A Síntese de Fármacos
Por: Katia Leindecker • 7/12/2023 • Seminário • 2.474 Palavras (10 Páginas) • 66 Visualizações
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Andrielle Giovana de Oliveira Germano1
Kátia Maria Leindecker¹
Lidiane Luiz Dias¹
Mackellen Santos¹
Ana Carolina Quadrado²
INTRODUÇÃO
A síntese de fármacos é um importante capítulo da química orgânica, uma vez que permite a construção de moléculas, em seus diversos níveis de complexidade. Os fármacos são divididos em sintéticos e biológicos, sendo que em 2013 os biológicos representavam menos de 20% do mercado farmacêutico a nível global. A resistência a antibióticos ocorre quando um microrganismo causador da infecção deixa de responder a um tratamento que antes funcionava. Está problemática tem preocupado autoridades de saúde pois até 2050, infecções bacterianas terão causado mais mortes que câncer e diabetes Diante disso, a problemática de pesquisa pode ser resumida em uma pergunta: de que modo o processo de síntese de fármacos pode potencializar o tratamento de algumas patologias diante a resistência a antibióticos? |
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A síntese de fármacos é um processo complexo que envolve a criação de substâncias químicas com propriedades terapêuticas para o tratamento de doenças. Segundo Foye et al. (2013), a síntese de fármacos envolve a utilização de várias etapas, como planejamento da molécula, seleção de rotas sintéticas, síntese química propriamente dita e purificação da substância final. De acordo com Smith (2010), a síntese de fármacos pode ser realizada por diferentes métodos, incluindo a síntese orgânica tradicional, a síntese por combinação de blocos e a síntese por modificação molecular. Cada método tem suas vantagens e desafios, e a escolha da estratégia de síntese depende das características da molécula-alvo e dos recursos disponíveis. A síntese de fármacos desempenha um papel crucial no desenvolvimento de novos medicamentos e na melhoria dos tratamentos existentes. Conforme destacado por Lipinski et al. (2012), a síntese eficiente e sustentável de fármacos é fundamental para a descoberta de compostos com potencial terapêutico e sua subsequente comercialização. No entanto, é importante ressaltar que a síntese de fármacos também pode enfrentar desafios, como a obtenção de compostos puros, a escalabilidade da produção e a consideração de questões de segurança e sustentabilidade. Segundo Beller et al. (2018), abordagens inovadoras, como a síntese catalítica, a utilização de reagentes verdes e a otimização de processos, são áreas de pesquisa em constante evolução para enfrentar esses desafios. Quando pensamos o uso de antibióticos é necessário pensar também a resistência que diversas, este como indicado por meio da fonte proposta para esse trabalho, se constitui como um dos problemas de saúde mais urgente do mundo. À medida que uma bactéria se torna forte, resistente ao tratamento por meio dos antibióticos, a mesma pode se alastrar rapidamente por todo o organismo da pessoa infectada, ocasionando problemas de saúde graves. Diante disso, quando falamos no uso de antibióticos é necessário pensar no uso indiscriminado deles, prática que pode ser apontada como uma das responsáveis pela resistência a tal medicamento. Ao usar tal medicação de modo indiscriminado, ao invés de matar, pode-se tornar o microrganismo resistente aos antibióticos. Ao torná-lo resistente a cura para a patologia em questão torna-se cada vez mais complexa, o que pode causar danos irreversíveis a saúde do paciente e até mesmo levá-lo a morte. Logo, é importante definirmos o que é a resistência ao antibiótico: É uma mudança adaptativa das bactérias, uma mutação, que lhes permite sobreviverem mesmo na presença de um antibiótico que antes seria eficaz. Com o aumento das resistências começam a surgir bactérias que não reagem a qualquer antibiótico, continuando a crescer e a multiplicarem-se, o que pode levar a hospitalizações mais compridas, tratamentos mais caros e, em última análise, a mais mortes[1]. FIGURA 1 – Disseminação de bactérias [pic 2] FONTE: Figura adaptada de Antibiotic Resistance Threats in the United States, 2013, CDC. Assim, cabe ainda salientar no caso de uma ferida cirúrgica, por exemplo, infectada pela Klebsiella pneumoniae, um bacilo Gram-negativo, anaeróbio facultativo, membro da família Enterobacteriaceae, que é capaz de produzir a carbapenemase é resistente aos antimicrobianos carbapenêmicos, além de inativar penicilinas, cefalosporinas e monobactâmicos, reside ai a importância de seguir todas as orientações médicas para seu tratamento. Diante disso, é essencial que o profissional da saúde ao ser acionado diante de tal situação, esteja atento a todos os sintomas relatados pelo paciente. Por meio da avaliação completa (anamnese e exame físico), o