Saude Mental Ansiedade
Por: karlasantos • 25/9/2019 • Trabalho acadêmico • 3.900 Palavras (16 Páginas) • 284 Visualizações
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TRANSTORNOS ANSIOSOS
Duque de Caxias
2019
Ana Beatriz Valadão
Edlaine Vicente
Juliana Fonseca Brazil
Karla dos Santos Joaquim
Ledson Thiago F. Duarte
Monique Santos de Lima
Tamires Barbosa do Alto
TRANSTORNOS ANSIOSOS
Trabalho elaborado para a disciplina de Saúde Mental, sob a orientação do Prof. Diego Louzada, 6º período.
Duque de Caxias
2019
SUMÁRIO
RESUMO ------------------------------------------------------------------------ 04
INTRODUÇÃO ----------------------------------------------------------------- 05
DESENVOLVIMENTO ------------------------------------------------------- 06
CONCLUSÃO ------------------------------------------------------------------ 17
REFERÊNCIAS --------------------------------------------------------------- 18
Duque de Caxias
2019
RESUMO
O objetivo deste trabalho é descrever sobre transtorno de ansiedade, desde seu contexto epidemiológico até seus diversos tipos de transtornos e tratamentos. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que a prevalência mundial do transtorno de ansiedade (TA) é de 3,6%. No continente americano esse transtorno mental alcança maiores proporções e atinge 5,6% da população, com destaque para o Brasil, onde o TA está presente em 9,3% da população, possuindo o maior número de casos de ansiedade entre todos os países do mundo. Essas estatísticas são reflexos da dinâmica da sociedade moderna, que contribui para o surgimento de transtornos mentais e comportamentais, sobretudo a ansiedade, o estresse e a depressão, que se tornaram doenças muito comuns nos consultórios médicos. Um dos motivos que podem desencadear esses transtornos são os ambientes de trabalhos, como a competitividade no mercado de trabalho, somada ao medo do desemprego, induz as pessoas a se submeterem a condições de trabalho desumanas. Por exemplo, exposição a baixos salários, ambientes insalubres, ruídos e calor excessivo, ao acúmulo de funções, às jornadas de trabalho que excedem a carga horária suportável e ao regime em turnos alternantes; todos esses fatores favorecem o adoecimento dos trabalhadores. A ansiedade é um sentimento de medo vago e desagradável que se manifesta como um desconforto ou tensão decorrente de uma antecipação do perigo, de algo desconhecido, enquanto os TAs compartilham características de medo e ansiedade excessiva, além de perturbações comportamentais. Esses transtornos diferem entre si nos objetos ou situações que induzem ao medo, à ansiedade ou ao comportamento de esquiva e a ideação cognitiva associada. Assim, diferenciam-se da ansiedade por serem mais intensos e persistirem além dos períodos apropriados para o desenvolvimento normal.
INTRODUÇÃO
Ansiedade vem da raiz grega angh, presente em termos do grego antigo que significam “oprimidos pelo sofrimento”, “fardo” e “problema”. Darwin atribuiu a essa emoção um papel fundamental na evolução das espécies, mas no final do século XIX o termo passou a ser empregado na psicopatologia, disseminando-se no século XX com os estudos de Sigmund Freud. Hoje, pode-se dizer que a ansiedade está cada vez mais presente nas sociedades contemporâneas, direta ou indiretamente afetando a vida de ricos e pobres, jovens e velhos, homens e mulheres, com prejuízos inestimáveis. Considerado por muitos a “doença do século”, a ansiedade, em seus vários tipos de transtornos psicológicos, afeta 20% das mulheres e 8% dos homens. Por não ser detectável em exames laboratoriais, muitas vezes não é diagnosticada, sendo confundido com simples agitação, excesso de preocupação, temperamento forte, personalidade impaciente ou medrosa. No entanto, os danos causados pelo excesso de ansiedade podem ser catastróficos tanto para a vida pessoal do indivíduo quanto para a sociedade: tal como a depressão, afeta não apenas a felicidade e o bem-estar de quem dela padece e seus próximos, mas também as realizações profissionais e a produtividade geral.
A ansiedade é como um estado de tensão e alerta diante de determinada situação, seja esta real ou imaginária. Os motivos que desencadeiam o sentimento de ansiedade podem estar relacionados a eventos que ainda vão acontecer, ou podem habitar somente a mente do indivíduo, com a possibilidade de que os fatos nunca venham a ocorrer. O indivíduo ansioso vive constantemente preocupado com o futuro, antecipa cargas emocionais que não deveriam ser absorvidas no momento presente.
A sociedade vive permeada pelo sentimento de urgência e as pessoas, em sua auto cobrança, estão exauridas de tantas tarefas e informações que devem processar continuamente. Um aspecto essencial é a preocupação constante concomitante aos sintomas somáticos e psíquicos. Os receios mais frequentes são: medo de adoecer, de que algo negativo aconteça com seus familiares, de não conseguir cumprir com compromissos profissionais ou financeiros. No curso do transtorno, é comum a preocupação mudar de foco. É especialmente comum entre donas de casa e, entre os homens, mais comum entre os solteiros/separados e desempregados.
No Brasil, os transtornos mentais e comportamentais são responsáveis pelo crescimento geral na concessão dos benefícios, tanto para o auxílio-doença acidentário quanto para o não acidentário. De 2004 para 2013, o número de auxílios-doença acidentários concedidos em razão deste tipo de enfermidade passou de 615 para 12.818. No total, houve um incremento da ordem de 1.964% para essa concessão. Diante de todas essas questões, é comum o auto diagnóstico. Muitas pessoas auto intitulam-se como ansiosas, mas nem todas apresentam Transtornos de Ansiedade. Porém, em muitos casos, essas sensações de tensão, preocupação e desgaste emocional se prolongam por grandes períodos e deixam de ser algo natural e esporádico, tornando-se um estado permanente e excessivo, que passa a afetar negativamente a vida das pessoas.
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