O Parasitologia Clínica I - MALÁRIA
Por: Marcos Prado • 26/5/2019 • Trabalho acadêmico • 5.079 Palavras (21 Páginas) • 252 Visualizações
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FUNDAÇÃO COMUNITÁRIA TRICORDIANA DE EDUCAÇÃO
Decretos Estaduais n.º 9.843/66 e n.º 16.719/74 e Parecer CEE/MG n.º 99/93
UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE DE TRÊS CORAÇÕES
Decreto Estadual n.º 40.229, de 29/12/1998
TRABALHO DE PARASITOLOGIA CLÍNICA I
MALÁRIA
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Três Corações
2014
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FUNDAÇÃO COMUNITÁRIA TRICORDIANA DE EDUCAÇÃO
Decretos Estaduais n.º 9.843/66 e n.º 16.719/74 e Parecer CEE/MG n.º 99/93
UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE DE TRÊS CORAÇÕES
Decreto Estadual n.º 40.229, de 29/12/1998
MARCOS HENRIQUE DE SOUZA PRADO – FARMÁCIA
ANDERSON DA COSTA – FARMÁCIA
THALITA GONELLI – FARMÁCIA
SIMONE FATIMA DOS SANTOS – FARMÁCIA
RAISSA MARQUES VALIM – FARMÁCIA
IARA BUENO – FARMÁCIA
TRABALHO DE PARASITOLOGIA CLÍNICA I
MALÁRIA
Três Corações
2014
SUMÁRIO
1 – FRUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....4 2 – OBJETIVO...........................................................................................................................5 3 – DESENVOLVIMENTO.......................................................................................................6 4 - CONCLUSÃO.....................................................................................................................27 5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS 28
1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os dados disponíveis sobre a ocorrência de malária, em todo o mundo, são bastante imprecisos em vista da baixa qualidade dos sistemas de registro de informações em saúde, principalmente na África, onde se concentram aproximadamente 80% dos casos clínicos da doença e 90% das infecções, atualmente. Estima-se que a cada ano cerca de 110 milhões de casos novos de malária e um a dois milhões de óbitos ocorram em todo o mundo. As maiores taxas de incidências são observadas na África, na Ásia e nas Américas. O número de indivíduos infectados é avaliado em 270 milhões de pessoas e a trans missão autóctone continua ocorrendo em 100 países (Najera et al., 1991; WHO, 1991)
Apesar desses números impressionantes, a malária é hoje uma doença focal, na maior parte do mundo. Apenas algumas regiões, em cada país, continuam apresentando transmissão natural da infecção. A situação atual difere marcadamente daquela que existia antes da Campanha de Erradicação, patrocinada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o apoio da Organización Panamericana de la Salud (OPS) e do governo norte-americano (através do Ponto IV e da Aliança para o Progresso), a partir de 1960, em todos os continentes. Naquele momento, a malária se apresentava como “doença de massa”, atingindo vastas áreas e grandes contingentes populacionais em cada um dos países, onde a trans missão era endêmica. (Botelho et al., 1988; Marques, 1986a, 1986b).
De acordo com o Relatório Anual de Malária de 2011, 216 milhões de casos da doença foram notificados em 2010, incluindo 655 mil mortes causadas pelo parasita, que é transmitido por uma picada de mosquito. Apesar de a taxa de mortalidade da malária ter baixado 25% desde 2000, uma criança ainda morre a cada minuto na África vítima da doença.
A malária é mais comum em regiões pobres e carentes. Em muitos casos, a doença é a causa de tanta pobreza: a malária causa estragos em nível socioeconômico, à medida que os pacientes, geralmente, ficam acamados, incapazes de realizar tarefas cotidianas, o que impacta a rotina das famílias e dos serviços de saúde, além de prejudicar a renda de países endêmicos. Todo esse sofrimento e perda de vidas são desnecessários, porque a malária pode ser prevenida, diagnosticada e tratada. Embora 90% das mortes por malária ocorram na África subsaariana, a doença está presente em quase todos as regiões tropicais onde MSF desenvolve programas em campo: da Etiópia e Serra Leoa ao Camboja e Mianmar.( ORGANIZACAO MUNDIAL DA SAUDE)
2 - OBJETIVOS
Apresentar a malária como doença parasitária, apresentando seu agente etiológico, ciclo biológico do agente, sintomatologia, diagnóstico, transmissão e tratamento.
3 – DESENVOLVIMENTO
3.1 HISTÓRICO
Muitas são as tentativas de se estabelecer a origem da malaria no mundo, muito embora os estudos acabem fragmentados e escassos para determinar a real origem da doença. Porem, admite-se que a malaria tenha se originado na África tropical onde o parasito se adaptou bem aos hospedeiros.
A malaria humana existe desde a mais remota antiguidade. A prova disso esta evidenciada em estudos arqueológicos que demonstram a doença por meio de relatos sobre a ocorrência de febre e esplenomegalia, além de inscrições em templos egípcios descrevendo casos de febre intermitente. Hipocrates, em seus estudos, descreve quadros febris característicos de malaria, alem de relatos de esplenomegalia.
Em relação a descoberta do agente infeccioso da malaria, coube a Laveran, em 1880, a identificação de corpos claros nos eritrócitos, a observação da formação de gametas machos e fêmeas e, posteriormente, evidenciar o fenômeno da exoflagelação.
A transmissão da malaria por mosquitos só foi comprovada em 1898, por Ronaldo Ross, estudando a malaria em aves. Antes, porem, outros pesquisadores já admitiam a transmissão da malaria por insetos hematófagos provavelmente mosquitos.
3.2 - DESCRIÇÃO DA DOENÇA
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