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Resenha Sobre o Filme de Florence N.

Por:   •  15/8/2016  •  Resenha  •  615 Palavras (3 Páginas)  •  2.400 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS SAÚDE E TECNOLOGIA – C.C.S.S.T.

Jhonata Gabriel Moura Silva

FLORENCE NIGHTINGALE – A HISTÓRIA DA ENFERMAGEM

Resenha realizada como exigência para obtenção parcial de pontos na disciplina de Ciência, História e Organização da Enfermagem, ministrada pela professora Marcela de Oliveira Feitosa na graduação de Enfermagem.

Imperatriz – MA

Maio/2016

RESENHA CRÍTICA: FILME -  FLORENCE NIGHTINGALE (2008)

FLORENCE Nightingale – A história da enfermagem. Livre. Gênero: drama. Direção: Norman Stone, 2008, Reino Unido, 65 minutos. Elenco: Laura Fraser, Phil Gwilliam, Barbara Marten, Sean McKenzie, Michael Pennington. Fonte: Youtube.

O foco desse trabalho está na avaliação crítica da contribuição de Florence Nightingale para a Enfermagem Moderna, evidenciada através do filme “Florence Nightingale – A história da enfermagem” produzido em 2008 com 65 minutos de duração e sob a direção de Norman Stone.

        O filme tem início com a descrição da paisagem caótica presente na Inglaterra de 1856, que se encontra no fim de uma guerra de dois anos contra a Rússia, onde o principal campo de batalha é a Criméia, região desolada, marcada por mortes e muitas enfermidades. Nesse cenário catastrófico, enfatiza o aparecimento de um milagre, a bênção Deus materializada, um anjo, aquela que salvou mais 10.000 soldados da morte por meio de seus cuidados, a dama que se tornou nacionalmente ‘’famosa e amada’’ por seus feitos altruístas: Florence Nightingale.

Logo no princípio, nota-se que a obra reforça uma característica comum a longas de cunho histórico-bibliográfico; a variação cronológica dos acontecimentos, que é conduzida por flashes de memória da própria Florence e intercala a realidade psicologicamente comprometida da mesma, com suas lembranças, fato esse que enriquece a compreensão das vertentes da vida da personagem, além de tornar o drama ainda mais ‘’cativante’’, ao utilizar a musicalidade em seu enredo.

O filme dá-nos a dimensão de quão honrada e digna foi Florence Nightingale, que mesmo sendo exaltada e reconhecida por suas ações, manteve sua idoneidade, e de contrapartida o constante sofrimento psicológico, por ter uma consciência pura e insaciável.

O diretor Norman Stone aborda o aspecto reflexivo – filosófico da mente de Florence de forma exemplar, situando-nos em todos os contextos que ela vivenciou, como por exemplo, a vontade irreprimível de ser enfermeira, a realidade a qual estava condicionada, a pressão familiar a insensibilidade da sociedade aristocrática na época em relação aos papéis desempenhados por homens e mulheres, onde esposas falavam de seus maridos, seus maridos falavam de política e a ‘’escravidão legal’’: o casamento.

Por fim, a obra revela a obscuridade que encobria a guerra nos olhos da monarca regente, Rainha Victoria, que apenas recebia relatórios otimistas sobre os acontecimentos e desconhecia – aparentemente –  a situação alarmante e precária de seus soldados feridos. O filme também mostra intervenção de Flo que inicia a quebra de paradigmas e se firma como uma mulher integra, um modelo atemporal de indivíduo, isso, ao acusar os generais responsáveis pelas infantarias de serem negligentes, ao afirmar que as honras e medalhas ganhadas por eles eram injustas e incoerentes com o tipo de serviço e assistência prestados e ao oferecer seu trabalho e teorias sobre higienização de ambiente em troca do bem-estar dos feridos em guerra.

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