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O Termo Térmico

Por:   •  31/5/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.349 Palavras (6 Páginas)  •  577 Visualizações

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Definições que ajudarão a identificar características, fatores relacionados e fatores de risco para a elaboração de diagnósticos de enfermagem em dermatologia

Ferida: é a ruptura da integridade de um tecido, podendo atingir a epiderme, a derme ou alcançar o tecido celular subcutâneo, a fáscia e o tecido muscular. As feridas podem ser divididas em traumáticas, cirúrgicas e ulcerativas crônicas.

Fase de cicatrização: existem alguns fatores que podem influenciar essa fase, como, por exemplo, a idade, o biotipo, condições nutricionais, doenças crônicas, insuficiências vasculares e imunossupressão.

Fase inflamatória: caracterizada pela presença de edema, eritema, dor e calor. Começa com a lesão e dura de 4 a 6 dias.

Fase proliferativa: inicia no estágio inflamatório e termina, aproximadamente, 22 dias depois. Há a epitelização, a neovascularização e a síntese de colágeno. Durante essa fase, os sinais de inflamação diminuem, mas a ferida permanece vermelha e edemaciada.

Fase de maturação: pode durar de 21 dias a 2 anos. Ocorre diminuição da quantidade de fibroblastos, reorganização das fibras de colágeno, diminuição do rubor tecidual e início de uma aparência esbranquiçada, dependendo do metabolismo individual e da patologia de base.

A resolução da ferida ocorre por primeira ou segunda intenção.

No caso da primeira intenção, as bordas são aproximadas por sutura (geralmente resultam em lesões cicatriciais quase imperceptíveis).

Quando a cicatrização acontece por segunda intenção, as bordas não podem ser aproximadas, resultando em uma cicatriz maior.

Classificação segundo o grau de destruição da camada tecidual

Invasão de estruturas do corpo: tecido adiposo, tendões, nervos e estruturas ósseas. Destruição de camadas da pele (derme): localizam as estruturas vasculares, nervosas e órgãos anexos da pele, glândulas sebáceas e sudoríparas e folículos pilosos.

Rompimento da superfície da pele (epiderme): espessura de 0,04 mm nas pálpebras até́ 1,6 mm nas regiões palmo plantares.

Mensuração: poderá́ ser feita utilizando-se uma régua de papel milimetrada estéril.

Altura (vertical): direção linear cefalocaudal (considerar a maior dimensão).

Largura (horizontal): direção linear da esquerda para a direita (considerar a maior dimensão). Profundidade: distância desde as superfícies visíveis até́ o ponto mais profundo no leito da ferida (se a maior profundidade estiver distante das bordas, utilizar uma régua como linha de nível).

Caracterização do leito

Tecido cicatrizado: aquele completamente recoberto com epitélio.

Tecido epitelial: róseo ou brilhante, que se desenvolve a partir das bordas, ou como “ilhas” na superfície da lesão (feridas superficiais).

Tecido de granulação: tecido de coloração rósea ou vermelha, aparência brilhante, úmida e granulosa (a cicatrização inicia-se com tecido de granulação róseo-pálido até́ tornar-se vermelho-vivo).

Tecido de hipergranulação: proliferação excessiva de células de granulação.

Tecido de neovascularização: formação de novos vasos sanguíneos na granulação.

Tecido desvitalizado: os tecidos sem vida ou desvitalizados devem ser removidos. São eles:

Esfacelo: tecido de coloração amarela ou branca que adere ao leito da ferida e apresenta-se como cordões ou crostas grossas, podendo, ainda, ser mucinoso

Necrótico (escara): de coloração preta, marrom ou castanha, adere firme- mente ao leito ou às bordas da ferida

Borda da lesão: descrita como regular e irregular, pode estar elevada, aderida e descolada. Sinais de infecção: eritema, calor, edema, dor e endurecimento.

Exsudato: secreção serosa resultante de processo inflamatório. A quantidade pode ser relatada em cruzes: ausente: (0); pequena: (+); moderada: (++); intensa: (+++). Pode não apresentar odor, ou ter um odor desagradável, adocicado ou pútrido. É classificado nos seguintes tipos:

seroso: drenagem clara, de plasma aquoso

sanguinolento: cor de sangue vivo

serossanguinolento: plasma com hemácias

purulento: drenagem espessa, com leucócitos e organismos vivos ou mortos, de cor amarela, verde ou marrom.

Outras características definidoras que poderão ajudar na elaboração de diagnósticos de enfermagem em dermatologia

Abscesso: tamanho variável, conteúdo piogênico; superficialmente, apresenta calor, rubor e dor.

Acromia: coloração inteiramente branca, ausência de melanina na pele.

Afta: pequena ulceração em mucosa.

Atrofia: diminuição da espessura da pele.

Bolha: lesão elevada, conteúdo aquoso, diâmetro maior do que 1 cm.

Bolha hemorrágica: lesão elevada, conteúdo sanguinolento, diâmetro maior do que 1 cm.

Bolha purulenta: lesão elevada, conteúdo piogênico, diâmetro maior do que 1 cm.

Calo: hiperqueratose devido a irritação ou pressão mecânica.

Celulite: inflamação da derme ou do tecido celular subcutâneo.

Ceratose seborreica ou senil: lesões maculopapulares acastanhadas a negras, no pescoço, no tórax e nas costas.

Cianose: coloração que varia do azulado ao violáceo; desaparece por dígito- pressão; apresenta diminuição da temperatura.

Cicatriz: lesão de aspecto variável, resultante da reparação da pele.

Cisto: lesão elevada ou não, com conteúdo liquido ou substancia semi sólida.

Crosta: ressecamento de diversos tipos de secreções em áreas com perdas de tecido.

Edema: aumento da quantidade de líquido no espaço entre as células.

Enantema: eritema em mucosa.

Equimose: coloração variável entre o vermelho e o violeta, com diâmetro superior a 1 cm.

Eritema: coloração que varia do rosado ao vermelho-vivo; desaparece por dígito-pressão.

Eritrodermia: eritema generalizado, persistente e crônico, com descamação.

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