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OS ASPECTOS BOTÂNICOS, FARMACOLÓGICOS E FITOQUÍMICOS DO MARACUJÁ

Por:   •  26/10/2021  •  Monografia  •  2.012 Palavras (9 Páginas)  •  157 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE FARMÁCIA

FARMACOGNOSIA

ASPECTOS BOTÂNICOS, FARMACOLÓGICOS E FITOQUÍMICOS DO MARACUJÁ (Passiflora edulis Sims.)

 

Porto Alegre 2020


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE FARMÁCIA

FARMACOGNOSIA

        

ASPECTOS BOTÂNICOS, FARMACOLÓGICOS E FITOQUÍMICOS DO MARACUJÁ (Passiflora edulis Sims.)

Monografia sobre o estudo bibliográfico da planta Passiflora edulis Sims. apresentada à Disciplina de   Farmacognosia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Porto Alegre 2020


RESUMO

A espécie Passiflora edulis Sims., conhecida popularmente como maracujá, é composta por trepadeiras perenes, vigorosas, que podem alcançar até 10 metros de altura, quando se apoiam em árvores altas. São nativas do Brasil e são encontradas  em todas as regiões do país. Possuem grande importância medicinal, suas partes aéreas são utilizadas na medicina popular e pela indústria farmacêutica, por apresentarem ação calmante. A presente monografia será formulada a seguir por uma revisão da literatura, além de outros dados relevantes sobre a planta, assim como seus principais metabólitos secundários considerando seus efeitos terapêuticos.


SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................4

  2. OBJETIVOS ........................................................................................................5

  3. DISCUSSÃO GERAL ..........................................................................................5

  1. . ASPECTOS BOTÂNICOS .................................................................................6

3.2. ASPECTOS FITOQUÍMICOS .............................................................................6

3.3. TESTES CLÍNICOS ............................................................................................8

3.4. EXTRAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO.........................................................................8

3.5. ESPECIFICAÇÕES FARMACOPEICAS ............................................................9

3.6. PRODUTOS REGISTRADOS .............................................................................9

  1. CONCLUSÃO.......................................................................................................12

  2. REFERÊNCIAS ...................................................................................................14


  1. INTRODUÇÃO

A fitoterapia é uma prática terapêutica milenar e ao longo de séculos é  utilizada e documentada por seu valioso conhecimento tradicional e popular.  Essas informações servem de bases preliminares para o estudo da eficácia ou toxicidade de plantas medicinais, servindo de inspiração a muitas pesquisas científicas sobre essas propriedades terapêuticas.

No Brasil, o controle sanitário desses medicamentos é exercido através da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). As plantas medicinais e os medicamentos fitoterápicos são fornecidos pelo SUS desde a década de 80, conferindo à fitoterapia uma valiosa opção terapêutica. O maracujá é usado na medicina popular como calmante, indutor do sono e redutor de pressão sanguínea. (FITOTERAPIA, 2010)

O nome maracujá é de origem indígena e é empregado para as espécies do gênero Passiflora, pois significa ‘alimento em forma de cuia’. Na língua inglesa é denominada flor da paixão (passion fruit e/ou passion flower) (PIO CORRÊA, 1978).

No Brasil, duas espécies apresentam maior interesse comercial: Passiflora alata Curtis, descrita na Farmacopeia Brasileira 3ª edição em 1976 e Passiflora edulis Sims, que foi incluída na 5ª edição da Farmacopeia Brasileira em 2009 e constitui a espécie mais cultivada no país para a produção de suco industrializado (SATO et al., 1992; REIS et al., 2000).

São comercializados no Brasil os medicamentos fitoterápicos das espécies Passiflora alata e Passiflora incarnata, sendo essa última não cultivada no Brasil, porém é a mais estudada do ponto de vista farmacológico (GOSMANN et al., 2011). Passiflora incarnata está inscrita em códigos farmacêuticos oficiais de diferentes países, como British Herbal Pharmacopoeia (1983), United States Homoeopathic Pharmacopoeia (1981), Homoeopathic Pharmacopoeia of India (1974), Pharmacopoeia Helvetica (1987), Farmacopéias Egípcia, Francesa, Alemã e Suíça, British Herbal Compendium (1992) (GOSMANN et al., 2011).

As informações de especialistas botânicos e de bases de dados internacionais, como o “The Plant List”, nos mostram que Passiflora edulis e Passiflora incarnata seriam sinônimos. No entanto, no Brasil, alguns questionamentos, além da orientação da Farmacopeia Brasileira, apontaram que não se tratavam de sinônimos e uma correção ocorreu em  2014, com a publicação da Instrução Normativa 10/2014, na qual a ANVISA modificou o nome científico do maracujá, para Passiflora incarnata L., pois considerou que este é o nome mais utilizado internacionalmente (ANVISA, 2014).

Vários estudos foram desenvolvidos para avaliar as atividades farmacológicas de espécies de Passiflora. Neste trabalho serão  citados os principais ensaios conduzidos especificamente com a espécie Passiflora edulis. A grande maioria destes estudos foi desenvolvida para avaliar atividades relacionadas ao sistema nervoso central.

2. OBJETIVOS

 Os objetivos deste trabalho foram realizar buscas em bases de dados, obtendo informações sobre dados botânicos, químicos, farmacológicos e escrever a monografia enfatizando a importância farmacêutica da planta em estudo: Passiflora edulis Sims.

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