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HEPATITE MEDICAMENTOSA OU HEPATOTOXICIDADE

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Por:   •  26/10/2014  •  1.037 Palavras (5 Páginas)  •  1.021 Visualizações

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HEPATITE MEDICAMENTOSA OU HEPATOTOXICIDADE

INTRODUÇÃO

Vários fármacos utilizados na pratica clinica na etiopatogenia de lesões hepáticas.

A reação toxica ao fígado é devido às propriedades biológicas dos agentes farmacológicos e junto às características individuais do doente seja relacionado à idade, o consumo de álcool, o consumo exorbitante de outros fármacos e uma existência previa da doença hepática.

METABOLIZAÇÃO HEPATICA

A maioria dos medicamentos é absorvida no fígado, uma pequena parte através da pele e vias aéreas. O fígado por ser o órgão central no seu metabolismo é o mais agredido.

A depuração hepática para a sua total eficácia depende muito das enzimas metabolizadoras do fluxo sanguíneo hepático da ligação às proteínas plasmáticas e da depuração intrínseca da substancia.

MECANISMO DE LESÃO HEPATICA

As reações hepatotoxicas podem ser divididas em dois tipos: tipo A, B ou idiossincráticas.

Tipo A de forma previsível com uma curta fase de latência, dose-dependente.

São características e reprodutíveis os exemplos: tetracloreto de carbono, tricloroetileno, fosforo, tetraciclina, paracetamol, toxina de amanita phalloides...

Tipo B ocorre de forma imprevisível independentemente da dose. Fase incidência variável e são envolvidos no mecanismo imunológico. As lesões são incaracterísticas e não uniformes sintomas mais frequentes: febre, rash (erupções cutâneas), artralgias (dores pelo corpo), eosinofilia, leucocitose, aparecimento de auto anticorpo; alguns exemplos: halotano, isoniazida e clorpromazina.

LESÃO CELULAR METABOLICA DOS HEPATÓCITOS

Os mecanismos de agressão para ocasionar uma lesão podem ser vários: uma ligação covalente: a estrutura celular: peroxidação lipídica: reação de oxidação: depleção de glutatião.

Dessas reações citadas à cima podem resultar em alterações mitocondriais, no citoesqueleto celular o destino da célula poderia ser uma necrose ou um apoptose.

FATORES DE RISCO PARA HEPATOTOXICIDADE

A hepatotoxicidade é na maioria dos casos imprevisíveis, mas há outros fatores, por exemplo: os idosos apresentam uma diminuição hepática, devida a um menor volume hepático e fluxo sanguíneo, são muitos raros em crianças e nos adultos em forma de idiossincráticas reações a alguns fármacos, e, as mulheres tem uma grande predisponibilidade à hepatotoxicidade.

A doença hepática previa diminui o fluxo sanguíneo e a síntese de proteínas também são reduzidos. Na obesidade é modificada a distribuição e a metabolização de fármacos e predispõem á existência previa de esteatose. A deficiência nutricional pode aumentar o risco de hepatotoxicidade por absorção de substancias como o paracetamol.

TIPO DE LESÃO HEPATICA E CLASSIFICAÇÃO LABORATORIAL

No laboratório de analises clinicas podemos caracterizar uma reação hepatotoxicas em citolitica, colestatica ou mista através do valor do ALT, fosfatasse alcalina e da reação entre elas.

DIAGNOSTICO

O diagnostico precoce é necessário e fundamental, pois a suspensão de algumas substancia pode prevenir a evolução de formas mais agressivas da doença.

EXEMPLOS CLASSICOS DE HEPATOTOXICIDADE

Anestésicos Halogênios: apresentam duas formas de hepatotoxicidade uma frequente, previsível e ligeira, há outra muito rara, grave e potencialmente

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