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SAÚDE MENTAL

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Por:   •  17/9/2013  •  497 Palavras (2 Páginas)  •  444 Visualizações

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TRANSTORNO DE PÂNICO

O Transtorno de Pânico se caracteriza pela ocorrência espontânea de ataques de pânico. Os ataques de pânico duram quase sempre menos de uma hora com intensa ansiedade ou medo, junto com sintomas como palpitações, respiração ofegante e até mesmo medo de morrer. A pessoa pode ter múltiplos ataques durante um único dia até, apenas, alguns ataques durante um ano.

O primeiro ataque de pânico muitas vezes é completamente espontâneo, embora os ataques de pânico, em geral, ocorram após excitação, esforço físico, atividade sexual ou trauma emocional. O ataque freqüentemente começa com um período de 10 minutos de sintomas que aumentam rapidamente. Pode se sentir extremo medo e uma sensação de morte e catástrofe iminente. As pessoas, em geral, são incapazes de indicar a fonte de seus medos. Pode haver dificuldade de concentração, confusão, aceleração do coração, palpitações, falta de ar, dificuldade para falar e um enorme medo de morrer. O ataque dura de 20 a 30 minutos, raramente mais de uma hora.

Escalas para avaliação dos ataques de pânico

Escalas para avaliação dos ataques de pânico (diário de crises), agorafobia, ansiedade não–associada aos ataques e depressão são, portanto, largamente utilizadas em estudos clínicos e podem ser eventualmente aplicadas na prática clínica. Existem, no entanto, aspectos particulares do transtorno de pânico que podem exigir instrumentos específicos para sua investigação. Muitos pacientes apresentam um estilo peculiar de processar informações ou de lidar com dificuldades interpessoais que pode estar associado com o desencadeamento ou perpetuação de comportamentos patológicos. O estudo destes fenômenos requer o uso de escalas para identificar cognições associadas aos ataques de pânico (cognições catastróficas), para avaliar formas de lidar com situações (coping strategies) e desvios na forma de interpretar sensações corporais.

Da mesma maneira, o impacto da doença sobre o estilo de vida do paciente e de sua família também merece atenção especial e escalas para o grau de incapacitação e prejuízo social, familiar e profissional também são com freqüência utilizada.

Aplicação de escalas na prática clínica

Instrumentos padronizados de avaliação podem ser úteis na avaliação inicial do paciente como um auxiliar à entrevista clínica e, ao longo do tratamento, para monitorizarão da resposta terapêutica. Na avaliação inicial, o objetivo é caracterizar o quadro clínico, de forma sistemática e rápida, abrangendo uma ampla gama de sintomas. Os dados coletados são transformados em um escore numérico resumido que reflete a freqüência e a gravidade dos sintomas. Além disso, essa informação pode auxiliar na escolha do tipo de tratamento mais adequado (farmacológico ou psicoterápico), dependendo da preponderância dos sintomas (depressão, ansiedade ou fobia). A avaliação pode ser repetida ao longo do tratamento, com o objetivo de investigar a melhora clínica e o efeito terapêutico do tratamento administrado. A reavaliação por meio de escalas fornece dados objetivos sobre o progresso clínico do paciente, os quais, nem sempre são facilmente obtidos apenas com a entrevista clínica não-estruturada.

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