A Prova de Bioestatística
Por: jennyferedek • 7/6/2020 • Trabalho acadêmico • 990 Palavras (4 Páginas) • 163 Visualizações
ALUNOS | JENNYFER ELAINE COSTA CUNHA E MATEUS FELIPE BORGES DA SILVA | MATRÍCULA | JENNYFER-04065891/MATEUS-04065892 | ||
DISCIPLINA | BIOESTATISTICA | DATA DA PROVA | 29/ 04/ 2019 | ||
PROFESSOR | LUIZ CUNHA | TIPO DE PROVA | A | ||
TURNO | NOITE | CÓDIGO DA TURMA | 1GNB | NOTA |
|
[pic 3]
COMPREENSÃO DA PANDEMIA DA AIDS NOS ÚLTIMOS 25 ANOS
Agnes Caroline S Pinto1, Patrícia NC Pinheiro2, Neiva FC Vieira3, Maria Dalva S Alves
DST – J bras Doenças Sex Transm 2007; 19(1): 45-50 – ISSN: 0103-4065
http://www.dst.uff.br/revista19-1-2007/7.pdf
Introdução
A pandemia da aids tornou-se um ícone de grandes questões que afligem o planeta, como direitos humanos, qualidade de vida, políticas de medicamentos e propriedade industrial. Constitui-se, por conseguinte, um fenômeno, cuja forma de ocorrência, nas diferentes partes do mundo, configura-se como epidemias regionais com características e determinantes próprias1.
A síndrome da imunodeficiência adquirida (aids) foi reconhecida em meados de 1981, nos EUA, a partir da identificação de um número elevado de pacientes adultos do sexo masculino, homossexuais e moradores de San Francisco, que apresentaram “sarcoma de Kaposi”, pneumonia por Pneumocystis carinii e comprometimento do sistema imune, os quais, sabemos, hoje são características típicas da aids
Para podermos fazer uma reflexão sobre a situação da aids no mundo, vamos ressaltar alguns dados: diariamente 14 mil pessoas são infectadas pelo HIV e desde o início da epidemia 20 milhões de pessoas faleceram e até 2010 a doença terá deixado na orfandade 25 milhões de crianças. Segundo a projeção da Organização Mundial de Saúde (OMS), 70 milhões de vidas estarão afetadas nos próximos 20 anos, caso não sejam implantadas ações eficazes em todo o mundo
Já no Brasil, os primeiros casos de aids confirmados foram em 1982, no estado de São Paulo, e, desde o início da década de 1980 até hoje, existem aproximadamente 600 mil brasileiros com o vírus da aids2. Do total de casos de aids, mais de 80% concentram-se nas regiões Sudeste e Sul. O Sudeste é a região mais atingida desde o início da epidemia e, apesar da alta taxa de incidência, mostra moderada estabilização desde 1998. Na região Sul, observa-se aumento das taxas de incidência de casos até 2003, apresentando queda da taxa em 2004
Metodologia
O tipo de estudo que mais bem se adapta aos objetivos da pesquisa realizada é o baseado na abordagem exploratória e descritiva com caráter documental. Segundo Gil, esses tipos de estudo citados proporcionam maior familiaridade com o problema, tornando-o mais explícito, e descrevem as principais características de uma população13.
Trata-se de uma pesquisa descritiva, por estar interessada em descobrir e observar as mudanças ocorridas no período citado. O estudo também apresenta um caráter exploratório, ao buscar familiarizar-se com o fenômeno da epidemia da aids ou obter uma nova percepção da patologia14. O caráter documental, que também caracteriza a pesquisa, é um tipo de estudo descritivo, que fornece ao investigador a possibilidade de reunir uma grande quantidade de informações para análise e síntese de informações não-vivas
Foram identificados 34 artigos que contemplaram o objeto do estudo, os quais foram analisados de acordo com a temática em foco e agrupados consoante com as divergências e convergências que os autores tiveram acerca do panorama da aids nos últimos 25 anos
Resultados e Discussão
Ao analisarmos os casos de aids por categoria de exposição, observamos que, entre os casos de aids masculinos, a população de homens que fazem sexo com homens foi a mais atingida no início da epidemia, chegando a apresentar cerca de 50% dos casos2,20. Já na década de 1990, observou-se uma estabilização nesta categoria, representando, proporcionalmente, 18% dos casos.
...