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Epidemiologia

Por:   •  22/4/2015  •  Resenha  •  1.095 Palavras (5 Páginas)  •  426 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUEA SOROCABA

ENFERMAGEM

PROCESSO DE CUIDAR I

ETAPA I

BEATRIZ DE OLIVEIRA QUEIROZ            RA: 8412119549

HAZELELPONI COSTA DE OLIVEIRA      RA: 8407146048

JESSICA SIMÕES LOPES                             RA: 8489127449

LAÍS APARECIDA RODRIGUES                  RA: 8066826122

         Segundo SANTOS nos séculos passados, a higiene das mãos era considerada uma medida de higiene pessoal. O conceito de higienizar as mãos com agentes antissépticos surgiu no começo do século XIX.

                Em 1846, Ignaz Semmelweis observou que mulher cujo bebes nascidas pelas mãos de estudante e de médicos da primeira clinica do hospital Geral de Viena, apresentava taxas de mortalidades mais altas que daquelas cujos bebes vinham a luz de mãos de parteiras. Ele notou ainda que os médicos iam diretamente da sala de autopsia para a de obstetrícia sem lavar as mãos, assim, foi formulada a hipótese de que partículas cadavéricas eram transmitidas da sala de autopsia para a ala de obstetrícia através das mãos dos estudantes e médicos. Em 1847 foi introduzida à lavagem das mãos com agua clorada, tal medida que reduziu a taxa de mortalidade materna na primeira clinica que permanece baixa por vários anos.

                Essa intervenção representa a primeira evidencia de que a lavagem das mãos com agentes antissépticos pode reduzir a transmissão de agentes infecciosos através das mãos. E demonstrando a importância adquirida pela higienização das mãos, em 1961, o serviço de saúde publica dos Estados Unidos produziu um filme de treinamento sobre as técnicas de lavagem das mãos para os profissionais da área da saúde. E a partir de 1951, o centro de controle e prevenção de doenças (CDC), publicou guias impressos sobre a pratica da lavagem das mãos. Esses guias recomendavam a lavagem das mãos com sabão não antisséptico entre a maioria dos contatos com pacientes e lavagem das mãos com sabão antisséptico antes e após a realização de procedimentos invasivos ou ao prestar assistência a pacientes de alto risco.

                Já em 1995, as guia publicadas deram ênfase a produtos a base de álcool para fricção manual tanto em situações clinica com em procedimentos invasivos. Em 2009, a organização mundial de saúde (OMS) lançou a campanha “Save livres: clean york hand” ( Salve vidas : lave suas mãos), que tem como objetivo reforçar a pratica da higiene das mãos entre os profissionais da área da saúde.

As mãos é a principal via de transmissão de organismo, pois a pele é o reservatório de diversos microorganismo, por meio de contato direto ou indireto, com objetos e superfícies contaminadas que podem ser transferir de uma superfície para outra.

        Técnicas de higiene das mãos é um termo amplo que contempla três situações:

  • Higiene simples das mãos com agua e sabão comum;
  • Antisséptico das mãos com agua e degermante com germicida;
  • Antissepsia das mãos com preparação alcoólica.

         Protocolo da ANVISA regulamenta a técnica e a duração do procedimento varia entre 40 a 60 segundos.

Segundo FERNANDES para que ocorra o processo de infecção precisa estar presentes fatores:

  • Microorganismo precisa ser patogênico;
  • A quantidade inoculada precisa ser suficiente;
  • Microorganismo precisar ter virulência;
  • O paciente precisa estar suscetível;
  • Microorganismo precisa ter acesso ao tecido, uma porta de entrada;

        Algumas doenças podem ser causada  devido o fato de não realizar o ato higienizar as mãos, são elas: Hepatite A, Gastroenterites, Rotavirus, Salmonella, Escabiose, Bronquiolite, Gripe, Varicela, Conjuntivite, Candidíase.

Apesar da higiene das mãos ser uma técnica existente há mais de 160 anos, a adesão dos profissionais da saúde e essa pratica ainda é insatisfeita, variando entre 5 e 81%. Dentre as interversões utilizadas para melhorar a adesão há higiene das mãos, as que obtêm melhores resultados são aquelas diversificada a aplicadas em longo prazo tais como avaliação da adesão e retorno do desempenho aos profissionais, disponibilização de preparação dos alcoólicos nos setores, aulas e sinalização. Ressalta-se também a importância da higiene das mãos como a medida mais importante para reduzir as infecções relacionadas a área da saúde. Mesmo com a constatação do valor da higienização das mãos na prevenção da transmissão de doenças, profissionais de saúde, independentemente de sua posição, continuam ignorando o valor de um gesto tão simples e não compreendem os mecanismos básicos da dinâmica de transmissão das doenças infecciosas, um ato pequeno, podendo salvar vidas e que é fundamental para o nosso dia a dia.

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