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RELATÓRIO FÁRMACO TERAPÊUTICO

Por:   •  11/9/2019  •  Relatório de pesquisa  •  2.474 Palavras (10 Páginas)  •  204 Visualizações

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Farmacêutica

GELMA VIEIRA DO AMARAL MODESTO

Registrado no CRF-BA sob o número 4163

RELATÓRIO FARMACOTERAPÊUTICO

(Didático)

Este Relatório Farmacoterapêutico, didático, é baseado no cotidiano profissional, de responsabilidade exclusiva do Profissional-relator, segue o disposto no Código de Ética da Profissão Farmacêutica, aprovado pelo Conselho Federal de Farmácia do Brasil e à Normatização Bioética do Conselho Nacional de Saúde (Resolução 510/2016). Este estudo teórico serviu para a formação da nota final do Curso de Farmácia Clínica Integrada, realizado pela Unidade CAPACITECH do Instituto Bahiano para o Desenvolvimento Humano - IBDH, em sua turma 2016/2017 (Turma B).

Salvador - Bahia

2 de Setembro de 2017

1

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA SOBRE A ENTIDADE NOSOLÓGICA

1.1

DOENÇA, PATOLOGIA, CONDIÇÃO CLÍNICA OU SÍNDROME

A condição clínica pré-diabética é caracterizada pela alteração da glicemia de jejum e/ou da tolerância à glicose, estando seu valor de referência entre a glicemia normal, entre 70 mg/dl e 99 mg/dl em jejum de 8horas e diabetes tipo 2.  

1.2

ETIOLOGIA

A condição pré-diabetes está relacionado à obesidade, sedentarismo e a dieta rica em gorduras saturadas e carboidratos com alto índice glicêmico, além disso fatores de risco está relacionado a casos de doenças na família como hipertensão arterial, aumento de triglicérides no sangue.

1.3

SEMIOLOGIA

1.3.1- Sinais

Ganho de peso progressivo, obesidade, alteração dos níveis de glicose sanguínea.

1.3.2- Sintomas

Geralmente não apresenta sintomas, o que faz com que seu diagnóstico seja difícil.

1.4

EPIDEMIOLOGIA

Segundo dados do International Diabetes Federation (IDF), estima-se que em 2025, aproximadamente 472 milhões de pessoas estarão na condição pré-diabética e fatores como etnia e idade influenciará no aparecimento da tolerância a glicose diminuída (TGD) e glicemia de jejum alterada (GJA).

A idade é fator decisivo para maior prevalência de tolerância a glicose diminuída e as mulheres são mais acometidas enquanto a glicemia de jejum alterada é duas vezes mais comuns em homens.

1.5

DIAGNÓSTICO

De acordo com os novos padrões da American Diabetes Association (ADA) para a prática clínica em diabetes, muito recentemente publicadas, o teste da hemoglobina glicada (A1C) está agora indicado como um dos parâmetros para diagnóstico da diabetes, quando a hemoglobina glicada é maior que 6,5% e pré diabetes, quando a hemoglobina glicada está entre 5,7% e 6,4%.

Além da hemoglobina glicada, também é utilizado glicemia de jejum ou teste de tolerância a glicose.

1.6

PROGNÓSTICO

Mudança nos hábitos de vida é o alicerce para o tratamento do pré-diabetes. Trata-se de um quadro passível de reversão quando o paciente passa a aderir hábitos de vida saudável incluindo na sua vida a prática de exercícios físicos e reeducação alimentar evitando principalmente gorduras saturadas e carboidratos com alto índice glicêmico.


2

A PESSOA ADOECIDA

2.1

PERFIL DA PESSOA: DESCRIÇÃO

Sexo feminino, 37 anos, solteira. Paciente relata que sempre conviveu com o peso acima do que é preconizado pelo Ministério da Saúde. Sempre foi gorda e que isso foi progredindo ao longo dos anos.

2.2

ESTADO MENTAL DA PESSOA: IMPRESSÕES (PERCEPÇÃO)

Percebe-se que é uma pessoa extremamente ansiosa.

2.3

COMUNICAÇÃO FARMACÊUTICO-PACIENTE: INFORMAÇÕES SUBJETIVAS

A troca de informações ente o farmacêutico e paciente foi interessante. Trata-se de um paciente bastante esclarecida e com vontade de dar continuidade ao plano traçado.

2.4

ENCONTRO COM A PESSOA: SÍNTESE

Relata que em meados de 2012 por motivos emocionais perdeu peso de forma rápida (10 kg em 15 dias), aproximadamente, entretanto, depois o mesmo foi recuperado. O auge do aumento de peso se deu entre dezembro de 2013 e final de fevereiro de 2014 devido à grande estresse vivenciado no trabalho, onde foi preciso substituir interinamente a coordenação do serviço durante o período de licença maternidade da sua coordenadora. Chegando a pesar 115 kg. Após esse período, não conseguiu perder esse peso adquirido até decidir mudar os hábitos alimentares por conta própria.

A mesma passou a seguir nutricionistas nas redes sociais, onde aproveitou todo tipo de orientação que julgou pertinente.

Em janeiro de 2016 iniciou o que ela denominou uma mudança de hábitos de vida, que incluiu além de mudança drástica na qualidade dos alimentos ingeridos, consumindo basicamente proteínas, legumes e algumas frutas com menor teor de carboidratos e exercícios intensos. Manteve-se neste ritmo até o final de fevereiro do mesmo ano, o que resultou numa perda de peso considerável, passando de 115 kg para 103 kg.

Os meses que se seguiram foram acompanhados de abusos alimentares o que fez com que todo o esforço fosse por água abaixo, recuperando novamente todo o peso perdido.

No ano de 2017 decidiu que deveria mudar o estilo de vida para um estilo de vida saudável, onde junto com acompanhamento médico, embarcou numa nova tentativa.

Foi solicitado exames laboratoriais  onde foi constatado, de acordo com o médico, que havia grande possibilidade de desenvolver Diabetes tipo 2, desta forma o tratamento iniciado foi focado neste ponto onde conseqüentemente haveria reflexo na perda de peso.

...

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