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Apneia Obstrutiva do Sono

Por:   •  9/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  457 Palavras (2 Páginas)  •  229 Visualizações

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A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma "doença" causada por pequenas paradas respiratórias durante o sono, causando cansaço durante o dia. Por conta desses episódios ela pode gerar ou agravar doenças cardiovasculares. Indivíduos com obesidade tem amior facilidade de desenvolver esse tipo de síndrome por conta das gorduras viscerais obstruindo total ou parcial as vias aéreas.

Essa síndrome (AOS) é decorrente de um colapso das vias aéreas, gerando hipoxemia, acidose e também um aumento de ansiedade alterando o padrão do sono, causando distúrbios acompanhados de um aumento de apneias (causadoras de roncos e ruídos), ocorrendo uma redução de oxigênio no sangue, levando a problemas de pressão alta e arritmia. O mau sono ou a falta dele pode alterar a configuração química do organismo, atrapalhar a prodrição de insulina podendo fazer com que nosso organismo entre no estado de resistência, assim favorecendo o diabetes, também podendo causar câncer, depressão e problemas cardiovasculares.

A (AOS) pode estar relacionada com o aumento de marcadores inflamátorios (citocinas presentes no organismo: TNF α , PCR e interleucinas), esse aumento pode causar sérias complicações ligadas a aterosclerose. Na obesidade e hipoxemia junto com a privação do sono em pacientes com AOS pode induzir a um estado sistêmico inflamatório, pois o nível de citocinas também encontram-se elevado, podendo piorar as alterações metabólicas dos mesmo. Esse estado inflamatório ocorre quando o nível de TNF α está elevado, contribuindo para a resistência à insulina e inibindo a atividade e sinalização do receptor da insulina. Etanercept é uma medicação anti-inflamatória que bloqueia a ligção do TNF α ao receptor.

Estímulos de quimiorreceptores centrais e periféricos em decorrência da hipóxia intermitente fazem com que a atividade nervosa simpática muscular seja elevada em pacientes com AOS. Algumas consequências são: disfunção endtelial, diminuição na sensibilidade dos barrorreceptores e alteração no metabolismo do sal e da água, contribuindo para a elevação da pressão arterial.

Um dos fatores que contribuem para que se desenvolva resistência á insulina nos pacientes com AOS é a ativação do eixo corticotrófico. Assim a privação do sono provoca liberação de cortisol pulsátil e ativação autonômica.

Nos estágios III e IV do sono ocorre a secreção do homônio de crescimento (GH), nos paciente com apneia do sono, ocorre a diminuição ou até mesmo a inibição da secreção do GH e apenas é restaurada com tratamento que eliminam a obstrução das vias aéreas, esses indivíduos apresentam resistência à insulina e características da sídrome metabólica por conta do mau sono ou falta dele.

A AOS pode causa doençãs cardiovasculares que inclui hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca esquerda, infarto do miocárdio, arritmias e hipertensão pulmonar podendo levar a morte súbita.

Concluindo-se que a apneia do sono é uma doença metabólica e sistêmica que está associada com a morbidade e mortalidade por acidentes de trânsito e doençãs cardiovasculares.

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