Gerontologia

ETEC Professor Armando Bayeux da Silva

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Trabalho: Anatomia e Fisiologia do Envelhecimento

Matéria: Gerontologia e Geriatria

Docente: Prof. Mila Beatriz M. Ratky

Discentes:

Aline Gramasco Veloso

Ana Paula Altarugio

Bruna Paixão

Daiane Prado

Elisabete

Milena Reche

Selma Zampim

Silmara Araujo

Vitoria Rodrigues

Rio Claro, 23 de Setembro de 2015.

Anatomia e Fisiologia do Envelhecimento ligada ao desenvolvimento sexual

O envelhecer é um processo natural, que traz consigo marcas das mudanças físicas, psicológicas e sociais, que com passar do tempo, pode notar-se como elas afetam a rotina diária.

O envelhecimento muda as características físicas das pessoas, como pele, cabelo, unhas e dentes, postura e disposição, além de modificar o funcionamento do organismo, como o funcionamento do metabolismo, intestino, circulação, respiração, entre outras.

“Fala-se corretamente do envelhecimento como se tratando de um estado tedencionamente classificado de “terceira idade” ou ainda “quarta idade”. No entanto, o envelhecimento não é um estado, mas sim um processo de degradação progressiva e diferencial. Ele afeta todos os seres vivos e o seu termo natural é a morte do organismo, É assim, impossóvel datar o seu começo, porque de acordo com o nível no qual ele se situa (biológico, psicológico ou sociológico, a sua velocidade e gravidade variam de individuo para individuo. Assim, podemos dizer que os indivíduos envelhecem de formas muito diversas e, a este respeito podemos falar de idade biológica, de idade social e de idade psicológica, que podem ser muito diferentes da idade cronológica” ( FONTAINE, 2000)

Este processo está dividido em diferentes fases como crescimento, maturação, reprodução e senescência, seguida de morte.

Durante o crescimento e maturação natural temos o desenvolvimento de todo os órgãos e sentidos, com suas funções em alto desempenho, pele firme e hidratada, alta produção de colágeno, elastina e queratina, postura em desenvolvimento aliado a sincondrose e ossificação continuada, cérebro em alto desempenho de sinapses e funcionamento ótimo dos neurotransmissores, assim tornando os sentidos aguçados, coração em equilíbrio com a pressão, em atuação direta com os vasos e o transporte de gases, órgãos anexos atuando em conjunto com intestino e estômago facilitando á digestão, bexiga, reto e esfíncter em sintonia.

Com todos estes sistemas em homeostase, o corpo se torna funcional o suficiente para evoluir a fase de reprodução.

Nesta fase acontece a maturação dos órgãos sexuais masculinos e femininos, desenvolvimento de pelos e menstruação feminina, alta produção de hormônios, excitação e euforia, sinais claros da juventude.

Durante este processo, a produção de hormônios deve ser equilibrada, preparando o corpo para uma possível geração continuada. Dentre estes aspectos devemos levar em consideração o desejo, a excitação e o orgasmo, itens fundamentais para o sucesso da fase reprodutiva.

A primeira fase é a do desejo. Seu funcionamento se diferencia do homem para a mulher. O Desejo é por definição a vontade consciente ou inconsciente de algo. No homem as mensagens neurofisiológicas buscam sempre a imagem do sexo, em uma região cerebral denominada de Claustro e necessita de estímulos visuais para manter-se ativa. Já nas mulheres ocorre da mesma maneira e na mesma região, porém o olfato e o tato são os principais responsáveis pelo desejo sexual.

A excitação é a forma responsiva do desejo sexual, passando a funcionar fisicamente aos estímulos. Nos homens é marcada pela ereção, aliada a congestão vascular e o aumento involuntário da contração das fibras musculares penianas. Além da resposta genital, o corpo masculino muda a coloração de pele, ficando avermelhada (rubor), ocorrendo também o aumento dos mamilos e da frequência cardíaca e respiratória, além da contração de reto e bexiga.

Nas mulheres a excitação é marcada pelo aumento da secreção lubrificante e também ocorre à congestão vascular e o aumento involuntário da contração das fibras musculares vaginais, além do aumento dos mamilos, ereção de pelos e contração de bexiga e reto.

O último item, o orgasmo é a forma responsiva da excitação, quando as produções hormonais chegam ao seu ápice.

O orgasmo masculino é marcado pela liberação do líquido seminal junto á contrações musculares rítmicas. Quando chega a este processo, o homem precisa esperar por um período denominado de Período Refratário, que pode nos jovens durar segundos e nos mais velhos de horas á dias.

Já nas mulheres, ocorre a vasoconstrição do clitóris, pequenos e grandes lábios e a parte inferior da vagina, denominada de Plataforma Orgásmica. Geralmente acontece uma contração muscular prolongada e espástica, que dura alguns segundos até ocorrer a real descarga orgásmica.

Também ocorrem após a descarga orgásmica, contrações musculares rítmicas, que duram uns 8 segundos e geralmente acontecem de 10 á 12 vezes. A estimulação feminina pode ocorrer logo em seguida ou ela pode ter mais de um orgasmo e tal característica não é encontrada no homem.