INSUFICIÊNCIA RENAL CRONICA – QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO E TRANSPLANTADO

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

PRÓ-REITORIA ACADEMICA

CURSO DE ENFERMAGEM

LETICIA DA SILVA DUARTE

INSUFICIENCIA RENAL CRONICA – QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE EM TRATAMENTO HEMODIALITICO E TRANSPLANTADO

Niterói

2018

LETICIA DA SILVA DUARTE

INSUFICIENCIA RENAL CRONICA – QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE EM TRATAMENTO HEMODIALITICO E TRANSPLANTADO

Projeto apresentado a disciplina de Trabalho de conclusão de Curso I do curso de Enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira – Universo, como parte dos requisitos para conclusão do curso.

Orientador: Me. Raphael Oliveira

Niterói

2018

SÚMARIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................ 2 - 5

1. OBJETIVO GERAL ..................................................................... 5

1. Objetivo especifico .............................................................. 5

1. METODOLOGIA .......................................................................... 5 - 6

1. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ............................................ 6

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RESUMO

Insuficiência renal crônica, conhecida como doença dos rins, é a perda lenta e progressiva que se torna irreversível causando distúrbios nas funções renais. O diagnóstico da insuficiência renal crônica é confirmado na elevação dos níveis de creatinina e ureia, pois muitas das vezes são assintomáticos nas primeiras fases. É uma doença de total importância, pois não tratada evolui para estágios graves acometendo a morte. O objetivo do trabalho será apresentar o perfil epidemiológico do paciente com insuficiência renal crônica, buscando observar a qualidade de vida do paciente em tratamento hemodialitico e transplantado, analisando os fenômenos psicológicos e pessoais que afetam a vida do paciente. Analisaremos como se procede o papel do profissional de enfermagem diante de um diagnóstico da insuficiência renal crônica. 

Palavra Chave: Insuficiência Renal, Hemodiálise, Transplante Renal, Qualidade de Vida.

ABSTRACT

Chronic kidney failure, known as kidney disease, is the slow and progressive loss that becomes irreversible causing disorders in kidney functions. The diagnosis of chronic renal failure is confirmed in elevated levels of creatinine and urea, since they are often asymptomatic in the first phases. It is a disease of total importance, because untreated it evolves to grave stages happening to the death. The objective of this study is to present the epidemiological profile of the patient with chronic renal failure, seeking to observe the patient's quality of life in hemodialysis and transplanted treatment, analyzing the psychological and personal phenomena that affect the patient's life. We will analyze how the nursing professional's role proceeds in the diagnosis of chronic renal failure.

Key Words: Renal Insufficiency, Hemodialysis, Renal Transplantation, Quality of Life.

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho foi realizado por meio de uma vivência presenciada em um ambiente hospitalar, de um paciente em tratamento por hemodiálise buscando uma melhor recuperação para si mesmo. Foi essa experiência que me fez querer aprofundar-se mais a respeito da vida e saúde de uma pessoa que adquiri esta patologia apresentada. O presente trabalho serve para obtermos conhecimentos e discernimentos para tais tipos de tratamentos e atribuições ao longo período de prazo da vida do doente, para que haja uma concordância relativa em busca da qualidade de vida, juntamente com seus familiares.

Insuficiência renal crônica, conhecida como doença dos rins, que acomete progressivamente, fazendo com que haja perda da função e sendo assim irreversível em tratamentos. O paciente com a insuficiência renal crônica, é levado a conviver progressivamente com esta doença sendo incurável, mas é conduzido a uma serie de tratamentos dolorosos que o ajudam a ter um período eficaz para prolongar a sua vida. Em conteúdos pesquisados, vimos que por ser um tratamento longe e exaustivo, muitos pacientes acabam entrando em depressão pois não veem uma melhora ou deixam de acreditar no tratamento e começam a imaginar e ter pensamentos pessimistas (Acta Paul Enferm, 2008).

O equilíbrio renal é fundamental, pois há o controle da pressão arterial e para a regulação da concentração de cálcio e fósforo no sangue, que ajudam a contribuir para a saúde dos ossos, tendo um desiquilíbrio neste meio poderá evoluir a uma anemia. A doença renal crônica está vinculada a duas doenças que atinge uma porcentagem amplificada na população: Hipertensão arterial e Diabetes Mellitus. A nefropatia diabética são níveis de glicose no sangue que danificam os vasos sanguíneos que passam pelos rins, levando a dificuldade de excreção de resíduos e excesso de liquido do corpo. A glicose no sangue causa endurecimento e estreitamento nos vasos sanguíneos, fazendo com que haja o comprometimento da eficácia e danifique a filtração, afetando o equilíbrio de metabolitos do organismo. A hipertensão arterial é um grande problema no mundo da saúde por se torna uma doença silenciosa e de difícil diagnostico.

Aproximadamente 12 milhões de brasileiros tem um relação com a IRC e 52 milhões correm o risco por serem idosos, obesos, diabéticos, hipertensos ou alguma hereditariedade. Segundo dados da Sociedade Brasileira de nefrologia, a IRC afeta um em cada dez adultos, mas uma porcentagem da população não sabem que possuem a doença, e que poderia ser evitada (Doença renal crônica, SONESP). A falta de informação em meia a população tem elevado um agravo altíssimo em relação a doença, pois muitos não procuram ajuda e quando percebem já estão sendo submetidos a transplantes renais ou até mesmo uma dialise. Dados da sociedade brasileira de nefrologia indicam que 100 mil pessoas fazem dialise no brasil. Atualmente, existem 750 unidades cadastradas no pais, sendo 35 na cidade de SP.