O Radiofármacos em Cardiologia Nuclear
Por: Pedro Teles • 18/5/2019 • Trabalho acadêmico • 575 Palavras (3 Páginas) • 211 Visualizações
ARTIGO: Radiofármacos em Cardiologia Nuclear
Há quatro décadas atrás, com a introdução do Tálio 201 por Kawana ET al´,
para o estudo da perfusão do miocárdio, a Medicina Nuclear, junto com outros
muitos métodos de imagem, facilita no processo de decisão clinica em cardiologia. A
Cintilografia de perfusão e função do miocárdio (CPM), é uma forma de diagnóstico
por imagem, minimamente invasiva, que incorpora a administração intravenosa de
radiofármacos. As substâncias que são retiradas do sangue pelo miócito íntegro e
mantém relação de linearidade com o fluxo sanguíneo do miocárdio dentro dos
limites estabelecidos.
Dos agentes disponíveis em nosso meio para o estudo da perfusão do
miocárdio, destaca-se o cloreto de Tálio Cátion monovalente produzido em Ciclotron,
com meia vida física de 73 horas, emite fótons de forma mais abundante na faixa de
energia de 80 k e v. Após a administração intravenosa, a captação inicial pelo
miocárdio é proporcional ao fluxo sanguíneo, na integridade da membrana celular,
que é atravessada por Tálio-201 por mecanismo de transporte ativo (Sistema
Na+K+AT Pase).
Como a diminuição da perfusão coroniana antecede todos os demais passos
de chamada “cascata isquêmica” a cintilografia miocárdia possui vantagem inerente
sobre o eletrocardiograma e os demais métodos de imagem.
Sobre diversos modos característicos de avaliar a integridade da membrana
celular, o Tálio apresenta uma propriedade de viabilidade miocárdia, que representa
uma condição de disfunção ventricular esquerda em repouso, decorrente de
hipoperfusão crônica em regiões do miocárdio, nisso os miócitos continuam ou
permanecem vivos.
ARTIGO: Indicações e Utilização da Cardiologia Nuclear nas
Sindrômes Isquêmicas Miocárdias Instáveis
Define-se que seis milhões de pessoas sejam atendidas nos EUA por dor
torácica aguda anualmente, cinqüenta por cento desses pacientes são internados,
sendo que dez por cento à quinze por cento, tem diagnóstico de infarto agudo de
miocárdio (IAM). Destes dois por cento à oito por cento, são liberados de modo
totalmente errado, ocasionando sérios problemas médicos. Conforme os dias
passam, nos deparamos com algumas situações de complicado diagnóstico e
interpretação para esclarecimento das síndromes isquêmicas miocárdicas instáveis
(SIMI). Com isso nos últimos anos houve um crescimento significativo de estudos,
que se utilizava a cintilografia miocárdica na conduta do paciente com alguma
suspeita de SIMI. No contexto geral, as principais indicações da cintilografia dentro
das doze horas primeiras da chegada do paciente
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