Introdução Câncer de Estomago
Por: Amanda700 • 28/11/2019 • Trabalho acadêmico • 423 Palavras (2 Páginas) • 624 Visualizações
Diagnóstico:
O principal exame para diagnosticar tumores no estômago é a endoscopia digestiva alta, um procedimento que permite examinar o interior do esôfago, estômago e duodeno. Se for necessário, durante o próprio exame é colhido material para biópsia e análise anatomopatológica, a fim de confirmar ou não o diagnóstico.
Caso o câncer seja confirmado, seu médico provavelmente solicitará exames adicionais para fazer o estadiamento, isto é, avaliar o estágio da doença, levando em consideração o tamanho do tumor, a localização das lesões e eventual disseminação para outras partes do corpo (metástase). Além de ressonância magnética e tomografia, outros exames de imagem podem ser realizados, como a ecoendoscopia e a laparoscopia. Para casos selecionados, o médico poderá indicar o PET CT, um exame de imagem que permite ver com precisão a forma física e a atividade metabólica do tumor.
Tratamento:
Os cânceres de estômago podem ser classificados em quatro estágios (estádios):
Estádio I: tumor confinado ao estômago, com invasão superficial da parede do órgão.
Estádio II: tumor que invade a camada muscular, podendo comprometer até seis linfonodos (gânglios linfáticos) próximos ao estômago.
Estádio III: tumor que infiltra até a parte serosa do estômago, podendo comprometer de sete a quinze linfonodos próximos ao órgão.
Estádio IV: comprometimento de mais de quinze linfonodos e órgãos vizinhos, como esôfago, duodeno, pâncreas e baço, ou distantes, como pulmão, fígado e ossos.
O tratamento varia de acordo com o estágio da doença. As abordagens indicadas para os tumores gástricos de maior incidência são:
• Estádio I
Nessa fase, a doença é altamente curável por meio de cirurgia para retirada parcial (gastrectomia subtotal) ou completa do órgão (gastrectomia total). Neste último caso, pode ser necessário remover também partes do esôfago e do intestino e, ocasionalmente, o baço. Quando é feita a gastrectomia total, o cirurgião reconstrói o trânsito digestivo, criando uma estrutura para substituir o estômago e ligar o esôfago ao intestino delgado. A cirurgia endoscópica é uma alternativa indicada apenas quando o tumor não invadiu mais profundamente a parede gástrica.
• Estádios II e III
Nesses casos, o tratamento é multidisciplinar e, além da cirurgia, pode envolver quimioterapia, com ou sem radioterapia.
- Cirurgia
A intervenção mais comum nesses estágios é a retirada de todo o estômago ou parte dele (gastrectomia total ou subtotal), com remoção do tumor, dos linfonodos e das estruturas vizinhas comprometidas.
- Quimioterapia
No caso de lesões que ultrapassaram a camada muscular e chegaram até a serosa do estômago ou comprometeram os linfonodos, a quimioterapia após a realização da cirurgia (quimioterapia adjuvante) pode reduzir o risco de recidiva (risco de nova ocorrência do câncer). A duração do tratamento varia de 18 a 24 meses.
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