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O Esfregaço Sanguíneo

Por:   •  11/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.468 Palavras (6 Páginas)  •  886 Visualizações

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“RELATÓRIO DE FISIOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I”

[pic 3]

Teixeira de Freitas

2016


“RELATÓRIO DE FISOPATOLOGIA E FARMACOTERAPIA I”

Relatório de atividades práticas entregue a Faculdade Pitágoras de Teixeira de Freitas – BA, referente a disciplina Fisiopatologia e Farmacoterapia I, como parte da atividade parcial.

Orientado por: Prof.ª Esp. xxx

Teixeira de Freitas

2016


TÉCNICA DE CONFECÇÃO DO ESFREGAÇO SANGUÍNEO

¹ Alunos de graduação em Farmácia da Faculdade Pitágoras de Teixeira de Freitas.

²  Professora da disciplina Fisiopatologia e Farmacoterapia I.

RESUMO

ANJOS, G. R.; NASCIMENTO, J. S.; RODRIGUES, A. A.; SILVA, L. R.; SOUSA, E. C.; SOUSA, T. M. (2016) “Técnica de confecção do esfregaço sanguíneo”. Relatório de atividade prática. Faculdade Pitágoras, Teixeira de Freitas – Bahia.

A confecção do esfregaço sanguíneo é o fator mais importante para a realização de um hemograma. Há todo um procedimento técnico para que o esfregaço atenda satisfatoriamente a visualização microscópica. Necessário ser fino e regular, e de margens livres, para haver boa distribuição das células sanguíneas. Essa técnica permite fazer a contagem do número de neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos, possibilitando a quantificação percentualmente da presença de cada elemento figurado. Essa atividade prática foi realizada no laboratório de Análises Clínicas da Faculdade Pitágoras, Campus Teixeira de Freitas – Bahia, com duração de duas horas, com o objetivo de se aperfeiçoar a técnica de confecção do esfregaço e de se avaliar o tecido sanguíneo coletado e preparado pelos próprios acadêmicos de um voluntário.

Palavras chave: Confecção, Contagem, Sanguíneas.


  1. INTRODUÇÃO

Esfregaço sanguíneo é uma técnica que permite a separação de células em meio líquido. Consiste em espalhar um fragmento de tecido ou de uma colônia sobre uma lâmina de vidro, o que provoca a dissociação de alguns elementos celulares e a sua aderência ao vidro. Forma-se assim uma fina camada de células, facilitando a observação. (1)

A confecção do esfregaço sanguíneo é o ponto crucial para a realização de um hemograma confiável e por isso a sua padronização deve ser a principal exigência. Para realizar a técnica dos esfregaços sanguíneos, é utilizada uma lâmina limpa, sem resquícios de gordura ou outros materiais e outra lâmina distensora igualmente limpa.

O esfregaço ideal deve ser livre de falhas e paradas, não muito espesso, nem fino demais e sem falhas na cauda. Na observação ao microscópio às duas bordas onde são realizadas as contagens devem apresentar os eritrócitos mais esperados e os leucócitos bem distribuídos. (1)

  1. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1. Materiais utilizados

  1. Seringa descartável de 5ml ou 10ml com agulha;
  2. Algodão e álcool 70°, garrote, cadeira e suporte para coleta de sangue;
  3. Tubos para coleta de amostras sanguíneas;
  4. Galerias (estantes) para tubos;
  5. Corantes Hematológicos;
  6. Centrífuga;
  7. Lâminas;
  8. Lamínulas;
  9. Microscópio com objetivas de x100.

2.2. Métodos

Primeiro colocou a agulha na seringa observando a posição correta do bisel sem retirar a capa protetora, não tocando na parte inferior da agulha. Após, movimentou-se o êmbolo para retirar o ar. No braço escolhido para coleta endovenosa, fez-se a antissepsia do local da coleta com algodão umedecido em álcool a 70%. Não tocou mais no local desinfetado, retire a capa da agulha e fez a punção.

Após a coleta soltou o garrote, retirou a seringa e desprezou no recipiente de materiais biológicos contaminados. Limpou a região do acesso, orientando o paciente a manter o braço estendido por alguns minutos. Transferiu o sangue para um tubo de ensaio contendo EDTA, em seguida, homogeneizou algumas vezes a fim de se evitar a hemólise da amostra.

Transferiu com a auxílio de uma pipeta automática, 10𝜇L de sangue bem homogeneizado para a superfície de uma das extremidades de uma lâmina de vidro para microscopia, observando que a mesma estava limpa e seca. Colocou a lâmina extensora (largura menor que a lâmina que contém o sangue) em frente à gota de sangue, recuou e deixou o sangue espalhar por toda a margem da lâmina extensora (FIGURA 1) fazendo movimentos basculantes leves.

FIGURA 1: Técnica do esfregaço ilustrada.

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Fonte: Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Esfregaço realizado, corou-se as lâminas. Colocando em um suporte apropriado para a cuba de coloração, adicionou-se a cuba o volume necessário de cada uma das soluções corantes, de modo a emergir totalmente os esfregaços ali depositados.

Mergulhou-se o suporte contendo as lâminas na primeira cuba contendo fixador (metanol) e deixou por 30 segundos. Retirou-se e deixou escorrer o excesso de solução, em seguida foi mergulhado na segunda cuba contendo corante (eosina) onde repousou por 30 segundos. Novamente foi retirou-se e deixou escorrer para tirar o excesso de solução.

Por fim, mergulhou-se na última solução corante (azul de metileno) e deixou por 30 segundos. Logo após a lâmina foi retirada e retirou-se o excesso de solução corante, lavando em água corrente até não mais escorrer o corante (FIGURA 2), secando em posição inclinada.

FIGURA 2: Lâmina sendo lavada após última coloração.

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Fonte: Anatomia Radiologia Fisioterapia.

Para finalizar pegou-se a lâmina e levou ao microscópio, logo após a lâmina foi percorrida (escrutínio) para identificação das células no sangue, em aumento de 1000x (ocular de 10x e objetiva de 100x), cobriu-se o esfregaço com óleo de imersão para melhor visualização.

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