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A Atividade Psicofarmacologia

Por:   •  31/8/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.018 Palavras (5 Páginas)  •  362 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS

CURSO DE PSICOLOGIA – 9º PERÍODO A

PSICOFARMACOLOGIA

Atividade Avaliativa- Etapa 3

Nomes: Juliana Valesca Martins Borges

Valor: 2 pontos               Nota: ____________________________

  1. Explique o mecanismo de ação do metilfenidato.

Seu mecanismo de ação é o estímulo de receptores alfa e beta-adrenérgicos diretamente, ou a liberação de dopamina e noradrenalina dos terminais sinápticos, indiretamente. Seu início de ação dá-se em 30 minutos, com pico em uma a duas horas, e meia-vida de duas a três horas.

  1. Justifique a possível necessidade de ingestão de dieta supercalórica em criança em uso de metilfenidato.

A justificativa te de uma dieta supercalórica com o uso de metilfenidrato se dá devido ao efeito colateral que é perda de apetite, importante ressaltar com os pais a efemeridade do fenômeno e incentivar o uso de alimentos mais calóricos e polivitamínicos que compensem a perda de peso e abaixa ingestão alimentar.

        

  1. Qual a justificativa de formulações de liberação prolongada e reações adversas do metilfenidato.

A justificativa seria o rebote comportamental, definido como uma deterioração dos sintomas à medida que o efeito da medicação está terminando. Seu manejo é feito espaçando-se as doses da medicação ao longo do dia, de modo que o nível sérico se mantenha o mais estável possível ao longo do tempo, evitando concentrações muito baixas. O metilfenidato de longa ação ou as formulações de liberação controlada e prolongada seria a escolha para estas situações.

  1. O uso de medicamentos em crianças deve ser bastante cauteloso, pois as pesquisas clínicas não envolvem crianças, sendo esse uso bastante empírico. Além disso, existe variação na farmacocinética e farmacodinâmica em crianças? Exemplifique 2 alterações desses processos.

Absorção: logo após o nascimento, o recém-nascido apresenta relativa acloridria; o pH do estômago, praticamente neutro após o parto, decresce para três dentro de quarenta e oito horas e nas vinte e quatro horas seguintes volta a ser neutro, permanecendo assim nos dez dias subsequentes. O pH intraluminal pode afetar diretamente a estabilidade e o grau de ionização de um fármaco administrado oralmente, influenciando sua absorção. Fármacos absorvidos primariamente no estômago podem sofrer maior absorção inicialmente, diferentemente dos absorvidos no intestino delgado, que podem ter efeito retardado. O tempo de esvaziamento gástrico se aproxima dos valores dos adultos a partir dos primeiros 6-8 meses de vida.

Excreção: Ao nascimento, os mecanismos de depuração renal estão comprometidos. A nefrogênese ocorre a partir de nove semanas de gravidez e se completa na trigésima - sexta semana de gravidez, seguida de mudanças pós-natais no fluxo sangüíneo renal e intra-renal. Em prematuros, a nefrogênese incompleta compromete as funções tubular e glomerular dos rins. Após o nascimento, a função renal alcança o padrão observado em adultos no primeiro ano de vida. Os rins dos recém-nascidos apresentam capacidade reduzida de excretar ácidos orgânicos fracos como penicilinas, sulfonamidas e cefalosporinas. Valores baixos do pH da urina, em relação aos do adulto, podem aumentar a reabsorção de ácidos orgânicos.

  1. O uso de fenitoína em gestantes é indicado?  Explique.

Durante a gravidez pode ocorrer um aumento na frequência das crises epilépticas em uma grande proporção de pacientes, devido a alterações farmacocinéticas da Fenitoína. Recomenda-se um monitoramento frequente dos níveis plasmáticos de Fenitoína em mulheres grávidas como guia para um ajuste posológico adequado. Contudo, após o parto, provavelmente será indicado o retorno à posologia original. A grande maioria das gestantes epilépticas tratadas com medicamento antiepiléptico tem bebês normais. Deve-se estar atento ao fato de que o tratamento antiepiléptico não deve ser interrompido em pacientes nas quais o medicamento previne a ocorrência de crises epilépticas de grande mal, devido à alta possibilidade de precipitação do estado de mal epiléptico acompanhado de hipóxia e de risco de vida. Em casos particulares, nos quais a gravidade e frequência das crises são tais que a retirada do medicamento não representa ameaça séria ao paciente, deve-se considerar a interrupção do tratamento antes ou durante a gravidez, embora não exista segurança que mesmo crises epilépticas menores não representem algum perigo ao desenvolvimento do feto.

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