologia do câncer colorretal        7

6.2        Sinais e sintomas        8

6.3 Diagnóstico e Estadiamento        8

7.        Metodologia        10

8.        Cronograma        10

9.        Referencial Bibliográfico        11

  1. Introdução

A estrutura física é composta por sistemas que em conjunto caracterizam higidez a uma pessoa em condições fisiológicas normais. Partido deste princípio notasse a complexidade individual de cada sistema e os impactos dos mesmos. O sistema gastrointestinal é responsável pelo transporte, absorção e auxilia na nutrição dos outros sistemas como suporte do sistema circulatório. Os distúrbios gastrointestinais apresentam-se em quadros crônicos geralmente atribuídos a órgãos anexos como: faringe, esófago, estômago, vias biliares, intestino (grosso e delgado) e ânus. Em sua grande maioria, lesões gástricas e intestinais podem ser causadas por aspectos metabólicos, genéticos e até mesmo físicos irritam a mucosa íntegra causando micro lesões que levam a perda de sangue (WGO, 2013).

A perda de sangue de forma oculta ou visível nas fezes associa-se a diversas etiologias, uma das principais está relacionada a uma fonte distal ao ligamento entre o duodeno e o jejuno, é conhecida como hemorragia digestiva baixa (HDB) podendo ter início no intestino delgado, cólon ou reto. A origem deste sangramento pode estar relacionada com algumas causas sendo elas: inflamatórias, vasculares, neoplásicas e traumáticas (que incluem parasitoses). As doenças que são observadas com maior incidência são: doença diverticular, angio displasia, câncer colorretal, colite, doença de Crohn e reto colite ulcerativa além de lesões anorretais benignas como hemorroidas, fissuras anais e úlceras retais (COSTA et al.,2020).

Em uma avaliação global, demostra-se que o câncer colorretal (CCR) é a segunda causa principal de morte entre mulheres e a terceira entre os homens, e as mesmas correspondem a 10% dentre todas as neoplasias. No Brasil o Instituto Nacional de Câncer (INCA) e o Ministério da Saúde fazem considerações a respeito da prevenção deste tipo de câncer, segundo estas entidades o ideal é que sejam feitos exames para rastreamento como a colonoscopia pincipalmente a partir dos 50 anos de idade devido a esta faixa etária ser avaliada como população de risco para desenvolver determinadas anomalias. (SARACENI et al.,2019).

O adenocarcinoma colorretal é um tumor maligno de origem na parede do intestino grosso que envolve outros segmentos sendo estes: ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, sigmoide e reto. O CCR não inclui tumorações com origem no ânus ou intestino delgado. Os adenomas são tumores epiteliais benignos que podem progredir para adenocarcinomas, os adenomas podem ter diferentes graus de displasia ou diferentes características histológicas, adenomas avançados possuem maior probabilidade de desenvolver CCR. (LIN; PIPER; PERDUE, 2016).

O CCR está fortemente associado a hábitos alimentares com baixa ingestão de fibras vegetais e a elevada ingestão de carboidratos refinados e gordura. O consumo de fibras reduzido ou nulo leva a uma carga fecal diminuída e a proliferação desordenada da microbiota intestinal. Essa mudança aumenta a produção de produtos oxidativos e tóxicos vindos do metabolismo bacteriano, que permanecem aderidos a mucosa colônica devido à carga fecal reduzida. O consumo de gordura elevado aumenta a síntese hepática de ácidos biliares e colesterol que podem ser convertidos em carcinógenos pelas bactérias intestinais (ABBAS et al., 2016). O teste que revela a presença de sangue oculto nas fezes é amplamente utilizado para o CCR um resultado positivo confere um alto risco de hospedar e talvez desenvolver CCR ou sua lesão precursora, um adenoma. É evidenciado através de pesquisas com estudos de coorte que uma população assintomática com resultados positivos de PSO tem maior risco de mortalidade por CCR do que indivíduos que possuem um teste negativo. (LIBBY et al., 2018)

Apesar de sua grande variabilidade clínica, o CCR mais frequentemente manifesta-se por constipação intestinal de evolução progressiva, a despeito da possibilidade de diarreia, tenesmo, fezes de coloração escura, diminuição do tamanho e afilamentos dessas, hematoquezia e presença de pus e/ou muco ao defecar. Astenia, irritabilidade e dor, eventualmente, podem ocorrer. Também é possível observar perda de peso e serem identificadas massas abdominais palpáveis ao exame físico, quando o câncer se encontra em estágios avançados. Ademais, algumas manifestações são mais características de uma determinada localização anatômica (se CCD, CCE ou CR) (ABBAS; FAUSTO; KUMAR, 2015; SILVA; ERRANTE, 2017).

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