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NUTRIÇÃO CLÍNICA E FUNCIONAL ASSOCIAÇÃO ENTRE A DOENÇA CELÍACA E O AUTISMO

Por:   •  24/11/2016  •  Artigo  •  4.778 Palavras (20 Páginas)  •  492 Visualizações

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PÓS-GRADUAÇÃO INSTITUTO LABORO (ESTÁCIO)

NUTRIÇÃO CLÍNICA E FUNCIONAL

ASSOCIAÇÃO ENTRE A DOENÇA CELÍACA E O AUTISMO

Autora: Lidiane Oliveira de Freitas

Orientadora: Viviane Fragoso Lane

Brasília, 2014.

Sumário

RESUMO        1

ABSTRACT        2

1        INTRODUÇÃO        3

2 OBJETIVOS        5

    2.1 Objetivo Geral.....................................................................................................5

   2.2 Objetivos Específicos.........................................................................................5

3  METODOLOGIA        6

3.1 Caracterização da pesquisa        6

4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA        7

4.1 Transtorno do espectro autista        7

4.2 Glúten e suas interações no paciente autista        9

4.3 Comorbidade Intestinal         11

5. SISTEMA OPIÓIDE ENDÓGENO E AUTISMO....................................................12

6 DISCUSSÃO...........................................................................................................14

7 CONCLUSÃO        16

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        17


RESUMO

         O autismo é uma doença da linha de psicoses que tem como características o isolamento social, alterações de linguagem, falta de finalidade comunicativa e movimentos repetitivos e obsessivos. A ciência tem mostrado do ponto de vista da alimentação, três aspectos importantes de comportamento do autista: recusa, seletividade e indisciplina. Este trabalho teve como objetivos analisar uma possível interação entre a doença celíaca e o autismo, avaliar possíveis causas da doença celíaca associada ao autismo na infância através de revisão bibliográfica por meio de literatura científica especializada, identificar as aplicações clínicas e funcionais da dieta restritiva em glúten para os portadores da doença e discutir a implicação da dieta sem glúten nos comportamentos característicos do transtorno. A existência de comorbidades associadas em pacientes portadores do autismo com a presença de sintomas gastrointestinais é consenso na literatura. Muitas dessas alterações têm sido ignoradas, em parte, porque encerram vários desafios que vão desde o exame físico, que pode ser difícil de executar nesses pacientes, investimentos em estudos para melhor definir a relação de sintomas específicos dos autistas às patologias do TGI, a necessidade de melhor preparar os profissionais de saúde que desenvolvem atividades com estes pacientes em atividades multidisciplinares até a vigência real de uma política de saúde que possa efetivamente garantir uma atenção integral a essa população de pacientes autistas. Com esta revisão, alguns pontos foram observados. Mesmo com a ausência de respostas conclusivas e validação científica necessária para a total compreensão da etiologia do autismo e, mais especificamente do TEA, os pais e profissionais têm adotado bases para a importância da retirada do glúten. Além disso, a maioria dos estudos revisados não oferece base de detalhamento para explicar como foi feito o controle e a intervenção (em estudos desta natureza) e também quais foram as demais intervenções terapêuticas além da dieta sem glúten.

Palavras-chave: autismo, gúten, espectro autista, doença celíaca, opióides.

ABSTRACT

        Autism is a disorder of psychosis which has features like social isolation, language disorders, lack of communicative purpose and repetitive and obsessive movements online. Science has shown the viewpoint of the power, three important aspects of autistic behavior: refuse, selectivity and undisciplined. This study aimed to examine a possible interaction between celiac disease and autism, evaluate possible causes of celiac disease associated with autism in childhood through literature review through specialized scientific literature to identify clinical and functional applications of gluten-restricted diet for patients with the disease and discuss the implication of the gluten-free diet in behaviors characteristic of the disorder. The existence of comorbidities in patients with autism with the presence of gastrointestinal symptoms is consensus in the literature. Many of these changes have been ignored, partly because they contain various challenges ranging from the physical examination, which may be difficult to execute in these patients, investments in studies to better define the relationship of specific symptoms of autistic disorders at the TGI, the need to better prepare health professionals who develop activities with these patients in multidisciplinary activities until the actual validity of a health policy that can effectively ensure comprehensive care to this population of autistic patients. With this revision, some points were observed. Even with the absence of conclusive scientific validation and responses necessary for a full understanding of the etiology of autism and more specifically the TEA, parents and professionals have adopted bases for the importance of gluten withdrawal. Furthermore, most studies reviewed does not offer base detail to explain how it was done and the control intervention (in studies of this nature) and also what were the other therapeutic interventions in addition to the gluten-free diet.

Keywords: autism, Guten, autistic spectrum, celiac disease, opioid.

  1. INTRODUÇÃO

O autismo é uma doença da linha de psicoses que tem como características o isolamento social, alterações de linguagem, falta de finalidade comunicativa e movimentos repetitivos e obsessivos. A ciência tem mostrado do ponto de vista da alimentação, três aspectos importantes de comportamento do autista: recusa, seletividade e indisciplina.

O autismo apresenta desordem neurológica na função estrutural e cerebral, especificamente com implicações diretas no sistema límbico e cerebelar. Nos indivíduos afetados pela desordem observam-se alterações nos níveis de substâncias neurotransmissoras do sistema nervoso central, tais como, a dopamina, norepinefrina e epinefrina, que são substâncias conhecidas como catecolaminas. Essas alterações resultam em sintomas comportamentais e neurológicos que estão diretamente implicados no controle motor, emocional e reguladores hormonais, característicos do autismo (NIMH, 2007, p.41).

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