EPI'S; MAPEAMENTO DE RISCO DO LOCAL DE TRABALHO
Por: sibely123 • 23/11/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 1.865 Palavras (8 Páginas) • 655 Visualizações
Introdução
O interesse na elaboração de mapa de risco referente às clínicas de estética dar- se- à higienização e a segurança no manuseio dos produtos, aparelhos e do próprio local de trabalho, que estão ligados com um único propósito de garantir condições de trabalho segura, identificando riscos que podem ocorrer no dia a dia, tanto para o profissional quanto para o cliente. Diante de uma realidade aonde o mercado de estética só vem crescendo no país, logo é preciso redobrar a atenção e cuidados neste sentido.
Os profissionais na área da beleza tem que saber os riscos que estão expostos diariamente (fisicamente e a substâncias químicas), afim de que redobre os cuidados como o uso de Equipamentos de Proteção Individual - EPIs. Não menos importante é a higienização do ambiente de trabalho, ou seja, redução aos riscos de infecções relacionadas à assistência à saúde e prevenção de acidentes dos trabalhadores de saúde e dos clientes. Desse modo, notamos a importância da elaboração do mapa de risco no ambiente de trabalho.
Mapeamento de risco
É uma representação referente aos riscos presentes no ambiente de trabalho, fazendo um diagnóstico da situação da empresa ou do setor analisado. O mapeamento de risco também determina medidas de prevenção ou anulação dos referidos riscos, sendo assim, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores, como acidentes e doenças de trabalho. É apresentado graficamente de acordo com o layout do local analisado através de círculos de cores diferentes, de acordo o nível dos riscos e com as cores correspondentes a eles.
Tipos de riscos:
- Riscos físicos
São considerados riscos físicos: ruídos, calor, vibrações, pressões anormais, radiações, umidade.
- Riscos Químicos
Os riscos químicos presentes nos locais de trabalho são encontrados na forma sólida, líquida e gasosa e classificam-se em: poeiras, fumos, névoas, gases, vapores, neblinas e substâncias, compostos e produtos químicos em geral.
- Riscos Biológicos
São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos.
Ocorrem por meio de microrganismos que, em contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais riscos. É o caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios, etc.
- Riscos Ergonômicos
São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse, trabalhos em período noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade, imposição de rotina intensa.
- Riscos de Acidentes
São considerados como riscos geradores de acidentes: arranjo físico deficiente; máquinas e equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas; ou defeituosas; eletricidade; incêndio ou explosão; animais peçonhentos; armazenamento inadequado.
Segue abaixo a elaboração do mapeamento de risco de uma clínica de estética.
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Higienização do ambiente de trabalho
O ambiente de serviços de saúde possui hospedeiros suscetíveis e os mais diversos microrganismos em uma relação íntima, necessitando, portanto de uma atenção especial, visando uma maior segurança dos pacientes, profissionais e visitantes.
Nestes serviços o ambiente inanimado em serviços de saúde tem merecido especial atenção pela sua característica de permitir a sobrevivência e transmissão de microrganismos patogênicos pela sua comunidade. A higiene do ambiente destas empresas representa um importante papel no
rompimento da cadeia epidemiológica das infecções sendo uma medida essencial e eficaz na prevenção e controle da disseminação de microrganismos.
É de extrema importância a participação dos profissionais da higienização nesse contexto. É necessário que tenham o entendimento e a percepção do seu papel na prevenção e controle das infecções. Devem ser treinados e capacitados em cursos de aprimoramento que propiciem o entendimento de sua função e de sua importância.
É imprescindível proceder à desinfecção de todos os instrumentos utilizados na sala, com recurso a produtos e procedimentos adequados. Para que a sala seja efetivamente um local seguro e de conforto e bem-estar para profissionais e clientes, a higienização dos utensílios terá que obedecer a diversos procedimentos. Para melhor compreensão, segue as seguintes definições:
1. Anti-sepsia: método através do qual se impede a proliferação de microrganismos em tecidos vivos, com o uso de substâncias químicas, usadas como bactericidas ou bacteriostáticos.
2. Barreira Técnica: corresponde à adoção de procedimentos padronizados que visam minimizar o risco de contaminação cruzada e que deve ser adoptada quando não existam barreiras físicas.
3. Central de Material Esterilizado (CME): local destinado à esterilização de materiais.
4. Depósito de Material de Limpeza (DML): local destinado à guarda de material de limpeza.
5. Desinfecção: processo físico ou químico que destrói todos os organismos, exceto os que produzem esporos (algumas bactérias e fungos).
6. Equipamento de Proteção Individual (EPI): dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado à prevenção de riscos susceptíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
7. Esterilização: processo físico ou químico que elimina todas as formas de vida microbiana, incluindo os esporos bacterianos. Este processo visa destruir todas as formas de microorganismos causadores de doenças.
8. Esterilização por Calor Húmido (autoclave): método que requer temperatura menos elevada (121º a 137º C) e menor tempo de exposição dos instrumentos (15 á 30 minutos).
9. Esterilização por Calor Seco (estufa): menos penetrante do que o calor húmido, requerendo temperaturas mais elevadas (160º a 170º C) e maior tempo de exposição (160º C – 120 minutos e 170º C – 60 minutos).
10. Limpeza: operação para remoção de matéria orgânica, sujidades visíveis e detritos dos utensílios, realizada com água adicionada de sabão ou detergente desinfetante, de forma manual ou automatizada, por ação mecânica, com consequente redução da carga microbiana. Deve preceder obrigatoriamente os processos de desinfecção ou esterilização.
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