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A Química Farmacêutica

Por:   •  20/7/2019  •  Resenha  •  2.099 Palavras (9 Páginas)  •  423 Visualizações

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Química farmacêutica:

-O fármaco age em nível molecular;

Classificação dos fármacos: ação farmacológica/terapêutica.

•Estrutura química: já caiu em desuso. Ex: ácidos, alcoóis, bases, etc...

•Ação farmacológica/ terapêutica: leva em consideração o modo de ação dos medicamentos. Ex: drogas que atuam no SNC, SNP, musculatura lisa, trato respiratório...

•Mecanismo de ação: esta classificação não pode ser estendida a todos os fármacos. É um determinado caminho que o fármaco percorrerá, sendo variável para cada classe de medicamentos.

Efeito placebo: é qualquer tratamento que não tem ação específica nos sintomas ou doenças do paciente, mas que pode causar um efeito no paciente. É o efeito do medicamento que não é proveniente das propriedades farmacológicas dele. toda medicação administrada, além do seu efeito real farmacológico, tem também um efeito placebo.

•Placebo inerte: farinha;

•Placebo ativo: medicamento verdadeiro.

Obtenção de fármacos: planejamento molecular.

-mais de 85% dos medicamentos são sintéticos;

-primeira substancia isolada foi os alcaloides;

-a primeira síntese criada foi uma tinta;

Etapas do desenvolvimento de um fármaco:

1.Etapa do descobrimento: descobrir a molécula;

2.Etapa de otimização: pesquisa sobre;

3.Etapa de desenvolvimento: estudo para planejamento do fármaco;

4.Etapa de testes pré-clínicos e clínicos: testes em animais ou humanos.

Fase clínica 1: faz testes estudando a toxidade em indivíduos saudáveis.

Fase clínica 2: estuda a eficácia e segurança;

Fase clínica 3: estuda a eficácia e a segurança;

Fase clínica 4: farmacovigilância.

Grupo farmacofórico: a característica da molécula que confere a ação farmacológica ao fármaco.

Fonte de novos fármacos:

-síntese de análogo de moléculas naturais: uma modificação na molécula natural;

-síntese de análogo de moléculas endógenas: uma modificação na molécula que nós mesmos produzimos

-um análogo de algo existente tem o objetivo de melhorar algum efeito no organismo que aquela molécula tenha que não é desejado.

1.Extração de fontes naturais:

2.Triagem empírica: Neste processo de descobrir novos fármacos todas as substâncias químicas disponíveis são submetidas a uma variedade de ensaios biológicos na esperança de que algumas manifestem atividade útil.

•Síntese de fármacos: tornar o fármaco menos tóxico ou mais ativo.Síntese de fármacos: tornar o fármaco menos tóxico ou mais ativo.

  1. Modificação molecular: Consiste em tomar uma substância já determinada e de ação biológica conhecida como protótipo (referência), daí sintetizar novos compostos que sejam semelhantes estruturais do fármaco matriz.

-Dois processos gerais podem ser utilizados no método de modificação:

  1. Simplificação molecular: Consiste na síntese e ensaio sistemático de análogos (semelhantes) cada vez mais  simples do composto modelo.
  2. Associação molecular: consta da síntese e ensaio de análogos (compostos semelhantes) cada vez mais complexos. Tipos principais de associação:
  • Adição: grupos diferentes associados mediante forças fracas (ex: pontes de hidrogênio)
  • Replicação: associação de grupos idênticos por meio de ligações covalentes.
  • Hibridação molecular: associação de dois grupos diferentes através de ligações covalentes.

Aspectos gerais de ação de fármacos: A ação dos fármacos deve-se à sua interação com enzimas, receptores e outras moléculas encontradas nos sistemas biológicos.

Efeito terapêutico: enzimas, receptores e outras moléculas encontradas nos sistemas biológicos.

  •  estabilidade do complexo formado,
  •  quantidade de fármaco no local de ação,
  •  fração de sítios ativos ocupados pelas moléculas dos fármacos.

Ação dos fármacos 🡪 três fases distintas:

  • fase farmacêutica,
  • fase farmacocinética,
  • fase farmacodinâmica.

Fase farmacêutica: desintegração da forma farmacêutica; dissolução do fármaco. Influenciam nesta fase:

  • força de compressão;
  • características físicas e químicas dos componentes da formulação;
  •  formulação;
  • Dependendo da formulação você pula fases da fase farmacêutica, ex: injetavies.
  • Toda dose oral precisa ser bastante, pois o fígado metaboliza e quando é distribuida vão somente microgramas na area afetada.
  • Os princípois ativos são em forma de sal porque para ser uma cadeia carbônica ele é apolar, então o sal é um íon e por ter carga acaba transformando em polar.

Fase farmacocinética: absorção, distribuição, metabolismo, excreção dos fármacos. Influenciam nesta fase:

  • Propriedades ácidas ou básicas (pKa);
  • Solubilidade em água;
  • Coeficiente de partição óleo/água;
  • Esterioquímica;
  • Excipientes;
  • Tamanho da partícula;
  • Via de administração.

Fase farmacodinâmica: interação fármaco receptor (explica como o medicamento atua no organismo a nível celular). Influenciam nesta fase:

  • interações hidrofóbicas,
  • polares,
  • eletrostáticas,
  • estéricas.
  • podemos classificar a ação dos fármacos em dois grandes grupos:
  • Estruturalmente inespecíficos: são fármacos que dependem exclusivamente de suas propriedades físico-químicas como o coeficiente de partição e o coeficiente de ionização para promoverem o efeito farmacológico. Adsorção, solubilidade e pka. (antiacido porque ele não tem onde se ligar, ele é só um efeito tampão).
  • Estruturalmente específicos: Exercem seu efeito biológico pela interação seletiva com uma determinada biomacromolécula-alvo. a estrutura química do fármaco deve-se adaptar a estrutura química tridimensional dos receptores existentes no organismo para que ocorra o efeito farmacológico. (CHAVE FECHADURA). (porque a molécula faz ligações químicas).
  • interação ligante receptor propriamente dita: traduz a capacidade do fármaco em se complexar com o sítio de ligação do receptor.
  • resposta biológica: traduz a capacidade do complexo ligante-receptor de desencadear uma resposta biológica.

- O grau de afinidade e a especificidade da ligação do fármaco com o sítio receptor são determinados por interações intermoleculares forças eletrostáticas, de dispeção, hidrofóbicas, ligações de hidrogênio e ligações covalentes.

  • Força eletrostática: são aquelas resultante da interação entre dipolos e/ou íons de cargas opostas. Pode ter dois tipos de interação: íondipolo: força resultante da interação de um íon e uma espécie neutra polarizável, com carga oposta àquela do íon; dipolo-dipolo: interação entre dois grupamentos com polarizações de cargas opostas.
  • Forças de dispersão: conhecida como força de Van der Walls que somente hidrocarbonetos fazem.
  • Ligações hidrofóbicas: são interações fracas, Ocorrem em função da interação em cadeias ou sub-unidades apolares.
  • Ligações de hidrogênio: são formadas entre heteroátomos (qualquer atomo orgânico diferente de carbono e hidrogênio) eletronegativos.
  • Ligações covalentes: quando um fármaco se liga covalentemente a ligação é irreversível. É quando um átomo com diferença de eletronegatividade compartilhão um ou mais pares de elétrons.

-Todo neurotransmissor é um agonista natural.

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