Química Analítica
Por: Yaasmin • 1/9/2015 • Relatório de pesquisa • 3.086 Palavras (13 Páginas) • 409 Visualizações
INTRODUÇÃO
A análise qualitativa utiliza dois tipos de ensaios : reações por via seca e reações de via úmida. As primeiras são aplicáveis a substâncias sólidas, e as últimas, substâncias em solução (A. Vogel).
A fim de compreender as operações envolvidas nos ensaios de coloração de chama, é necessário ter um conhecimento da estrutura da chama não – luminosa do bico de Bunsen (A.Vogel).
[pic 1]
Figura 1 – Bico de Bunsen e as zonas da chama
Consiste de três partes : um cone interno azul(ADB), compreendendo um gás não queimado, uma ponta luminosa em D (só observamos quando o orifício de ar está ligeiramente fechado), um manto externo( ACBD), no qual produz-se a combustão completa do gás, indicadas na figura1. Em 1 temos a zona oxidante superior; em 2 zona oxidante inferior; em 3 zona redutora superior; em 4 zona redutora inferior; em 5 zona de temperatura mais baixa ,que pode ser empregada para redução de bórax fundido e pérolas semelhantes (A.Vogel).
Retornando aos ensaios de chama, os cloretos estão entre os compostos mais voláteis , e estes são preparados in situ, misturando o composto com um pouco de ácido clorídrico concentrado antes do experimento. Coloca-se um fio de platina de cerca de 5cm de comprimento, fixado com um cabo que serve de suporte, formando uma alça. Em primeiro lugar, o fio é inteiramente limpo por imersão no HCl concentrado contido num frasco com tampa e então aquecido na zona de fusão da chama . O fio estando limpo não transmite cor a chama. O fio é mergulhado no HCl e então, numa porção da substância de exame, de modo que um pouco desta adira ao fio. Este é introduzido na zona oxidante inferior e, então , se observa a cor transmitida à chama ( A.Vogel ).
As reações por via úmida são feitos com substâncias dissociadas em solução. Percebe-se a ocorrência de formação de precipitado , por desprendimento de gás ou por mudança de cor. A maioria das reações de análise qualitativa é conduzida por via úmida. Pequenos tubos de ensaio de vidro são usados para reações que não requeiram ebulição. Quando um precipitado deve ser separado por centrifugação, geralmente empregam-se um tubo de ensaio com fundo afunilado, conhecido como tubos de centrífuga. A separação entre um precipitado e o líquido sobrenadante é realizado com auxílio de uma centrifuga. As vantagens são : velocidade, concentração do precipitado num pequeno volume, a lavagem do precipitado pode ser efetuada rápida e eficientemente, fácil manipulação dos ácidos concentrados, bases e outros líquidos corrosivos .
É essencial lavar todos os precipitados, a fim de remover a pequena quantidade de solução presente no precipitado; do contrário, este será contaminado pelos íons presentes no centrifugado. As soluções no tubo da centrífuga não podem ser aquecidas livremente na chama. O procedimento mais simples é empregar um aparelho de banho-maria ( A. Vogel).
O reagente é adicionado e a suspensão é aquecida, até que o precipitado tenha se dissolvido .Realiza-se uma marcha analítica das substâncias para descobrir quais estão sendo eliminadas e quais estão presentes no precipitado. (A. Vogel).
OBJETIVO
A aula laboratorial teve por objetivo realizar o teste de chama, via seca nos diversos sais contendo: Sódio , Potássio, Cálcio, Bário, Cobre, Estrôncio e avaliar a cor obtida, anotando-os numa tabela. Realizou-se também o procedimento para separação e identificação dos cátions do grupo V ( Ag , Pb , Hg) , numa marcha analítica de reações químicas.
MATERIAIS UTILIZADOS
Parte 1 – Teste de chama
- Sais contendo : Sódio , Potássio , Cálcio , Bário , Cobre , Estrôncio separados em recipientes apropriados;
- Alça metálica
- Bico de Bunsen
- HCl concentrado
Parte 2 – Separação e identificação de cátions do grupo 5
- Solução de Cátions contendo íons Ag +, Pb ++, Hg ++
- Tubos de ensaio
- Tubos de centrífuga
- Conta- gotas de plástico de 3 ml
- Solução de HCl 6 mol/L
- Centrífuga ( CELM COMBAT- 110V )
- Pissete com água destilada
- Cuba de Banho – Maria
- Solução de Ácido acético 6 mol/L
- Solução de K2CrO4 1 mol/L
- Solução de NH4OH 6 mol/ L
PROCEDIMENTO : PARTE 1 – Teste de chama
- Colocou-se uma pequena porção dos sais em recipientes apropriados e identificados;
- Aqueceu-se a alça metálica para verificar se estava sem contaminantes aderidos nela;
- Após resfriamento, mergulhou-se alça metálica em solução concentrada de HCl , levou-se até a parte do cone superior da chama do bico de Bunsen e aguardou-se a remoção das impurezas ;
- Após resfriamento, procedeu-se o agarramento do sal contendo Estrôncio na alça e posterior passagem sobre a parte de menor temperatura da chama do bico de Bunsen, aguardando como resultado a mudança de cor da mesma ;
- Observou-se os resultados, anotou-se numa tabela
- Seguiu-se o resfriamento da alça , a passagem pela solução de HCl concentrada e novo aquecimento da mesma para remoção de resíduos;
- Fez-se os passos 4 a 6 (citados anteriormente ) , para os demais sais de Cobre, Bário, Cálcio, Potássio e por último o Sódio.
Resultados
Tabela 1 – Relação Elemento químico e cor observada no teste de chama[pic 2]
Elemento químico Cor da Chama Cor observada[pic 3]
Estrôncio Amarelo Vermelho Carmim
Cobre Verde Verde
Bário Verde limão Verde claro
Cálcio Vermelho Tijolo Vermelho
Potássio Violeta Violeta
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