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MONOGRAFIA ÁCIDO ACETILSALICÍLICO

Por:   •  21/11/2016  •  Monografia  •  3.259 Palavras (14 Páginas)  •  914 Visualizações

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE GOIÁS-FESGO

FARMÁCIA-NOTURNO

 

MONOGRAFIA ÁCIDO ACETILSALICÍLICO

GOIÂNIA-GO

MAIO/2016


FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE GOIÁS-FESGO

MONOGRAFIA ÁCIDO ACETILSALICÍLICO

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GOIÂNIA-GO

NOVEMBRO/2016


LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Solução sem adição do FeCl3...............................................................................21

Figura 2- Solução depois da adição do FeCl3.......................................................................21

Figura 3- Solução de NaOH..................................................................................................22

Figura 4- Solução de H2SO4..................................................................................................22

Figura5- Solução preparada para receber o Cloreto Férrico (FeCl3) ...................................22

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        

2. DESENVOLVIMENTO        

2.1 ASPECTO DA SOLUÇÃO        

2.2 ENSAIO DE POTÊNCIA        

2.2.1 Titulação do AAS-Ácido Acetilsalicílico        

2.3 ENSAIO DE QUALIDADE        

2.3.1 Peso Médio        

2.3.2 Friabilidade        

2.3.3 Aspecto Organoléptico        

2.4 ENSAIOS DE IDENTIFICAÇÃO        

2.4.1 PH        

2.4.2 Cloreto Férrico        

3. CONCLUSÃO        

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        



1. INTRODUÇÃO

                A aspirina é uma substância conhecida, por maior parte das pessoas, há mais de 100 anos. O nome Aspirina teve origem do acetil por isso “A” e o “Spir” se refere a Spiraea ulmaria (planta que fornece o ácido salicílico). E o in era um sufixo utilizado na época. No Egito Antigo, combatiam-se as inflamações com um extrato obtido da casca do salgueiro (árvore do gênero Salix). No Brasil ainda é comum a ingestão de chás como o de fedegoso (Cassia occidentalis). Com o passar do tempo, estudos foram feitos sobre esses chás. Em 1838, o químico italiano Raffaele Piria conseguiu obter ácido salicílico da salicina, sendo que esse último era um composto de estrutura complexa, o qual se acreditava ser o princípio ativo da casca do salgueiro.

                Sua história teve um marco com o químico alemão Felix Hoffman que pesquisava um medicamento para ser usado no tratamento de artrite, doença de seu pai. O objetivo dele era encontrar uma droga para substituir o salicilato de sódio, medicamento usado naquela época, mas que exigia grandes doses diárias e provocava irritação e fortes dores estomacais nos pacientes. Hoffman conseguiu preparar o ácido acetilsalicílico, que veio depois a ser chamado de aspirina. A nova droga tinha as mesmas propriedades do salicilato de sódio, conseguia melhorar a qualidade de vida dos portadores de artrite e gerava menos efeitos colaterais. Hoffman trabalhava na Bayer da Alemanha e seus superiores não aceitaram de imediato substituir o salicilato de sódio pela aspirina. Eles achavam inclusive que o novo medicamento não teria futuro. Mas a aspirina tornou-se rapidamente o medicamento mais usado no tratamento dessa doença, é o medicamento mais barato para combater este mal, inclusive em suas formas mais comuns: a osteoartrite e a artrite reumatoide.

                Nos anos 1970, o cientista britânico John Vane observou que alguns tipos de ferimento eram acompanhados da liberação em nosso corpo de substâncias chamadas de prostaglandinas. Vane e colaboradores descobriram que a aspirina bloqueava a síntese dessas prostaglandinas, reconhecendo sua ação anti-inflamatória, além de evitar a formação de plaquetas, que depois se transformavam em coágulos de sangue no corpo humano. Esses coágulos eram responsáveis pelo bloqueio do fluxo de sangue para o coração, resultando no ataque cardíaco. Assim, a aspirina evita a formação de coágulos e, portanto, pode impedir o infarto do miocárdio.  Muitos estudos foram realizados com a aspirina nos últimos 30 anos, nessas pesquisas, o uso da aspirina se mostrou de enorme importância na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares. Houve uma sensível diminuição no número de mortes e de infartos nos grupos considerados de risco. Como a aspirina é um anticoagulante, há muitos trabalhos de pesquisa demonstrando que ela reduz o risco de trombose e de derrame cerebral. Alguns trabalhos mais recentes tentam comprovar que a aspirina inibe o crescimento de vários tipos de tumores: endometrial, esofágico, gástrico, pulmonar e colo-retal. A FDA (Food and Drug Administration) dos EUA aprovou, em outubro de 1998, novas orientações para o uso da aspirina em pacientes com problemas reumáticos, cardiovasculares e cerebrovasculares.  É importante observar, no entanto, que a aspirina pode também gerar efeitos colaterais indesejáveis. Muitas pessoas não toleram a droga mesmo em baixas doses. A aspirina pode provocar dores estomacais, úlceras gástricas, diarreias, náuseas, sangramentos e hemorragias internas. Seu uso não é recomendado para quem possui problemas gástricos, renais ou biliares.

                A molécula de Ácido Acetilsalicílico – AAS, medicamento que como visto é utilizado como anti-inflamatório, antipirético, analgésico, é em seu estado puro, um pó cristalino branco ou cristais incolores, pouco solúvel na água, facilmente solúvel no álcool e solúvel no éter, pois o AAS não é totalmente polar sendo sua parte fenol também apolar. Na nomenclatura IUPAC é conhecida como ácido 2-acetoxibenzóico, sua fórmula molecular é C9H8O4 e sua massa molar é de 180,157 g/mol. Possui em sua cadeia os grupos funcionais, Ácido Carboxílico e Éster.

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