Parasita
Por: Gleise Ramos Gomes • 28/4/2015 • Artigo • 799 Palavras (4 Páginas) • 271 Visualizações
Strongyloides stercoralis
A infecção por strongyloides stercoralis é helmintíase de distribuição mundial, prevalente em áreas tropicais e subtropicais. Na maioria das vezes assintomática, podendo evoluir para a forma disseminada em pacientes imunocomprometidos. Esse helminto tem a capacidade de completar-se no organismo do hospedeiro. Com isso população parasitária pode aumentar, proporcionando condições para que a parasitose subsista por tempo indeterminado.
Epidemiologia O Brasil, assim como as demais regiões tropicais do globo, é considerado como área de elevada endemicidade. No entanto os dados epidemiológicos dessa infecção em nosso país são escassos e pontuais. A maioria dos estudos envolve crianças ou populações que vivem em situações peculiares, como em creches e escolas, indivíduos hospitalizados ou grupos geograficamente restritos.
Taxonomia Ordem: Rhabdiasoidea Família: Strongyloididae Gênero: Strongyloides Espécies: S. stercoralis S. fülleborni
Morfologia
A fêmea parasita que mede de 1,5 a 10mm de comprimento por 27 a 95 μm de largura fica alojada na mucosa ou submucosa do intestino delgado, reproduz-se por partenogênese e os ovos embrionados eclodem logo após a postura dando origem às larvas rabditóides ou de primeiro estágio que após sofrerem duas mudas, dão origem às larvas filarióides ou de terceiro estágio (longas e afilada), que invadem os tecidos e são a forma infectante.
Ciclo biológico
Patogenia e Imunidade
Na infecção aguda, durante a migração das larvas filarióides pelos pulmões, pode ocorrer uma pneumonite eosinofílica. Quando as fêmeas se alojam na mucosa do intestino delgado, a população parasitária atinge determinado tamanho que se mantém estável por longo período, devido ao ciclo de auto infecção. No início da infecção há um equilíbrio entre o sistema imune do hospedeiro e a população parasitária ao ponto do processo inflamatório e das lesões serem discretas. Mas esse equilíbrio pode ser perdido em favor do parasita , originando assim a hiperinfecção.
Manifestações clínicas Forma aguda: Alguns pacientes podem apresentar papulares pruriginosas, tosse seca e esparsos, broncoespasmo, desconforto respiratório, pneumonite eosinofílica , infiltrados pulmonares, dor abdominal inespecífica, diarréia, náuseas e vômitos. Na maioria das vezes esse estágio da infecção é assintomático. Forma crônica ou Habitual: Pode ocorrer dor abdominal, náuseas, vômitos, meteorismo acentuado e diarreia intermitente. Pode desenvolver síndrome desabsortiva com perda intestinal de proteínas, gorduras e outros elementos. O paciente permanece parasitado por longo período.
lesões sibilos
Manifestações clínicas Hipernifecção e Doença Disseminada: Ocorre migração larvária acentuada, pode parasitismo em íleo e intestino grosso, quadros obstrutivos e hemorragias, hipoalbuminemia, distensão de intestino delgado, edema de mucosa, linfadenomegalia, tosse, síbilos, dispineia, dor torácica, hemoptise, broncopneumonia, abscessos pulmonares, palpitação e fibrilação atrial.
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