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DESCARTE DO MATERIAL BIOLOGICO FARMACÊUTICO

Por:   •  13/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.964 Palavras (12 Páginas)  •  465 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CAMPOS DE ANDRADE

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

DESCARTE DO MATERIAL BIOLOGICO FARMACÊUTICO

        

CURITIBA

2015

CURITIBA

2015

DESCARTE DO MATERIAL BIOLOGICO FARMACÊUTICO

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................04

2 OBJETIVOS      ..................................................................................................................05

3 DESENVOLVIMENTO.....................................................................................................05

3.1 TIPO DE EXPOSIÇAO ENVOLVENDO MATERIAL BIOLOGICO CONSIDERADO DE RISCO..................................................................................................06

3.1.1 MATERIAIS PERFURCORTANTES ........................................................................06

3.2Dicas de Treinamento e Biossegurança..........................................................................07

3.3 O que fazer após a exposição acidental a material biológico............................07

3.4 Acompanhamento do profissional acidentado ...........................................................................09

3.5 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE...........................10

3.6 ARMAZENAMENTO DOS RESIDUOS ............................................................................................11

3.7 FORMAS DE DESTINAÇÃO DO LIXO.............................................................................11

4 CONCLUSÃO ........................................................................................................................................13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................................14

1 INTRODUÇÃO

A Farmácia Comercial/ Drogaria é um ambiente extremamente hostil. Convivem no mesmo espaço medicamentos, doenças, microrganismos, pessoas, papéis, livros, cosméticos, entre outros. Essa mistura de agentes de riscos necessita de uma organização, pessoas capacitadas e treinadas para que não ocorram acidentes. Normalmente, as pessoas pensam que o grande fator que favorece a ocorrência de um acidente é o erro humano, ou por deficiência técnica ou por negligencia. Mas esse, não é o principal fator, mas sim as deficiências no gerenciamento é que levam, na maioria das vezes, a serem indicadas como causa motivadora do acidente.

 A saúde é um direito de todos, e para tê-la é necessário, entre outras coisas trabalhar o contexto da qualidade e biossegurança em condições dignas e saudáveis, que contribui para a segurança do trabalhador. As medidas de biossegurança contribuem para a segurança da vida, no dia a dia das pessoas.

2 OBJETIVOS

Enfatizar a importância do descarte do material biológico farmacêutico. Visando a segurança do trabalhador e danos ao meio ambiente, prevenindo assim acidentes que atinjam profissionais que trabalham diretamente nos processos de coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinação desses resíduos.

3 DESENVOLVIMENTO

Material biológico e todo material que contenha informação genética e seja capaz de auto reprodução ou de ser reproduzida em um sistema biológico.Inclui os organismos cultiváveis e microrganismos (incluindo as bactérias, fungos filamentosos leveduras e protozoários). Resíduo biológico: é a expressão usada para descrever os diferentes tipos de resíduos que incluem agentes infecciosos. Para fornecer um ambiente de trabalho seguro, todos os agentes infecciosos devem ser manipulados de acordo com o Nível de Biossegurança a que estão relacionados, dependendo de: virulência, patogenicidade, estabilidade, rota da propagação, comunicabilidade, quantidade e disponibilidade de vacinas ou de tratamento.

3.1. TIPO DE EXPOSIÇAO ENVOLVENDO MATERIAL BIOLOGICO

CONSIDERADO DE RISCO

 Exposições percutâneas: lesões provocadas por instrumentos perfurantes ou cortantes (ex.: agulhas, lâminas de bisturi, vidrarias, etc.).

Exposições de mucosas: ocorrência de respingos na face envolvendo olho, nariz ou boca; ou exposição de mucosa genital.

Exposição de pele não íntegra: contato com locais onde a pele apresenta dermatites ou feridas abertas. - Arranhaduras e/ou mordeduras: são consideradas de risco quando envolvem a presença de sangue.

3.1.1 MATERIAIS PERFURCORTANTES

Segundo a Resolução nº 5/93 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), são seringas, agulhas, escalpes, ampolas, vidros de um modo em geral ou, qualquer material pontiagudo ou que contenham fios de corte capazes de causar perfurações ou cortes.

E os infectantes não perfurocortantes? Segundo a mesma Resolução, são os materiais que contenham sangue ou fluidos corpóreos. No caso das farmácias e drogarias são os algodões com sangue.

3.2Dicas de Treinamento e Biossegurança

  1. Mostre todos os materiais considerados perfurocortantes e informe a necessidade de serem descartados imediatamente após o uso; 
  2. O local adequado para o descarte de infectantes perfurocortantes deve ser em recipientes estanques, rígidos, com tampa e identificados (tipo DESCARTEX), localizados no local de sua geração;
  3. O funcionário deve ser informado como montar o recipiente rígido (tipo DESCARTEX) e qual o melhor local para coloca-lo (não deixa-lo no chão, em local úmido ou passível de respingamento);
  4. O local adequado para o descarte de infectantes não perfurocortantes deve ser o saco branco leitoso. Estes sacos são padronizados pela ABNT - NBR. 9190 e NBR 9191 de 1993. A lixeira da sala de aplicação deve dispor de pedal para evitar o contato manual com a tampa;
  5. O funcionário deve ser informado para lavar as mãos antes e após aplicar injeção;
  6. O uso de luvas é opcional, pois os riscos maiores ocorrem no caso de perfurações;
  7. Enfatizar que é expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento;
  8. Orientar que as agulhas descartáveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, sendo proibido reencapá-las ou proceder a sua retirada manualmente. Caso seja indispensável, a sua retirada só é permitida utilizando-se procedimento mecânico.

3.3 O que fazer após a exposição acidental a material biológico.

1- Cuidados locais com a área exposta devem ser iniciados imediatamente após o acidente. Recomenda-se lavar exaustivamente o local com água e sabão, em casos de exposição percutânea. Não há evidencias reais da vantagem em se usar soluções antissépticas (PVP – Iodo ou Clorexidina) em substituição ao sabão. Em casos de exposições de mucosas, a lavagem deve ser feita com água ou solução fisiológica. Não utilizar éter, hipoclorito ou glutaraldeido, pois podem causar irritação local e aumentar ou mascarar a área exposta. Não efetuar cortes ou injeções locais;

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