Avaliação de Calibração de vidrarias volumétricas
Por: 19-01-2018 • 16/5/2018 • Trabalho acadêmico • 949 Palavras (4 Páginas) • 312 Visualizações
UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE – UNIARP
CURSO DE FARMÁCIA – 3ª FASE
BRUNA LETICIA MARCONDES
AVALIAÇÃO DA CALIBRAÇÃO DE VIDRARIAS VOLUMÉTRICAS
CAÇADOR
2018
BRUNA LETICIA MARCONDES
AVALIAÇÃO DA CALIBRAÇÃO DE VIDRARIAS VOLUMÉTRICAS
Trabalho apresentado à disciplina de Química Analítica, do curso de Farmácia, pela Universidade Alto Vale do Rio do Peixe – UNIARP, orientado pelo professor Ilce Piccoli de Oliveira.
CAÇADOR
2018
1 INTRODUÇÃO
A calibração dos aparelhos e vidrarias volumétricas que também é chamado de aferição, é de extrema importância para garantir a confiabilidade dos resultados dos experimentos realizados em laboratório.
Este processo garante um resultado analítico confiável e pode ser realizado de maneira simples pelo próprio laboratório ou em laboratórios especializados. Por isso, é muito necessário realizar este procedimento para verificar se a medida obtida por um equipamento é realmente o que se espera, corrigindo qualquer tipo de erro que possa prejudicar o experimento.
O presente relatório de aula prática realizado em laboratório, tem como principal objetivo, avaliar a calibração de vidrarias volumétricas.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 PIPETAS DE CLASSE A E B
Pipetas de classe A e classe B possuem diferença em seu grau de precisão: as de classe A apresentam uma precisão maior do que as de classe B. (Ricardo Pinto, J. 2010).
2.2 ERRO PARALAXE
O erro paralaxe pode ser considerado um erro de descuido, ele nada mais é que um erro de observação na escala de graduação causado por um desvio óptico causado pelo ângulo de visão de quem está observando.
Por exemplo, ao analisar um volume qualquer em uma proveta, é necessário observar o menisco exatamente na altura dos olhos, do contrário, poderá obter uma medida maior ou menor do que a correta, dependendo do ângulo. (Conhecimento geral, 2018).
[pic 1] desenvolturas e desacatos
2.3 PIPETAS DE SOPRO
Pipeta de sopro é um nome coloquial, um nome mais popular para denominar as pipetas volumétricas de esgotamento total, que são identificadas por possuírem apenas um traço. São calibradas para que todo o conteúdo escoe da pipeta. É graduada até a extremidade inferior e apresenta na extremidade superior uma linha. (INFOTEC, 2010).
[pic 2]
Imagem: Labtest.
3 TÉCNICA
3.1 MATERIAL E MÉTODO
Equipamento
- Balança analítica
Vidraria
- Erlenmeyer de 125 mL
- Bureta de 25 mL
- Becker de 50 mL
- Becker de 250 mL
Outros
- Papel absorvente
- Pinças
- Garra para bureta
- Suporte universal
3.2 PROCEDIMENTO
Verificação e vazamento
- Encher a bureta com água destilada acima da graduação zero (eliminar as bolhas da extremidade inferior da bureta);
- Colocar a bureta no suporte universal;
- Limpar a extremidade da torneira com um papel absorvente, removendo qualquer gota aderente;
- Ajustar o menisco n graduação zero;
- Deixar a bureta em repouso por 15 minutos, se o menisco descer menos que uma divisão da escala, a bureta é considerada satisfatória quanto ao vazamento.
Curva de calibração da bureta
- Encher a bureta com água destilada acima da graduação zero;
- Colocar a bureta no suporte universal;
- Limpar a extremidade da torneira com papel absorvente, removendo qualquer gota aderente;
- Ajustar o menisco na graduação zero;
- Pesar e anotar o peso de um Erlenmeyer de 125;
- Deixar escoar da bureta para o Erlenmeyer de 125 mL, cinco mililitros da água destilada, tocando a ponta da bureta na parede interna do Erlenmeyer para não perder a última gota;
- Pesar novamente e anotar o valor do conjunto água/Erlenmeyer;
- Tornar a encher a bureta com água destilada até a marca zero e deixar escoar 10 mL para o mesmo Erlenmeyer, retirando a última gota da ponta da bureta para o Erlenmeyer, anotando o peso no final. Este procedimento deve ser repetido, aumentando o volume em 5,00 mL para cada nova medida, até a graduação de 25 mL.
4 DESENVOLVIMENTO
Todas as atividades feitas na aula prática estão listadas a seguir em ordem cronológica.
Primeiramente foi lido previamente o roteiro e explicado sobre a prática e os cálculos que foram realizados, em seguida, sob orientação do professor e em grupo, os alunos encheram a bureta com 25 mL de água destilada, depois encaminharam-se até à balança analítica para a pesagem do Becker vazio e seco. Este peso foi anotado.
Logo após isso, foi retirado 5 mL da bureta e colocado no Becker para uma nova pesagem e anotação de seu peso com água;
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