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ESTUDO DE CASO CLÍNICO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA RENAL

Por:   •  21/5/2018  •  Seminário  •  1.507 Palavras (7 Páginas)  •  1.055 Visualizações

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[pic 1]

UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA

        

BIANCA GONÇALVES DA FONSECA

DANIELI DA SILVA SOUZA

THAIS AZEVEDO E CORREIA

ESTUDO DE CASO CLÍNICO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA -

[pic 2]

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

ESTUDO DE CASO CLÍNICO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA -

Bianca Gonçalves da Fonseca;

Danieli da Silva Souza;

Thais Azevedo E. Correia.

[pic 3]

Discentes: Msc Leonardo Pereira

                 Msc Luciana Nogueira

ANAMNESE

Paciente RMSF, 55 anos, natural de Cabo Frio, deu entrada na UPA (CF) no dia 30 de Outubro de 2017, após realizar uma sessão de Diálise no Instituto de Nefrologia de São Cristóvão, ao qual, trazida por acompanhante, apresentou sinais de desconforto respiratório e mal-estar. Lúcida, orientada e verbalizando. Paciente é dialisada às segundas, quartas e sextas-feiras. Apresenta episódios de desorientação e agitação psicomotora. Em seu histórico pregresso, paciente informa recentes quadros de Infecção do Trato Urinário (ITU), além de ser hipertensa há longa data, sem tratamento adequado. Também, em seu histórico familiar, relata que a mãe apresenta AVC e IRC e pai com hipertensão arterial. Em sua terapêutica medicamentosa, paciente faz uso de: Captopril 50 mg, Furosemida, Omeprazol 20 mg, Glicose Hipertônica 50% EV+ Insulina Regular 6 UI, Sacarato de Hidróxido Férrico 100 ml + Soro Fisiológico a 0,9%. Segue em dieta via oral (VO), hiperlipídica e aos cuidados de enfermagem.

EXAME FÍSICO

Acordada, Lúcida e orientada em tempo e espaço, pupilas isocóricas e fotorreagentes, mucosa ocular hipocorada (+++/ 4+), afebril, anictérica, acianótica. À ausculta cardíaca: Normocardica, ritmo cardíaco regular em 2T com BNF sem sopros. À ausculta pulmonar: Eupneica em ar ambiente, MVUA sem ruídos adventícios bilateralmente.  Acesso venoso periférico em MSE, dorso da mão Jelco 20 (D2). Abdômen globoso, com RHA hipoativosC, indolor a palpação profunda e superficial. Suporte nutricional via oral com aceitação total. MMSS sem edemas, bom preenchimento capilar e pulsos preservados. MMII sem edema e alterações. Diurese de modo espontâneo, sem uso de fralda.

Pa: 130 x 80 mmHg     ; Fc: 80 bpm      ; Fr: 20 irpm    ; Tax: 36,2ºC    ; SpO2 96 %    

EXAMES LABORATORIAS

Exames laboratoriais:

Achados:

Referências:

Hematimetria

2,94

4,1 a 5,4 milhões/ mm³

Hemoglobina

7,3

12,3 a 16,0 g/dl

Hematócrito

24,7

35,9 a 47,0 %

Leucometria:

5.800

4.000 a 11.000 mm³

Basófilos

0

0-1

Eosinófilos

1

1-5

Bastões

2

1-5

Segmentados

68

45-68

Linfócitos

13

22-45

Monócitos

5

2-10

Ureia

183

15 a 55 mg/dl

Creatinina

7,5

0.5 a 1,5 mg/dl

Sódio

1,72

135 a 148 mmo/l

Potássio

5,5

3,6 a 5,0 mmo/l

DIAGNÓSTICO MÉDICO

Insuficiência Renal Crônica:

Fisiopatologia: 

Cada rim é constituído por cerca de um milhão de néfrons, sendo estes a unidade funcional dos rins. O rim não tem a propriedade de regenerar seus néfrons.

O sangue chega aos rins através das artérias renais. As artérias renais originam-se na artéria aorta abdominal. Após circular pelos rins, o sangue retorna à veia cava abdominal através das veias renais. Todo nosso sangue é filtrado várias vezes ao dia, fazendo com que o sangue que chega aos rins através da artéria renal volte limpo ao coração e, assim, todas as toxinas sejam eliminadas na forma de urina.

Os rins são responsáveis por quatro principais funções no organismo:

  • Eliminação de toxinas do sangue por um sistema de filtração;
  • Regulação da formação do sangue e dos ossos;
  • Regulação da pressão sanguínea;
  • Controle do delicado balanço químico e de líquidos do corpo.

A Doença Renal Crônica (DRC) consiste em lesão renal e geralmente perda progressiva e irreversível da função dos rins. Atualmente ela é definida pela presença de algum tipo de lesão renal mantida há pelo menos 3 meses com ou sem redução da função de filtração. Em sua fase mais avançada (chamada de fase terminal de insuficiência renal crônica-IRC), os rins não conseguem mais manter a normalidade do meio interno do paciente.

Causas:

...

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