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METODOLOGIA DO TRABALHO ACADEMICO

Por:   •  18/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.383 Palavras (6 Páginas)  •  615 Visualizações

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OBJETIVOS GERAIS

Florence Nightingale foi uma mulher do século XX vivendo na era Vitoriana. Suas ideias sobre a enfermagem, exercício de enfermagem, a posição da mulher e a enfermagem como classe social, ainda que radical para seu tempo, desenvolveram-se no padrão que admitimos hoje.

Três influências na sua juventude sem dúvida despertaram seu interesse para a enfermagem. Primeiro ela não se satisfazia com a vida aristocrática que a limitava à condição de uma dama. Além disso, quando criança, ele foi invulgar o que levava a acreditar que teria aptidão para executar alguma coisa grandiosa na sua vida.

O status de enfermagem naquela época era tão baixo que a reação de seus pais em relação aos seus desejos foi perguntar: “Você está certa de que gostaria de ser uma criada?”. Posteriormente, quando decidiu tornar real suas aspirações, sua irmã teve um ataque histérico e disse que estava moribunda, pois o comportamento da Florence a estava matando.

Todos da família ficaram tão envergonhados, que Naghtingale foi solicitada a não escrever cartas e nem revelar a ninguém o seu treinamento em Kaisersweth, na Alemanha, enquanto ali estivesse.

A resistência da sua família é compreensível quando se toma conhecimento do ambiente dos hospitais do século XIX. Eram asquerosos, malcheirosos e superlotados. As enfermeiras, quase sempre eram mulheres que, perdendo a boa conceituação moral e social, tornaram-se prostitutas ou alcoólatras.

A segunda maior influência sobre Nightingale foi o ter recebido uma educação clássica, em igualdade com a educação da maioria dos homens de sua época. Ela foi educada pessoalmente pelo pai que não tinha filhos do sexo masculino. Sua educação a colocou distante das outras senhoras da época Vitoriana; o papel passivo que a sociedade impunha à mulher da sua classe social, só lhe trazia descontentamento.

Uma terceira influência foram as visitas foram as visitas superficiais a convalescentes, nas quais ela costumava acompanhar sua mãe, como ditava a moda da época. Estas visitas despertaram uma grande vontade em Nightingale para continuar esse trabalho em profundidade. E de fato continuou cuidando da colônia de doentes. Sendo que, em várias ocasiões, cuidava também de parentes e amigos da família. Dessas experiências ela foi levada a acreditar que a enfermagem requer treinamento, pois não bastavam a inteligência e a intuição feminina, como era a convicção da época.

Com o seu relacionamento com Elizabeth Fry, que defendia o tratamento humanitário nas prisões, Nightingale tornou suas aspirações ainda mais construtivas. Através de Fry, Nightingale tomou conhecimento de Kaiserswerth. Seus três meses de treinamento foram rigorosos. Apesar da cidade ter lhe agradado, achou o Hospital carente de melhorias. Havia muita dedicação, porém o Hospital era precário. O saneamento era insuficiente para a sua dimensão, tanto que ela não considerava proveitoso o seu treinamento de enfermagem.

A primeira prova real, e um dos maiores êxitos da filosofia da enfermagem de Nightingale, foi a reforma do Hospital Militar, durante a Guerra da Criméia de 1854 a 1856. No Hospital de Scutari, a superlotação chegava ao ponto de se manter pacientes no chão, ainda com uniformes ensanguentados. O equipamento para o banho, a água corrente, cutelaria e serviço de lavanderia era quase inexistente. O fato de que 3000 homens doentes e feridos se amontoavam em uma instituição de 1700 leitos, frustraria qualquer supervisor desenvolvido.

A organização que Nightingale implantou naquele Hospital, incluindo procedimentos relacionados à nutrição, saneamento e aquisição de equipamentos, reduziu de 42% para 2% a taxa de mortalidade no espaço de seis meses.

O conceito de enfermagem de Nightingale abrangia as funções de Assistência Social, de Capelão, de Nutricionista e de Administrador. Também as relações humanas foram importantes na sua concepção de Administradora. Suas enfermeiras eram orientadas no sentido de assistirem apenas os pacientes cujos médicos permitissem essa assistência. Rapidamente, a redução das taxas de mortalidade falou por elas mesmas e convenceu a maioria dos médicos do êxito da Administração de Nightingale. A higiene e a consideração dispensadas aos pacientes como se fossem de uma só família foram de grande prioridade para ela, precisamente como são para as enfermeiras profissionais, atualmente.

Ela montou um quadro de pessoal para a lavanderia com as esposas dos soldados e criou assistência para os seus familiares. Introduziu outros melhoramentos em Scutari: cozinhas, laboratório, aquisição de roupas, suprimento de medicamentos, material de recreação e um programa de reserva de material.

Na história de Florence uma das mulheres que mais influenciou sua jornada foi Elizabeth Fry, que defendia do tratamento humanitário nas prisões.  Através de Fry, Nightingale tomou conhecimento de Kaiserswerth. Seus três meses de treinamento foram rigorosos. Apesar de a cidade ter lhe agradado, achou o hospital carente de melhorias. Havia muita dedicação, porém o hospital era precário. O saneamento era insuficiente para a sua dimensão tanto que ela não considerava proveitoso o seu treinamento de enfermagem.

A primeira prova real, e um dos maiores êxitos da filosofia de enfermagem de Nightingale, foram à reforma do hospital militar, durante a guerra da Criméia de 1854 a 1856. No hospital de Scutari, a superlotação chegava ao ponde de se manter pacientes no chão, ainda com uniformes ensanguentados.

A organização de Nightingale implantou naquele hospital, incluindo procedimentos relacionados à nutrição, saneamento e aquisição de equipamentos, reduziu de 42% para 2% a taxa de mortalidade no espaço de seis meses.

O conceito de enfermagem de Nightingale abrangia as funções de assistente social, de capelão, de nutricionista e de administrador. Também as relações humanas foram importantes na sua concepção de administradoras.

 Embora Nightingale nunca estivesse convicta da teoria dos micro-organismos, seus princípios demonstravam profilaxia, pois recomendava higiene e saneamento.

Na guerra da Criméia utilizou a técnica elementar de isolamento, lavando lenços infectados separadamente, embora não tivesse informação da teoria dos micro-organismos é difícil imaginar hoje como ela justificaria seus princípios de saneamento.

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