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A Relatório Homeopatia

Por:   •  14/10/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.287 Palavras (6 Páginas)  •  232 Visualizações

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CURSO DE FARMÁCIA

RELATÓRIO DE HOMEOPATIA

AULA:

DATA: 19/09/2019

Docente: Drª Joelma Abadia Marciano de Paula

Discentes:

Alícia Rayane De Moura Rodrigues

Eliane de Jesus Alves

Hugo Leonardo Vilela Santos

João Netto Barros Dionísio

Anápolis

2019/1

1 – INTRODUÇÃO

Os medicamentos homeopáticos são produzidos utilizando-se majoritariamente dois solventes: água e álcool. Para atender à legislação vigente, as farmácias de manipulação homeopáticas precisam realizar importantes análises de controle de qualidade que atendam os parâmetros físico-químicos dos compêndios oficiais. Desta forma, qualidade, segurança e eficácia podem ser asseguradas no produto final. Esse relatório descreve e discute os resultados obtidos durante as análises de água purificada amostra “B” e álcool etílico.

Água purificada é a água potável que passou por algum tipo de tratamento para retirar os possíveis contaminantes e atender aos requisitos de pureza estabelecidos pela Farmacopeia Homeopática Brasileira. Dentre os processos que purificam a água potável estão:  destilação, troca iônica e osmose reversa. De acordo com a RDC 67/07, os testes físico-químicos e microbiológicos específicos da água purificada devem ser realizados no mínimo mensalmente para monitorar a qualidade da água utilizada nos processos de manipulação de medicamentos (BRASIL, 2007).

O farmacêutico homeopata é responsável por assegurar a qualidade físico-química e microbiológica, de todos os produtos que são, de alguma maneira, manuseados antes da sua dispensação. Isto inclui insumos inertes, água de processos, diluentes e veículos (POZETTI, 1989).

As análises realizadas em aula seguem as indicações dos ensaios contidos nas monografias de água purificada e de álcool segundo a Farmacopeia Homeopática Brasileira. Essas análises são importantes para identificar problemas com equipamento de purificação da água e prováveis motivos (BRASIL, 2007).

2 – OBJETIVOS

O objetivo desta aula prática foi determinar a qualidade de água purificada e etanol utilizados nos processos de manipulação de medicamentos homeopáticos.

3 – MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Material:

Béqueres

Tubos de ensaio

Água amostra “B”

Álcool etílico 96º GL

Vermelho de metila SI

Azul de bromotimol SI

Fenolftaleína SI

Ácido sulfúrico M

Permanganato de potássio 0,02 M SV

Condutivímetro

Picnômetro

Chapa aquecedora

Balança analítica

3.2 Metodologia:

3.2.1 Água purificada

3.2.1.1. Acidez ou Alcalinidade

Adicionou-se 1 gota de vermelho de metila em 10 mL da amostra recentemente fervida e esfriada em frasco de borossilicato. Adicionou-se 2 gotas de azul de bromotimol em 10 mL da amostra.

3.2.1.2. Substâncias oxidáveis

Ferveu-se 100 mL da amostra com 10 mL ácido sulfúrico M. Adicionou-se 4 gotas de permanganato de potássio 0,02 M e deixou-se em ebulição durante 5 minutos.

3.2.1.3. Condutividade da água

Aferiu-se a condutividade elétrica da amostra com auxílio de um condutivímetro.

3.2.2 Álcool

3.2.2.1. Densidade relativa

Pesou-se um picnômetro cheio de água, em seguida ambientalizou-se o picnômetro três vezes com a amostra de álcool. Descartou-se e completou-se o volume do picnômetro com a amostra, pesou-se em balança analítica. Anotou-se os pesos para realização dos cálculos.

3.2.2.2. Limpidez da solução

Preparou-se a amostra B: dilui-se 1 mL da amostra de álcool para 20 mL de água.

Transferiu-se porções iguais da amostra de álcool para um tubo de ensaio e da amostra B para outro tubo de ensaio do mesmo tamanho. Comparou-se as soluções amostra, B suspensão de referência A, suspensão de referência B (já preparadas) e água, usando fundo escuro e luz.

3.2.2.3. Cor de líquidos

Transferiu-se uma porção da solução padrão para um tubo de ensaio. Transferiu-se para um tubo semelhante o mesmo volume de amostra e para outro tubo a mesma quantidade de água. Comparou-se as soluções.

3.2.2.4. Acidez ou alcalinidade

Adicionou-se 20 mL de água previamente fervida a 20 mL da amostra e adicionou-se 2 gotas de fenolftaleína. Observou-se a coloração da solução. Em seguida adicionou-se 20 gotas de hidróxido de sódio 0,01 M e observou-se a coloração da solução.

3.2.2.5. Impurezas orgânicas

A 5 mL da amostra, adicionou-se água purificada, aos poucos, pelas paredes do frasco, até completar 50 mL. Observou-se a mistura durante a adição de água.

3.2.2.6. Doseamento

A partir do valor obtido na densidade relativa, comparou-se pela tabela da Farmacopeia Homeopatica Brasileira para determinar o teor de álcool da amostra.

4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Água purificada (Amostra B)

No teste de acidez, a amostra não desenvolveu coloração vermelha ao ser adicionado vermelho de metila. No entanto, ao ser adicionado azul de bromotimol, a amostra adquiriu coloração azul. O azul de bromotimol é um indicador de pH que em solução ácida fica amarelo, em solução básica fica azul e em solução neutra fica verde. Portanto, a amostra analisada possui caráter alcalino. Uma possível causa desse desvio é a presença de impurezas na amostra, como amônio ou outros resíduos capazes de alterar o pH da amostra.

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