POP - ferida cavitária com miíase
Por: paolavidal • 27/3/2019 • Trabalho acadêmico • 546 Palavras (3 Páginas) • 463 Visualizações
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PSI | Procedimento Operacional Padrão (POP) | Nº do POP* |
Tema: Curativo de ferida cavitária com miíase | Elaborado em:out/2018 |
Local: Sala de curativos |
Responsável: | Revisão em: out/2020 |
Revisado: | Vigência: 2 anos |
- Objetivo: Padronizar a rotina de realização de curativo de ferida cavitária com miíase.
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- Responsável técnico: Enfermeiro; técnico de enfermagem (mediante supervisão do enfermeiro.
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- Material necessário:
- Bandeja não estéril;
- Álcool 70%;
- Álcool glicerinado70%;
- Pacote de curativo simples estéril (ou pinça dente de rato);
- Soro Fisiológico 0,9% (preferencialmente, morno);
- Agulha 40x12;
- Gaze 7,5x 7,5l;
- Bacia inox redonda ou cuba rim não estéril;
- Coberturas e produtos conforme necessidade observada;
- Fita Adesiva ou cobertura adesiva do tipo esparadrapo impermeável;
- Atadura de crepom - tamanhos: 6 cm; 8 cm; 10 cm; 12cm e 15 cm segundo a localização e extensão da lesão;
- EPI (Equipamentos de proteção individual): Gorro, máscara cirúrgica, óculos de proteção, capote e luvas de procedimento;
- Vaselina sólida;
- Saco plástico ou forro impermeável;
- Lixeira para resíduo infectante;
- Biombo.
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- Procedimento:
- Ler a prescrição do paciente e a evolução anterior do curativo;
- Realizar higienização das mãos com água e sabão na técnica preconizada pelo Ministério da Saúde;
- Separar uma bandeja ou cuba rim para realização do procedimento;
- Efetuar desinfecção da bandeja com gaze (ou algodão) embebida em álcool 70%, unidirecional, repetindo o movimento três vezes e aguardando a secagem espontânea;
- Organizar o material para o procedimentona bandeja;
- Conduzir o paciente e acompanhante para a sala de curativos;
- Levar a bandeja até a sala de curativos da unidade e colocá-la em mesa auxiliar;
- Apresentar-se e orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento a ser realizado;
- Promover privacidade do paciente fechando a porta, ou utilizando biombos, se necessário;
- Posicionar o paciente adequadamente;
- Higienizar as mãos com álcool glicerinado;
- Colocar EPI padrão (gorro, óculos, máscara cirúrgica, luvas de procedimento, e capote- em pacientes com precaução de contato);
- Remover o curativo anterior cuidadosamente umedecendo-o com solução fisiológica 0,9% em jatos;
- Realizar a limpeza de pele ao redor da lesão e bordas, utilizando uma gaze úmida em soro fisiológico, com movimento de fricção suave;
- Promover a limpeza da ferida utilizando o jato de Soro Fisiológico 0,9%, preferencialmente pré-aquecido (morno);
- Fazer a avaliação do leito e bordas da ferida (localização, tamanho, profundidade, tipo de tecido, quantidade de exsudato, cor, odor, estado da pele ao redor, quantidade e tamanho das larvas), bem como observar queixa de dor;
- Com o auxílio de uma pinça, fazer a remoçãodas larvas da lesão;
- Aplicar vaselina sólida em toda lesão;
- Fazer a oclusão da lesão com gaze seca;
- Fechar o curativo com cobertura adesiva do tipo esparadrapo impermeável ou atadura de crepom e fixar com fita adesiva;
- Repetir o procedimento após 24horas, até que não haja mais presença de larvas;
- Direcionar o paciente e acompanhante até a enfermaria;
- Desprezar o material utilizado nos locais apropriados;
- Realizar higienização das mãos com água e sabão na técnica preconizada pelo Ministério da Saúde;
- Realizar as anotações necessárias, assinando e carimbando o relato no prontuário do paciente.
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- Avaliação:
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- Referências:
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Área Técnica de Dermatologia Sanitária. Dermatologia na Atenção Básica de Saúde / Cadernos de Atenção Básica Nº 9 / Série A - Normas de Manuais Técnicos; n° 174 BRASÍLIA / DF – 2002. Disponível em: Acesso em 19 de out. de 2018.
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