enfermeiro é capaz de identificar os sinais e sintomas apresentados pelo paciente, os quais serão determinantes na elaboração dos diagnósticos de enfermagem e, consequentemente, do plano de cuidados. Partindo do pressuposto de que as informações obtidas tanto no momento da admissão hospitalar, quanto no pós-operatório, embasarão uma assistência de qualidade. Em uma simples conversa com o paciente, o profissional da saúde pode perceber detalhes importantes no que tange a sua patologia, como por exemplo, quando tiveram início os sintomas, o surgimento da dor, dentro outros aspectos que podem ser decisivos para a aplicabilidade de um tratamento eficaz. Do mesmo modo, os exames físicos são de suma importância para que se determine a gravidade da situação, assim, a sequência correta de avaliação seria o processo de anamnese visto que está conversa, o rememorar os sintomas são de suma importância, e logo após o exame físico que consiste na observação, no toque para que se tenha claro o nível da infecção e após esse primeiro contato, exames laboratoriais. Nesse contexto, destaca-se que a infecção hospitalar é comum nos ambientes hospitalares, uma vez que esse é um espaço onde diversas patologias, microrganismos, estão presentes e qualquer descuido por meio dos profissionais de saúde ou dos pacientes pode ser decisivo para o processo de contaminação. Por isso é essencial que ambos estejam atentos para a prática constante de higienização, é necessário usar o álcool em gel com frequência, bem como lavar-se com água e sabão sempre que tiver contanto com outra pessoa ou objeto. Além disso, é necessário que os profissionais de saúde utilizem as vestimentas corretas ao entrar em contanto com qualquer paciente bem como o paciente também faço uso das mesmas e de forma especial o uso da máscara, salienta-se que o descarte correto delas é de suma importância. Ressalta-se ainda, que quando o paciente tem a possibilidade de receber visitas, elas devem entrar paramentadas, descartar as vestimentas de forma correta e fazer a higienização necessária para que não se contaminem com algum microrganismo proveniente do ambiente hospitalar. É importante destacar que a contaminação não acontece somente com a partir do contato direto com o paciente, ela pode acontecer por meio de procedimentos simples como o preenchimento de formulários, um paciente contaminado por qualquer vírus, bactéria, microrganismo pode contaminar outra pessoa por meio do manuseio de materiais, daí a necessidade de constante e correta higienização e proteção de pacientes e profissionais da saúde. O uso de antibióticos na agricultura também pode ser considerado uma ação capaz de produzir resistência à tal medicação, diante disso, aponta-se: Um pouco por todo o mundo são usados em gado ou plantas, para promover o crescimento e evitar infeções. No entanto, este amplo uso dá mais oportunidades às bactérias para desenvolverem resistências que depois podem ser transmitidas aos seres humanos pela ingestão de carne ou vegetais[2]. Como indicado, antibióticos específicos são utilizados na agricultura para potencializar o crescimento de animais e/ou plantas. Ao ingerirmos esses alimentos, estamos involuntariamente ingerindo antibióticos que podem desencadear a resistência a medicação usada diante ao tratamento de uma futura patologia. Diante disso, por meio das causas indicadas como possíveis fontes de fomentação a resistência aos antibióticos, indica-se três medidas que podem evitar que o processo de resistência aconteça. A síntese de fármacos consiste no manejo de reações com o objetivo de criar moléculas complexas. Com o aumento de microrganismos resistentes a antibióticos, cada vez menos novos antibióticos serão criados, pois seus efeitos muitas vezes funcionarão no inicio e posteriormente se tornarão ineficazes. A primeira delas é seguir a prescrição médica. Evidencia-se que sempre que algum sintoma que indique que a saúde não vai bem é necessário procurar um médico, e seguir suas orientações, jamais usando medicações de modo indiscriminado, sem orientação. Outra medida necessária é seguir o tratamento pelo tempo estipulado. O paciente mesmo que já esteja se sentindo bem, não deve parar o uso da medicação, pois a patologia pode voltar e não mais responder ao tratamento, já que pode ter criado resistência a mesma. Consumir alimentos de origem orgânica é outra medida potencial para evitar a resistência aos antibióticos, pois como indicado acima, antibióticos usados para potencializar o crescimento de animais e plantas pode fomentar a resistência a medicação. Ressalta-se que a escolha dessas três medidas preventivas parte dos apontamentos de práticas que criam a resistência aos antibióticos, e por serem práticas corriqueiras no dia a dia de grande parte das pessoas. |
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