IDENTIFICAÇÃO QUÍMICA DE GLICOSÍDEO FLAVONOÍDICOS
Por: Maria Dos Remédios Ramos Sousa Remédios • 16/9/2019 • Trabalho acadêmico • 826 Palavras (4 Páginas) • 226 Visualizações
ASSOCIAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DO PIAUÍ- AESPI
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IDENTIFICAÇÃO QUÍMICA DE GLICOSÍDEO FLAVONOÍDICOS
Triagem Fitoquímica
Teresian-PI
Agosto 2019
SUMÁRIO
1 Introdução 01
2 objetivo 02
3 MATERIAIS E MÉTODOS ..............................................................................03
4 RESULTADO E DISCUSSÃO ........................................................................04
5 CONCLUSÃO ................................................................................................05
6 REFERÊNCIAS 06
7 ANEXO......................................................................................................................07
INTRODUÇÃO
A planta popularmente conhecida no Brasil pelo nome de “arnica” ou “arnica do mato” possui várias espécies, dentre elas a Arnica montana e Lychnophora ericoides. A Arnica montana pertence a família Asteraceae, é uma espécie nativa da Europa, comumente utilizada no tratamento tópico de inflamações, dores musculares e reumáticas, sob a forma de géis, pomadas e flores secas. Esses benefícios são atribuídos devido à presença de lactonas sesquiterpênicas do tipo helenalina em sua composição.
A Lychnophora ericoides, também pertencente à família Asteraceae é regularmente utilizada como substituta da Arnica montana devido a maior facilidade de aquisição, pois é uma espécie nativa do Brasil abundantemente encontrada em regiões de cerrado. Apresenta propriedades antiinflamatórias e analgésicas, geralmente utilizada sob a forma de tinturas. Seu efeito antiinflamatório é resultante da presença de triterpenos, lactonas sesquiterpênicas e flavonoides, enquanto que sua ação analgésica ocorre devido a presença de ácidos caféicos.
A arnica é uma planta considerada tóxica e deve ser administrada internamente com estrita indicação e monitoramento médico. Além disso, a preparação caseira das espécies de arnica tem efeitos de medicação amarga, adstringente, estomáquica, depurativa e cicatrizante. É extremamente utilizada no tratamento de traumatismos, como contusões, e mais comumente por via tópica aplicando-a na área lesionada (LORENZI et al, 2002).
OBJETIVO
O objetivo do presente trabalho foi verificar a presença de flavonoides na arnica-do-mato.
MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais:
- Droga vegetal: Arnica
- Espátula
- Béquer 250
- Béquer 100
- Proveta 50 ou 100 mL
- Funil de vidro
- Pêra de borracha
Procedimento:
Reação de Shinoda
No teste foram usada 3 ml de solução hidroalcoólica obtida, foi adicionado 1 fragmento de magnésio metálico e 1 ml de ácido clorídrico. Os resultados foram alaranjado para droga vegetal que possuem flavona, avermelhado para as que possuem flavonóides.
Reação com cloreto férrico
Nesta reação foi adicionado 3mL da solução hidroalcoolica junto com 2 gotas de cloreto férrico a 2%. A coloração azul indica a presença de taninos hidrolisáveis, já a coloração verde a de taninos condensados.
Reação com hidróxido de sódio
Nesta reação foram adicionado 3ml da solução hidroalcoolica junto a 2 gotas de solução de hidróxido de sódio a 5%. Verifique-se o aparecimento de cor amarela que varia de intensidade.
RESULTADO E DISCUSSÃO
Através dos resultados obtidos (Tabela 1), pode se verificar que a confirma a presença de flavonoides, por meio de reações de coloração positivas (reação de Shinoda, cloreto férrico e hidróxido de sódio), confirmando os dados obtidos por intermédio de revisão de literatura em que estes compostos são citados como majoritários nestas plantas.
Tabela 1: Reações para identificação química de flavonoides em arnica-do-mato
Reações | Arnica-do-mato |
Shinoda | Castanho-avermelhado |
Cloreto férrico (FeCl3) | Verde-acastanhado |
Hidróxido de sódio (NaOH) | Amarelo-esverdeado |
A reação de Shinoda é considerada positiva para o grupo de flavonoides quando desenvolve coloração que varia de laranja (para a classe das flavonas) a vermelho (para flavonóis) e violeta (para flavanonas), enquanto isoflavonas e chalconas não desenvolvem reação, conforme exposto na (Tabela 2). O desenvolvimento de cor nesta reação ocorre a partir da redução dos flavonoides sem compostos antociânicos, com coloração mais intensa. Como é comum em ensaios qualitativos, a intensidade da cor obtida está relacionada com a concentração dos flavonoides na droga, sendo maior quanto mais intensa a coloração.
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