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História da Enfermagem

Por:   •  16/4/2016  •  Resenha  •  756 Palavras (4 Páginas)  •  380 Visualizações

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal de Alfenas . Unifal-MG

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A ciência, a arte e o ensino do cuidar: O legado do ontem e a realidade do hoje

POSSO, Maria B. S. A ciência, a arte e o ensino do cuidar: O legado do ontem e a realidade do hoje. Perdizes, 2002. p. 9-12

Maria Belén Salazar Posso é Enfermeira Doutora pela EEUSP, Coordenadora do Curso de Enfermagem da FMABC, Coordenadora Pedagógica do Curso de Enfermagem da FCS da Universidade do Vale do Paraíba e Professora das disciplinas de História da Enfermagem e Fundamentos de Enfermagem nessa IES.

A Enfermagem além de ser a arte de cuidar, é também ciência por conta dos conhecimentos científicos aplicados. No entanto, ainda hoje é preciso reforçar e evidenciar o valor desta profissão.

Com seu papel social, além de assistir o indivíduo enfermo, a Enfermagem tem também como centro a família e a comunidade, auxiliando-os durante suas dificuldades. É importante destacar que, ao contrário do que a maioria pensa, o foco do cuidado é tudo aquilo que auxilia no viver e não a doença.

Cuidar é mais que algo vindo apenas do cuidador, é uma relação entre ele e aquele que receberá o cuidado, sempre em equilíbrio e respeito, buscando suprir as necessidades do indivíduo.

O cuidar existe desde o princípio quando era uma forma de sobrevivência. Prova disso são os papiros médicos egípcios, datados de antes de Cristo, repletos de informações sobre as práticas de saúde vigentes naquele período.

O papiro Ebers contém  inúmeros textos com  receitas orientando  sobre as práticas devidas frente as mais diversas doenças. Já no papiro de Leide o enfoque é

mais religioso, porém sempre tentando agregar os conhecimentos científicos no processo.

O papiro Smith possui uma peculiaridade interessante, além dos tratamentos, também fala sobre cirurgia. A crença naquela época impedia que os corpos fossem dissecados e mesmo assim houve grande progresso.

Os egípcios tinham uma grande aptidão no cuidar após a morte, que pode ser observado nas ataduras das múmias e no seu embalsamento. Eles consideravam já naquela época o ato de respirar como o mais importante para manter a vida.

Hospitais e enfermeiros não são citados nos registros encontrados sobre o Egito Antigo. No entanto, as leis egípcias recomendavam a hospitalidade e os templos deveriam ter um espaço para que os futuros médicos pudessem praticar. Nesse período as práticas de saúde tendiam principalmente para o lado do misticismo.

Os documentos indianos são de extrema importância também, destacando-se

a  descrição  da  equipe  do  cuidar,  composta  por  médico,  enfermeira, fármaco  e paciente, cada qual com seu papel. Sendo o dever da enfermeira, conhecer o modo de preparo e as diferentes combinações dos remédios, ser habilidosa e dedicar-se ao paciente. Outro destaque era a higiene em cirurgias e o uso de roupas brancas.

Na China, a contribuição as práticas de saúde foram a utilização de chás medicinais, banhos e massagens. No Japão além das águas termais, o que tinha evidência era a eutanásia como forma de atenuação do sofrimento. Além disso, as leis  mosaicas  contribuíram  muito  para  a  saúde  em  geral  com  suas  normas higiênicas.

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