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Práticas da Enfermagem Período pós Monástico

Por:   •  26/3/2021  •  Trabalho acadêmico  •  406 Palavras (2 Páginas)  •  1.679 Visualizações

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Dentro do desenvolvimento histórico das práticas de saúde, nós vamos ter um período chamado de “práticas de saúde pós monásticas” que acontece por volta do final do século XIII até o final do século XVI.

Assim como fala no texto, todas as práticas de saúde estão intrínsecas ao tempo e a diversidade social. Então nesse período pós monástico essas práticas focalizadas no contexto renascimento e na Reforma protestante. Essas práticas sofrem bastante influência religiosa.

Ela surge ali na transição ali do mundo medieval para o mundo moderno, em que nesse momento diversos fatores fizeram como que regime feudal entrasse em decadência/declínio, principalmente mudanças voltadas economia. Houve nesse período o surgimento de fortes monarquias nacionais que prejudicou ainda mais o regime feudal.

E foi onde a ciência moderna ela buscou entrelaçar da ciência, teologia e filosofia. E esse avanço trouxe consigo uma objetividade na observação e na experimentação. Ali surgiu novos estudos sobre o corpo humano e doenças, descobertas na anatomia e alguns avanços nas cirugias.

Houve ali também um avanço no número de universidades, porém essas universidades ainda são controladas pelo clérigos, o ensino não era subdividido e os professores eram de poder eclesiástico.

Após um tempo as universidades começam a ser influenciadas por escolas médicas. Por ali surge a exigência de uma formação médica.

O atendimento médico prestado nesse momento era hierarquizado:

- Os ricos e nobres eram tratados por médicos graduados

- Os burgueses e artesões eram tratados por médicos e cirurgiões com formação técnica

- E os pobres eram tratados por curandeiras e barbeiros.

Saindo ali do monastério a prática médica pode então evoluir, porém essas evoluções não chegaram até a enfermagem. Nesse período a enfermagem permanecia nos hospitais religiosos e sofre fortes influencias da reforma protestante e da santa Inquisição.

A reforma protestante contribuiu para libertar os homens coerções do eclesiasticismo, mas não consolidou uma liberdade religiosa. Nesse momento acontece a Santa inquisição em as consideradas “bruxas, hereges e pessoas com crença em satanás” eram queimadas na fogueira, ali as curandeiras que exerciam práticas de saúde também foram vítimas.

Os resultados desses momentos geraram o fechamento de hospitais religiosos, as religiosas que cuidam dos doentes foram expulsas e substituídas por mulheres que não tinham os cuidados devidos com os doentes.

Nessa época as pseudos-enfermeiras tinham um trabalho puramente doméstico, recebiam pouco muito pouco e uma precária alimentação. Essas mulheres eram exploradas e sua profissão era vista como indigna e não atrai as mulheres da sociedade.

A enfermagem nesse cenário sofrem um desprestígio gigantesco

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