Oficina “Sentindo na Pele” – Filme The Doctor
Por: William Cássia Bandeira • 6/10/2019 • Resenha • 419 Palavras (2 Páginas) • 317 Visualizações
Oficina “sentindo na pele” – Filme The doctor
William Cássia Oliveira Bandeira
Aula introdutória de Farmácia Social onde obteve uma discursão ampla sobre a inclusão social com um olhar voltado para a pessoa com deficiência visual a partir de experiências contadas pelo Professor Milton. Em seguida, foi realizada a oficina “sentindo na pele” na qual nós alunos pudemos experimentar/vivenciar algumas dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência visual como suas condições de acessibilidade.
Através de diversos tipos de instrumentos utilizados pelos deficientes visuais: cadeiras de rodas, bengalas, óculos escuros (tapa olho), tive novas impressões e reflexões sobre aquilo que ainda não havia vivido. Esse contato com a realidade me proporcionou uma sensibilização única, pois nos leva a se colocar no lugar do outro. Essas sensações experimentadas nos remetem não só às dificuldades enfrentadas pelos portadores de alguma deficiência, mas também à realidade vivida dentro de suas casas, nas ruas e demais ambientes sociais.
A partir desse contexto, podemos relacionar esse momento (da oficina) ao Filme The Doctor que conta a historia de um médico rico, bem sucedido, influente e renomado cirurgião, sem problemas na vida (até ser acometido por um câncer) muito criterioso e racional que prezava a objetividade na relação médico-paciente sem nenhum envolvimento, detentor do poder e da sabedoria onde a sentimento do paciente não era levado em consideração bastando apenas o bom resultado do tratamento.
Por diversos momentos no filme, foi observado a desumanização com os pacientes, resultando em profissionais não envolvidos, residentes aprendendo dentro de uma atuação anti-ética e desrespeitosa.
Ao descobrir que era portador de câncer o ator principal pode “sentir na pele” a vida de quem necessita de atendimento de qualquer profissional de saúde, que passa a ver a medicina, os médicos, os hospitais do ponto de vista do paciente. As pessoas só percebem como tratam os outros e como esse tratamento gera impacto na vida alheia, quando são tratadas de igual forma.
Diante disso, podemos compreender a importância da ética profissional relacionada a interação profissional/paciente levando em consideração o sentimento do outro diante das diversas situações encontradas e acima de tudo a valorização da vida.
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