Identificação e caracterização da presença de proteínas em material biológico
Trabalho acadêmico: Identificação e caracterização da presença de proteínas em material biológico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Nmc0510vab • 2/11/2014 • Trabalho acadêmico • 2.615 Palavras (11 Páginas) • 401 Visualizações
Sumário
OBJETIVOS 2
INTRODUÇÃO 2
2.2 Estruturas 3
2.2.1 Estrutura primária 3
2.2.2 Estrutura secundária 3
2.2.3 Estrutura terciária 3
2.2.4 Estrutura quaternária 4
2.3 Reação da Ninhidrina 4
2.4 Reação do Biureto 5
2.5 Precipitação de proteínas com desnaturação 5
2.6 Precipitação por reação com os reagentes para alcalóides 5
2.7 Precipitação por reação com metais pesados 5
2.8 Precipitação por reação com solventes orgânicos 6
2.9 Efeito da força iônica sobre a solubidade (Salting In) 6
2.10 Reações de precipitação sem desnaturação (Salting Out) 6
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 6
3.1 Materiais a serem utilizados nos procedimentos a seguir 6
3.2 Reações de coloração de proteínas 7
3.2.1 Reação com ninhidrina 7
3.2.2 Reação do biureto 7
3.3 Reações de precipitação de proteínas 8
3.3.1 Reações de precipitação com desnaturação 8
3.3.2 Reações de precipitação sem desnaturação 9
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 10
5. CONCLUSÕES 12
OBJETIVOS
A presente atividade experimental tem a finalidade de identificar e caracterizar a presença de proteínas em material biológico. Verificar, experimentalmente, a precipitação de proteínas com e sem desnaturação e relacionar as observações práticas com a teoria de propriedades gerais como estrutura e isolamento de proteínas.
INTRODUÇÃO
2.1 O que são proteínas
As proteínas são as moléculas orgânicas mais abundantes e importantes nas células e perfazem 50% ou mais de seu peso seco. São encontradas em todas as partes de todas as células, uma vez que são fundamentais sob todos os aspectos da estrutura e função celulares. Existem muitas espécies diferentes de proteínas, cada uma especializada para uma função biológica diversa. Além disso, a maior parte da informação genética é expressa pelas proteínas.
Pertencem à classe dos peptídeos, pois são formadas por aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Uma ligação peptídica é a união do grupo amino (-NH 2 ) de um aminoácido com o grupo carboxila (-COOH) de outro aminoácido, através da formação de uma amida.
São os constituintes básicos da vida: tanto que seu nome deriva da palavra grega "proteios", que significa "em primeiro lugar". Nos animais, as proteínas correspondem a cerca de 80% do peso dos músculos desidratados, cerca de 70% da pele e 90% do sangue seco. Mesmo nos vegetais as proteínas estão presentes.
A importância das proteínas, entretanto, está relacionada com suas funções no organismo, e não com sua quantidade. Todas as enzimas conhecidas, por exemplo, são proteínas; muitas vezes, as enzimas existem em porções muito pequenas. Mesmo assim, estas substâncias catalisam todas as reações metabólicas e capacitam aos organismos a construção de outras moléculas - proteínas, ácidos nucléicos, carboidratos e lipídios - que são necessárias para a vida.
Todas contêm carbono, hidrogênio, nitrogênio e oxigênio, e quase todas contêm enxofre. Algumas proteínas contêm elementos adicionais, particularmente fósforo, ferro, zinco e cobre. Seu peso molecular é extremamente elevado.
Todas as proteínas, independentemente de sua função ou espécie de origem, são construídas a partir de um conjunto básico de vinte aminoácidos, arranjados em várias seqüências específicas.
2.2 Estruturas
As proteínas podem ter 4 tipos de estrutura dependendo do tipo de aminoácidos que possui, do tamanho da cadeia e da configuração espacial da cadeia polipeptídica. As estruturas são:
2.2.1 Estrutura primária
É dada pela seqüência de aminoácidos ao longo da cadeia polipeptídica. É o nível estrutural mais simples e mais importante, pois dele deriva todo o arranjo espacial da molécula. São específicas para cada proteína, sendo, geralmente, determinadas geneticamente. A estrutura primária da proteína resulta em uma longa cadeia de aminoácidos, com uma extremidade "amino terminal" e uma extremidade "carboxi terminal". Sua estrutura é somente a seqüência dos aminoácidos, sem se preocupar com a orientação espacial da molécula. Suas ligações são ligações peptídicas e pontes dissulfeto.
Representada pela sequência de aminoácidos unidos por meio das ligações peptídicas. É ligada a carboidratos assim como outro.
2.2.2 Estrutura secundária
É dada pelo arranjo espacial de aminoácidos próximos entre si na sequência primária da proteína. É o último nível de organização das proteínas fibrosas, mais simples estruturalmente.
Ocorre graças à possibilidade de rotação das ligações entre os carbonos alfa dos aminoácidos e os seus grupos amina e carboxilo. O arranjo secundário de uma cadeia polipeptídica pode ocorrer de forma regular; isso acontece quando os ângulos das ligações entre carbonos alfa e seus ligantes são iguais e se repetem ao longo de um segmento da molécula.
São dois os tipos principais de arranjo secundário regular:
• alfa-hélice: presente na estrutura secundária dos níveis de organização das proteínas. São estruturas cilindricas estabilizadas por pontes de hidrogénio entre aminoácidos. As cadeias laterais dos aminoácidos encontram-se viradas para fora. Existem várias formas de como as hélice alfa podem organizar-se.
• folha-beta: padrão estrutural encontrado em várias proteínas, nas quais regiões vizinhas da cadeia polipeptídica associam-se por meio de ligações
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