Garantia da qualidade aplicada à produção de radiofármacos

Os radiofarmacos são substancias formadas por dois elementos: o radionuclídeo (radioativo) e o carregador (não radioativo).Ele podem ser usados para diagnósticos e terapias,por conta da quantidade de radiação emitida e substancias presentes no radiofarmacos.A frequência com que esse elemento vem sido usado e produzido para tratamentos e diagnósticos de determinadas doenças fez com que o centro de radiofarmácia do Instituto de Pesquisas energéticas e nucleares conquistasse em 1999 o certificado ISO que permitiria distribuição e produção de radiofarmacos através de um programa de qualidade ligado ao IPEN.

A medicina nuclear representa cerca de 95% dos processos realizados pelos radiofarmacos,ela pode ser definida como a especialidade medica que utiliza as propriedades nucleares de compostos radioativos para realizar avaliações diagnosticas das condições anatômicas ou fisiológicas,tratamentos terapêuticos e pesquisas medicas.

Os radiofamacos devem ser produzidos de acordo com os princípios básicos de boas praticas de fabricação ¨BPF¨ conforme determinado pela OMS(Organização Mundial da Saude).As BPF foram criadas para reduzir os riscos presentes na produção farmacêutica que não podem ser detectados apenas com a analise do produto final:contaminação cruzada,contaminação com o material particular,alteração ou mistura de produtos.

Os radiofarmacos possuem prazo de validade geralmente curto condicionado à meia vida física do elemento radioativo,bem como a estabilidade dos compostos.Para se obter sucesso na garantia da qualidade deve-se levar em consideração três aspectos:pessoal,instalações e equipamentos.

A constante evolução da tecnologia não está apenas no que alcançamos e vemos,como smartphones e televisões.Radiofarmacos e pesquisas genéticas estão em constante evolução buscando sempre a melhor forma de obter diagnósticos precisos e terapias eficazes para a saúde da espécie.