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Por:   •  8/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.031 Palavras (5 Páginas)  •  346 Visualizações

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 O trabalhador da saúde portador do HIV: lições para biossegurança e ética.

Autor: M. A. Campos

Revista: Ass. Med. Brasil 1999, 45 (2): 163-8

Resumo

 Nosso artigo foi desenvolvido utilizando como base o caso de um dentista americano chamado David Acer, que contaminou seis de seus pacientes com o vírus HIV, na década de 90.

Com esse episódio surgiu uma grande preocupação relacionada aos trabalhadores da saúde HIV+ mas enfatiza a preocupação com inclusão de normas de proteção contra esse e outros patógenos contagiosos como hepatites e tuberculose.

Após analise de vários estudos realizados, foram encontrados argumentos demonstrando a inexistência de motivos para o impedimento compulsório do trabalho de trabalhadores da saúde portadores do vírus, mas, a necessidade de um comportamento responsável por parte do infectado.

Objetivo/Problemática/Introdução

 O objetivo deste artigo é fornecer aos trabalhadores de saúde portadores de agentes veiculáveis por sangue, como HIV, hepatite e tuberculose informações para realizarem suas atividades de maneira segura, protegendo e preservando assim o paciente e auxiliando os responsáveis por controle de infecções hospitalares para lidar com essa situação.

De acordo com levantamentos concluiu-se que o risco de contaminação de pacientes atendidos por trabalhadores da saúde HIV+ é calculado entre 1:40.000, ou seja muito baixo. E o caso utilizado como ponto inicial para desenvolvimento do artigo (do dentista que contaminou seis pacientes), logo o CDC (Centro de controle e prevenção de doenças), revelou que estudos realizados comparando as cadeias de nucleotídeos comprovaram que o vírus encontrado nos pacientes era o mesmo do dentista, mas, não se sabe como as infecções aconteceram, há uma hipótese não confirmada de que tenha sido proposital.

 Dentro as facetas de impactos trazidas pela epidemia de infecção do vírus HIV aos trabalhadores da saúde sobressaem-se as questões sobre biossegurança. E, apesar do contexto enfatizar mais os riscos que pacientes correm ao serem atendidos por trabalhadores da saúde HIV+, também é citado, e vale ressaltar a exposição que os trabalhadores da saúde estão expostos a atenderem pacientes infectados.

Material e Método

 Para realização deste artigo, o autor M.A. Campos baseou-se em dados de pesquisas realizadas no Centro de Controle e prevenção de doenças (CDC), além de dados epidemiológicos hospitalares e artigos realizados por nove pesquisadores no decorrer da década de 90 que abordam estimativas de risco de infecção utilizando pacientes de trabalhadores da saúde HIV+.

Resultado da pesquisa

 O resultado da pesquisa realizada indica os seguintes fatores: segundo o levantamento de Gerberding a probabilidade de morte por infecção do vírus HIV e HBV adquiridos através de profissionais da saúde é 2,4 a 24 para cada 1 milhão. Dados do Centro de controle e prevenção de doenças (CDC) indica que o risco calculado é de 1: 40.000.

Conclusão do autor do artigo

 A conclusão que chegaram os pesquisadores e também o idealizador do artigo M.A. Campos é que a probabilidade de contaminação de pacientes por trabalhadores da saúde HIV+ é muito baixa, ainda menor que o paciente infectar algum profissional da saúde.

 Mas, o autor nos leva a reflexão de outros pontos importantes: se for necessário testar profissionais da saúde, quais critérios serão usados? Onde agir? Existe a real necessidade do trabalhador da saúde HIV+ dizer ao paciente sua condição de saúde?

 Esses argumentos indicam que a responsabilidade individual só pode existir em um contexto social dos fatos aceitação.

Análise do grupo (pontos positivos)

  • Gerar reflexão e discussão sobre assunto em questão
  • Abrangência que o autor faz com o assunto principal e outros temas como a biossegurança e ética
  • O fato de o autor direcionar o artigo não só para os profissionais que exercem funções especificas da saúde, como também para seus superiores responsáveis pelo controle de infecções hospitalares.

Análise do grupo (pontos negativos)

  • O artigo não traz os dados de como foram realizadas as pesquisas para chegarem à conclusão de número de mortos por infectados.
  • A didática esta de forma confusa, o autor não descreveu as doenças relacionadas, ele utilizou siglas para identificar as mesmas.
  • O texto cita a relação do assunto com questões de ética e biossegurança, porém, aborda mais valores de ética do que biossegurança.
  • Ainda sobre biossegurança não cita quais as possíveis causas para a infecção dos pacientes, muito menos, de total importância, quais os métodos que devem ser adotados para a prevenção de acidentes (contaminação).
  • Outro ponto negativo é a linguagem utilizada em alguns pontos, como siglas e termos de difícil compreensão para pessoas que não são do ramo da saúde, e até mesmo outros profissionais como os dentistas que não conhecem esses termos utilizados.

Criticas

Apesar de ser um tema que algumas pessoas não tivessem à devida atenção, ou até mesmo conhecimento sobre o assunto o trabalho não chega a ser inovador, pois como cita o próprio autor, já foram feitos estudos relacionados a mesma questão no decorrer da década de 90 e inicio dos anos 2.000.

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