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CONHECIMENTO E ACEITAÇÃO DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE FARMÁCIA, SOBRE AS PRATICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE

Por:   •  5/5/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.176 Palavras (5 Páginas)  •  358 Visualizações

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FACULDADE DE MEDICINA DE JUAZEIRO DO NORTE ESTÁCIO FMJ

GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

CRISTINA DE SANTANA FARIAS

CONHECIMENTO E ACEITAÇÃO DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE FARMÁCIA, SOBRE AS PRATICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE.

Juazeiro do Norte – Ce.

2018

CRISTINA DE SANTANA FARIAS

CONHECIMENTO E ACEITAÇÃO DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE FARMÁCIA, SOBRE AS PRATICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE.

Trabalho apresentado como requisito de aprovação na disciplina de Projeto de TCC na Faculdade Estácio FMJ, sob a Orientação da Professora Ana Emilia Formiga

JUAZEIRO DO NORTE – CE

2018

  1. OBJETIVO GERAL

  • Avaliar o conhecimento e aceitação dentre acadêmicos do curso de farmácia sobre as Praticas Integrativas e Complementares em Saúde.
  1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  • Descrever as principais PIC no Brasil.
  • Verificar a perspectiva de atuação do Farmacêutico PIC.
  • Identificar entre os Acadêmicos de farmácia da Estácio FMJ habilidade de trabalhar PINCS.
  • Conhecer a aceitação nos cuidados farmacêuticos com as Praticas Integrativas e complementares em doenças crônicas.

  1. INTRODUÇÃO

O conceito de Saúde-doença está presente na realidade humana desde o início das civilizações. Na era medieval, era baseada no misticismo. Os povos acreditavam que estar doente era influência de maus espíritos, ou castigo por desobediência divina. Porém essas ideologias se modificaram ao longo dos tempos de acordo com a cultura, a religião e a ciência de cada localidade. Baseado nisso, surgiram novas hipóteses: seria um processo natural sem nenhuma relação ao sagrado, teoria dos miasmas (pois acreditavam num desequilíbrio de fluidos), ou perturbação fora do organismo. Até chegar na ausência de sintomas físicos e psíquicos. Paralelamente a essas descobertas, houveram inúmeras enfermidades  que eram tratadas de forma alternativa sem nenhum conhecimento científico comprovado. (SCLIAR 2007;BATISTELLA 2008;FERRARO 2011,)

Mudanças socioeconômicas, culturais e epidemiológicas ocorreram em torno do território global. Ocasionando o surgimento de novas patologias, endemias, pandemias e muitas doenças crônicas. Deu-se início à busca por um conhecimento científico aprimorado e a descoberta de novos fármacos. Paralelas a essas transformações, surgiu a OMS (Organização Mundial de Saúde) em 1946, na filosofia de padronizar normas e articular, promover, prevenir e solucionar, politicas em saúde, a qual definiu como um conjunto que compreende o bem-estar físico, mental, espiritual e social, saindo de um modelo de assistência individual com ênfase na cura com altos custos e uma baixa efetividade, para a promoção de saúde com foco na qualidade de vida. Com essa vertente incluem-se as novas políticas de saúde que aliam a medicina tradicional (MT) e a Medicina alternativa complementar (MCA). (LUZ 2005; BUSS P. M. & PELLEGRINE  F.A.2007).

A MT e a MCA baseiam-se em crenças, experiências e práticas executadas em diversas culturas com a finalidade de prevenir, estabelecer e recuperar a saúde. São conhecimentos transmitidos ao longo do tempo por várias gerações, usadas de forma a complementar ou não a medicina convencional, tendo como propósito uma interação maior entre o indivíduo e o médico, reunindo fatores que influenciem a cura: corpo, mente e espírito. Em busca de um tratamento que traga maior qualidade de vida. (OMS2002/2005).

No Brasil desde a o final da VIII Conferência Nacional de Saúde (CNS) tentou-se introduzir algumas praticas alternativas de saúde, mas somente apos a criação do SUS (Sistema Único de Saúde) houve uma descentralização e uma maior participação das ideias populares. No ano de 2003, as associações brasileiras de Fitoterapia, Homeopatia, Acupuntura e Medicina antropofilosófica junto ao Ministro da Saúde deram início à elaboração do projeto de uma política nacional. (FONTANELA 2007; GALHARDI et al 2013; LIMA et al 2014).

Atendendo às diretrizes recomendadas pela OMS e pela CNS em fevereiro de 2006 consolidou-se no Brasil a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PNPIC)  através das portarias 971 de 03 de maio de 2006 e 1.600 de 17 de junho de 2006, no intuito de evitar o agravamento e controlar diversas enfermidades,  foram incluídas na atenção básica no SUS: a Homeopatia, Acupuntura, fitoterápicos/plantas medicinais, crenaterapia, medicina antroposófica. Em 2017 foram incluídas, mais 14 terapias que registraram 1,4 milhão de atendimentos individualizados no decorrer do ano. Em marco de 2018 no 1º Congresso Internacional de Praticas Integrativas e Complementares em Saúde Pública  (INTERCONGREPICS), foram adicionados 10 novos procedimentos, totalizando 29 práticas disponíveis à população. (MINISTERIO DA SÁUDE, 2018).

Paralelamente às mudanças na área de saúde, a profissão farmacêutica passou por diversas transformações. Na época dos boticários, o farmacêutico preparava, orientava e vendia medicamentos, estando em contato direto com a comunidade. Com o avanço da medicina alopática e a descoberta de novos fármacos, como antibióticos, anti-inflamatórios e antiparasitários. Assim a profissão foi ganhando espaço na indústria, surgindo um novo momento para o profissional, saindo do foco do paciente para o medicamento. (LOPES et al 2012; MIRANDA&NETO2017).

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