A AUTOMEDICAÇÃO: INTOXICAÇÃO MEDICAMENTOSA
Por: nathalhi • 25/11/2020 • Projeto de pesquisa • 646 Palavras (3 Páginas) • 347 Visualizações
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AUTOMEDICAÇÃO: INTOXICAÇÃO MEDICAMENTOSA.
Acadêmico (a) Ellen Goettert, Gabrielle Adorno, Patrícia COLOCAR NOME COMPLETO
Orientador(a) Profª Rafaela Dal Piva
RESUMO
Introdução: A automedicação é a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas, para tratamento de sintomas e doenças sem a avaliação prévia de um profissional de saúde. Essa prática pode levar a intoxicações medicamentosas colocando em risco à saúde de quem utiliza medicamentos. Objetiva-se com esse estudo expor os riscos e o alto índice de intoxicação devido ao uso irracional de medicamentos. Trata-se de um estudo realizado através de revisão bibliográfica em artigos científicos e base de dados. O uso indiscriminado sem controle e sem orientação de medicamentos não se restringe somente à automedicação. Está relacionado à “medicalização”, ou seja, uma forma de encontrar a cura para as doenças e promover o bem-estar usando exclusivamente o medicamento. Quase metade dos brasileiros se automedica pelo menos uma vez por mês e 25% o faz todo dia ou uma vez por semana. Esses dados fazem parte de uma pesquisa feita pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF). De acordo com o estudo, a automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros, dos quais 53% são mulheres. Os Familiares, amigos e vizinhos são os principais influenciadores na escolha dos medicamentos usados sem prescrição.Uma das preocupações frente à automedicação e ao uso indiscriminado de medicamentos é o risco de intoxicação. No Brasil, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (ABIFARMA), cerca de 80 milhões de pessoas se automedicam, a precária oferta de medicamentos, a não exigência da receita médica e da falta de informação e instrução da população em geral justificam a preocupação com os riscos da automedicação praticada no País. A automedicação, muitas vezes vista como uma solução para o alívio imediato de alguns sintomas, pode trazer consequências mais graves do que se imagina. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX), em 2016, os medicamentos foram responsáveis por 32,311 mil casos de intoxicação por medicamento. Outra preocupação em relação ao uso dos medicamentos refere-se ao uso concomitante, eles podem se interagir de três formas básicas, um pode potencializar a ação de outro , pode ocorrer também a perda de efeitos por ações opostas ou ainda a ação de um medicamento alterando a absorção, transformação no organismo ou a excreção de outro fármaco. Além disso, o fato de determinadas substâncias usadas indiscriminadamente alterar as condições fisiológicas do organismo de um paciente é muitas vezes ignorado e isso certamente deve ser considerado. Por exemplo o uso indiscriminado de medicamentos à base de um analgésico-antitérmico como a dipirona pode abaixar os níveis de células de defesa encontrados no sangue. Outro ponto a ser considerado também é em relação ao uso de fitoterápicos que são tidos pela população como inofensivos pelo fato de serem naturais. O uso irracional de medicamentos pode causar graves intoxicações. Diante disto podemos destacar a importância fundamental do médico e do farmacêutico, cabe a eles orientar de forma adequada, no intuito de garantir o uso racional dos medicamentos e a eficácia dos tratamentos, pela população.
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