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Métodos de extração em farmácia

Por:   •  10/1/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.050 Palavras (5 Páginas)  •  743 Visualizações

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Universidade de Brasília - FCE

Farmacognosia - Turma A

Profª. Paula Melo Martins

Métodos de extração

Tathiane Almeida Gonçalves Corrêa - 140087311

Brasília - DF - 10 de Setembro de 2015

Introdução

A obtenção de substâncias a partir de matéria-prima animal ou vegetal passa por um processo denominado de extração. No processo de extração, técnicas importantes como por exemplo a percolação, maceração, decoção e a infusão ou outro método adequado e validado pode utilizar como solvente o álcool etílico, água ou outro solvente adequado. Após a extração, materiais indesejáveis podem ser eliminados.

Alguns fatores podem interferir no processo de extração, tais como as características do material vegetal, o seu grau de divisão, o meio extrator e a metodologia utilizada.

A primeira característica que tem que ser levada em consideração é a parte da planta e a forma em que esta se encontra para ser utilizada. Para a utilização de caules e folhas é necessário a rasura, recorte ou pulverização destas para que a extração seja mais eficaz, pois quanto mais rasurada maior será a facilidade para o solvente penetrar.

O processo extrativo em vegetais consiste de 3 passos fundamentais: penetração das células pelo solvente, dissolução das substâncias extraíveis e a difusão para fora da célula. Tais etapas podem ser influenciadas pelo pH, temperatura, agitação, tempo de extração, etc.

Os fatores relacionados a métodos de extração correspondem à agitação, temperatura e tempo necessário para executá-las. Todas essas características estão relacionadas com a solubilidade da amostra no solvente de alguma forma.

A temperatura influencia na solubilidade, pois a maioria das substâncias, quando expostas a uma elevada temperatura tornam-se mais solúveis. Esse aumento da solubilidade pelo aquecimento permite que o solvente interaja de forma mais rápida com a substância, extraindo-as com maior eficiência. No entanto a extração a quente nem sempre é a melhor opção uma vez que algumas substâncias são sensíveis ao aquecimento e podem não resistir ao processo, essas são chamadas de substâncias termolábeis. O tempo de extração varia em função da rigidez dos tecidos do material vegetal, do seu estado de divisão, da natureza das substâncias a extrair, do solvente e do emprego ou não de temperatura ou agitação.

Sendo a composição química das plantas extremamente complexa, ocorre à extração juntamente com vários outros tipos de substâncias, que podem ser farmacologicamente ativas ou não, por isso, deve-se proceder com a maior precisão possível, para que o método de extração escolhido seja o mais eficiente.

Metodologia

Materiais

Material vegetal seco – Guaco(Mikania glomerata S.) em rasura

Erlenmeyer 250 mL (4)

Béquer 20 mL (10)

Proveta 50 mL

Pipeta volumétrica 5 mL

Pipetador ou pêra

Espátula

Algodão

Funil de plástico

Filtro de papel (4)

Placa de aquecimento

Balança analítica,

Papel para pesagem,

Liquidificador,

Papel toalha,

Caneta para marcar vidraria.

Métodos

A partir do material a ser extraído (Guaco-Mikania glomerata S.), após moagem, distribui-se os 20g do material em cada béquer, em quantidades aproximadas de 5g em cada, para realizar 4 técnicas de extração. Foram realizados os testes A(Infusão utilizando água como solvente), B(Decocção utilizando água como solvente), E(Maceração, sem agitação, utilizando água como solvente) e F(Maceração, sem agitação, utilizando mistura hidroetanólica como solvente). Para cada processo extrativo foi determinado gerar soluções extrativas com volume de 50mL utilizando a proporção 10:1 (v:m).

Para o teste A- Infusão utilizando água como solvente, obteve-se massa de 5,0137g de material vegetal, em um erlenmeyer colocou-se água à temperatura quase de ebulição e verteu-se o material seco, deixou a extração seguir por curso natural por 30 min.

Para o teste B-Decocção utilizando água como solvente, obteve-se massa de 4,9020g de material vegetal, em um erlenmeyer colocou-se água à temperatura de ebulição e verteu-se o material seco, deixou a extração seguir por 2 minutos sem cessar a ebulição.

Para o teste E-Maceração, sem agitação, utilizando água como solvente, obteve-se massa de 5,0260g de material vegetal, em um erlenmeyer colocou-se água à ambiente e verteu-se o material seco, deixou a extração seguir por curso natural por 30 min.

Para o teste F-Maceração, sem agitação, utilizando mistura hidroetanólica como solvente de proporção 1:1 água:etanol, obteve-se massa de 5,0104g de material vegetal, em um erlenmeyer colocou-se solução hidroetanólica previamente preparada e deixada na capela do laboratório à temperatura ambiente e verteu-se o material seco, deixou a extração seguir por curso natural por 30 min.

Após o processo extrativo, os extratos foram filtrados e separados em béqueres devidamente identificados. Foram realizados testes organolépticos para caracterizar as soluções obtidas.

Para a obtenção das análises dos extratos, estas amostras foram medidas volumétricamente por provetas e pesadas pela balança analítica. Para realizar a secagem das amostras foram utilizados cadinhos de porcelana, previamente pesados, e utilizados 5mL de cada extrato, essas amostras foram aquecidas na placa de aquecimento até secagem máxima que poderia ser determinada pela visualização dos analistas, assim, resultando na amostra seca.

Peso aproximado de 5g para cada béquer

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