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Endometriose

Por:   •  13/7/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.742 Palavras (19 Páginas)  •  595 Visualizações

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CETEAC – CURSOS TÉCNICOS LTDA

Charlene Reis

Daniela Junqueira

Iana Santana

Edryel Braga

Jayanne Melo

Kelle Anny Oliveira

Orlando Menezes

ENDOMETRIOSE

Rio Branco

2015

Charlene Reis

Daniela Junqueira

Iana Santana

Edryel Braga

Jayanne Melo

Kelle Anny Oliveira

Orlando Menezes

ENDOMETRIOSE

[pic 1]

Rio Branco

2015

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        4

ENDOMETRIOSE, O QUE É?        5

EPIDEMIOLOGIA        5

SINTOMATOLOGIA        6

ETIOPATOGENIA        7

FATORES DE RISCO        8

DIAGNÓSTICO        9

CLASSIFICAÇÃO        11

TRATAMENTO        11

ENDOMETRIOSE E ESTERILIDADE        13

ENDOMETRIOSE E CANCRO        13

FOLICULOGÊNESE        14

REAÇÃO INFLAMATÓRIA        14

FUNÇÃO ESPERMÁTICA        14

TRATAMENTO DA ENDOMETRIOSE ASSOCIADA À INFERTIBILIDADE        14

TÉCNICAS DE REPRODUÇÃO ASSISTIDA E FERTILIZAÇÃO IN VITRO (FIV)        15

ENDOMETRIOSE, UMA DOENÇA DA MULHER MODERNA        16

ACESSO A REPRODUÇÃO ASSISTIDA ATRAVÉS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS        16

CONCLUSÃO        18

REFERÊNCIAS        19


INTRODUÇÃO

Conceitua-se endometriose como sendo doença não neoplásica, na qual o tecido endometrial ativo, com glândulas e estroma, é encontrado fora do útero, ou seja, fora do seu sítio habitual, que é a cavidade uterina (PIATO, 2002, p. 179).

Embora a endometriose tenha sido descrita há mais de um século atrás, a patologia continua a ser uma das enfermidades polêmicas e não completamente elucidada que afeta as mulheres (KISTNER, 1989, p. 420).

O local mais comum dos implantes é a cavidade peritoneal, mas lesões têm sido ocasionalmente encontradas na cavidade pleural, fígado, rim, músculos glúteos e bexiga. A localização anatômica e a resposta inflamatória a essas lesões parecem ser responsáveis pelos sinais e sintomas associados ao binômio endometriose / infertilidade (KONDO, 2009, p. 35).

Atualmente a mulher assumiu uma dupla jornada de trabalho, ficando assim muitas vezes exposta a uma má alimentação e estresse, condições essas que podem favorecer a uma diminuição do sistema imune deixando-a susceptível ao aparecimento de novas doenças. A nova rotina das mulheres também leva ao adiamento da reprodução, expondo-a a um maior número de ciclos menstruais, o que pode contribuir para o surgimento da endometriose.

As condições de endometriose associada à infertilidade apresentam um caráter socioeconômico importante, visto que se houver a necessidade de um tratamento para a infertilidade, o mesmo é de valor alto, sendo de difícil acesso no Sistema Único de Saúde (SUS).

O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma revisão da literatura referente aos aspectos gerais da endometriose e sua relação com a infertilidade feminina, assim como a perspectiva da bioética referente ao acesso de pacientes ao tratamento da infertilidade por técnicas de reprodução assistida (RA).

Os dados referentes à etiologia da doença, aos números de pacientes afetados e a relação entre a endometriose e infertilidade, são bastante conflitantes e devido a esses fatos compreender as principais características da patologia se faz necessário.

Esta revisão bibliográfica tem caráter exploratório e foi realizada através de pesquisa bibliográfica em livros técnico-científicos e artigos científicos encontrados em bases de dados eletrônicas como Scielo, Bireme e Google acadêmico utilizando as seguintes palavras-chave: endometriose, infertilidade, bioética e reprodução assistida.

ENDOMETRIOSE, O QUE É?

Doença progressiva que se define pela presença de tecido endometrial, estroma ou glândulas, fora da cavidade uterina e do miométrio. É uma entidade reconhecida desde o século XVII, tendo sido descrita detalhadamente pela primeira vez por Von Rokitansky em 1860, embora a visão moderna só tenha tido início com Sampson, em 1927.

Atualmente, existem ainda lacunas importantes no que diz respeito ao conhecimento desta patologia. Embora, nos últimos anos, o interesse tenha vindo a aumentar, nomeadamente pelo crescente uso da laparoscopia que veio revelar outra realidade acerca da prevalência da endometriose.

Embora o diagnóstico definitivo seja anátomo-patológico, a associação  de dados clínicos, laboratoriais e imagiológicos permite, muito frequentemente, obviar a intervenção cirúrgica.

EPIDEMIOLOGIA

A endometriose surge essencialmente em mulheres de idade reprodutora, podendo surgir também em mulheres pós-menopáusicas, essencialmente se sob THS – Terapêutica Hormonal de Substituição.

A prevalência total, incluindo mulheres sintomáticas e assintomáticas, situa-se entre os 5 – 10%. A prevalência em mulheres em que é investigada dor pélvica ou esterilidade vai de 20 – 90%. Em doentes assintomáticos foi detectada endometriose quando da realização da laqueação tubar em 3 – 43% dos casos. A discrepância entre estas duas ultimas situações prende-se, provavelmente, com o simples fato de que em doentes assintomáticos não se procuram nem valorizam pequenas lesões sugestivas de endometriose.

A endometriose tem sido observada em mulheres com idade entre 12 e 80 anos, sendo a idade média de diagnóstico em torno de 28 anos. A exposição aos hormônios ovarianos parece ser essencial para o desenvolvimento desta condição (KONDO, 2002, p. 34).

Hesla e Rock (1997) afirmaram que a prevalência da endometriose situa-se entre 2% e 5% da população feminina em idade reprodutiva. Para Wes (1990) e Candiani (1991) a prevalência varia entre 5% e 10% (PIATO, 2002, p. 180). No Brasil acredita-se que hoje cerca de sete milhões de mulheres sejam afetadas pela endometriose (NAVARRO, 2006).

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