CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA

CURSO DE FARMÁCIA

TECNOLOGIA DE COSMÉTICOS

RESUMO DE ARTIGO

             

                                                              BRUNO CÉSAR NUNES RAMOS

                                                        FLÁVIO FREITAS SOARES FILHO

SÃO LUÍS

2017

Resumo do Artigo: Fator de proteção solar: significado e controvérsias.

Autores: Sergio Schalka, Vitor Manoel Silva dos Reis

Os autores trabalham a definição de FPS ou fator de proteção solar, correlacionando-o com a utilização em filtros solares, o que não relaciona diretamente o FPS a proteção da pele, mas sim ao tempo de exposição aos raios UV-B sem vermelhidão da pele. No seu conceito, protetor solar são substâncias de aplicação cutânea em diferentes apresentações capazes de interferir na radiação solar, reduzindo seus efeitos deletérios. Voltando ao FPS, esse pode ser determinado baseado da Dose Eritematosa Mínima (DEM), sendo essa uma divisão entre a pele protegida e não protegida.

Os filtros solares podem ser químicos ou físicos. Os químicos possuem pequenas moléculas que interagem com a radiação UV (ultravioleta) e absorvem essa radiação e transformam em radiação IV (infravermelha), continuando na pele mesmo após a exposição. Já os físicos funcionam de maneira diferente, pela dispersão / reflexão da radiação, e suas partículas são compostas basicamente por óxido de zinco e são produtos de baixa permeação, deixando o produto marcado no rosto, aspecto branco, como faz a “pasta d’água”.

Os autores delimitam que os valores calculados de FPS (com relação ao DEM), dependem não só do cálculo propriamente dito, mas sim de fatores ambientais e pessoais, já que cada pessoa possui um tipo de pele específico e responde diferentemente as respostas UV (variando de I até V, evoluindo da pele mais clara, para a mais escura), além disso, as variações climáticas dos lugares devem ser levadas em consideração, já que cada local possui uma média de incisão de radiação diferente das outras.

De tal modo, a COLIPA (Comité de Liason des Associations Européenes de Industrie et de la Parfumerie) em 1994 desenvolveu sua primeira monografia e através de estudos específicos confirmou o que a FDA (Food and Drugs Administration) já tinha apresentado em 1978, de que a quantidade de 2mg/cm² de aplicação do produto com FPS definido, implicariam em uma proteção ideal. Foi levada em consideração a forma de aplicação, o espectro e fluxo da radiação UV.

Sendo assim, como já supracitado, deve-se avaliar o FPS não somente pelo valor em sí determinado, mas pelas formas de uso do produto, regularidade, exposição da área em questão, para assim de fato estar protegido contra a radiação UV-B principalmente. Mas para escolha adequada, deve-se avaliar dados quanto a resistência à agua, proteção UV-A e foto estabilidade.