Drogas que atuam no sistema nervoso central
Por: josylainee • 18/9/2015 • Resenha • 1.002 Palavras (5 Páginas) • 4.548 Visualizações
Drogas que atuam no SNC
Conhecidas como psicotrópicas, essas drogas atuam interferindo na atuação dos nossos neurotransmissores. Elas são classificadas em três tipos: perturbadoras, depressoras e estimulantes.
Ansiolíticos
Surgiu nos anos 50 com a função de controlar a ansiedade, distúrbios epilépticos e insônia. O seu conjunto de substâncias são nomeadas como benzodiazepinas, onde temos o conhecido Diazepam. Esses “tranquilizantes” são usados por via oral em forma de capsula ou comprimido ou por via endovenosa com injeções.
Esses medicamentos induzem sensação de calma, sono e relaxamento além de diminuir a ansiedade, relaxar os músculos, e redução do estado de alerta, sendo assim recomendado aos pacientes que fazem uso evitar atividades como dirigir, ou fazer atividades de risco que exigem extrema atenção.
O uso frequente desse medicamento pode causar dependência e provocar abstinência, levando a dores no corpo, convulsões e insônia. Não é recomendado também o uso de álcool durante o tempo de uso do ansiolítico, podendo causar efeitos e levar ao coma.
- Bromazepam: usado para alívio da ansiedade, ele reduz a tensão e possui efeito relaxante e sedativo. Seu mecanismo de ação é desconhecido, mas se sabe que ele age sobre os efeitos do GABA. De fácil absorção ele é excretado principalmente pela urina. Nomes comerciais: Lexotam, Deptran, Somalium, Sulpam.
-Diazepam: da classe dos benzodiazepínicos, possui capacidade sedativa, anticonvulsivante e amnésico. De rápida absorção, pode apresentar efeitos adversos como: sonolência, confusão mental, pressão baixa, entre outros. Nomes comerciais: Diazepam, Noam, Valium, Ansilive, Kiatrium.
- Alprazolam
- Clonazepam
Opioides
Classe de medicamentos, conhecido principalmente pela morfina. Foi descoberta essa substancia na casca da semente da papoula, que contem numerosos alcaloides, sendo a morfina o principal. Produzem efeito anestésico com ações em regiões do cérebro.
Contem agonistas integrais, parciais e antagonistas.
Possuem boa absolvição quando e administrado em vias intramuscular, oral e subcutânea. Possui efeito de primeira passagem, o que faz necessário que a dose oral seja bem maior do que as outras. As moléculas possuem afinidade com as proteínas plasmáticas, porem saem rapidamente da corrente sanguínea e migram para os tecidos perfundidos. Se houve uso de grandes doses, elas iram ser depositadas no tecido adiposo.
Suas moléculas são convertidas em metabólicos polares, para facilitar a excreção pelos rins. Porem se ocorrer acumulo desse metabólico, ele poderá causar insuficiência renal.
Mecanismo de ação: causam analgesia se ligando a receptores específicos de proteína G, que são encontradas com maior frequência no cérebro e medula espinhal. Possuem 3 receptores: u, g e k, todos acoplados a proteína G. Eles inibem a adenilciclase e reduzem cAMP. Irá provocar abertura dos canais de potássio e irá inibir os canais de cálcio para assim poder diminuir as atividades neuronais, e inibir a liberação de neurotransmissores.
- Morfina: analgésico usado para tratamento de cor aguda ou crônica. Causa efeitos como: euforia, alívio da dor, impotência, sonolência, contração da pupila, obstipação. Com duração analgésica de 4 a 5 horas, apresenta atividade intrínseca alta. Pode apresentar efeitos colaterais como: cólicas, diminuição do batimento cardíaco, dor de cabeça entre outros. A morfina pode levar o usuário ao coma, e pode também causar dependência tanto psicológica quanto física.
- Hidromorfona: apresenta estrutura bem semelhante à morfina. Promove analgesia profunda sendo cinco vezes maior que a morfina. Com duração analgésica de 4 a 5 horas é conhecido pelo nome comercial de Dilaudid. Esse medicamento é altamente viciante e pode causar efeitos como tontura, sudorese, agitação e diminuição da função física e mental.
- Oximorfona: também com ações semelhante a da morfina, é usado para tratamento da dor e também como adjunto para anestesia. Conhecido
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