SÍNTESE E SULFONAÇÃO DE RESINAS POLIMÉRICAS MACROPOROSAS

Fármacos: o que ocorre nos bastidores

1- Tudo começa com muita pesquisa, buscando princípios ativos presentes na natureza que sejam capazes de combater certa doença.

2- Rolam então os chamados testes pré-clínicos, que envolvem testes in vitro (em amostras de tecido humano por exemplo) e em cobaias. Esta etapa é muito importante, pois é onde se tem informações como possíveis efeitos colaterais e dosagem ideal.

3- Dai partem para os testes em humanos. Os testes começam com um grupo de pessoas saudáveis para depois testar-se em grupos de pessoas que sejam portadoras da doença a ser tratada.

4- Após todos os testes o remédio segue para a linha de produção.

Curiosidades:

• Um remédio pode custar 1 bilhão de dólares para ser desenvolvido e pode demorar até 10 anos para chegar às farmácias.

• Para cada kg de remédio produzido se gera de 25 a 100kg de subprodutos, ou seja, 25 a 100 kg de resíduos! (carinha de ual).

Mas nem tudo está perdido...

A química verde pode ser nossa heroína! Podemos demonstrar que quando aplicamos seus conceitos os ganhos são muito significativos.

Um ótimo exemplo da aplicação da química verde em fármacos é na síntese do ácido acetilsalicílico (AAS) que é um dos remédios mais produzidos no mundo, utilizado como analgésico, anti-inflamatório, antipirético ou no combate à febre entre outras finalidades. Essa síntese é um experimento popular nos laboratórios de ensino de química e é convencionalmente realizada em refluxo por 2 horas, com rendimento de aproximadamente 75% (PORTO, 2004).

Através do emprego do conceito de química verde “eficiência energética” utilizando um aparelho de micro-ondas domésticos realiza-se esta mesma reação em aquecimento por 5 minutos. Isto mesmo 5 minutos! E tudo isso numa reação “one pot” (onde todos os componentes são adicionados num único meio reacional,