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Relatório De Coleta Sanguínea

Por:   •  10/10/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.955 Palavras (8 Páginas)  •  78 Visualizações

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CURSO DE BIOMEDICINA

FABIANA SINIGAGLIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR

SUPERVISIONADO I: COLETA SANGUINEA

Sinop/MT

2023

FABIANA SINIGAGLIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I: COLETA SANGUINEA

Relatório apresentado como conclusão do Estágio Curricular Supervisionado I - coleta sanguínea do Curso de Biomedicina do Centro Universitário UNIFASIPE.

Professora Supervisora: Silmara Aparecida Bonani

Sinop/MT

2023

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        01

1.2 BIOSSEGURANÇA         01

2. MATERIAIS E MÉTODOS        02

2.1 Materiais         02

2.2 Métodos        02

2.3 Sequência de coleta para tubos a vácuo de plástico         04

2.4 Sequência de coleta para tubos de vidro        04

2.5 Descartes produzidos durante a coleta de sangue         05

3. CONCLUSÃO        07

4. REFERÊNCIAS         08

LISTA DE FIGURAS

  1. INTRODUÇÃO

       O principal objetivo dos exames laboratoriais é fornecer informações essenciais para esclarecer diagnósticos ou situações específicas que provavelmente não podem ser esclarecidas por outros métodos. É importante ressaltar que os dados obtidos por meio da anamnese devem ser sempre considerados para garantir a precisão dos resultados obtidos. (RAMOS, 2020).

A punção venosa é uma técnica amplamente utilizada na prática clínica, sendo frequentemente empregada como um método para obtenção de amostras de sangue venoso do paciente, com o objetivo de realizar análises bioquímicas dos componentes sanguíneos. (MENDES, 2022).

A fase pré-analítica, abordada neste estudo, abrange o período entre a solicitação e a realização do exame laboratorial. Essa fase desempenha um papel fundamental e é responsável por mais de dois terços dos erros laboratoriais. (LIPPI, 2013).

           Um dos aspectos avaliados na fase pré-analítica é a necessidade de um tempo adequado de jejum antes da coleta de sangue. Esse requisito é de extrema importância, pois pode afetar a confiabilidade e interpretação dos resultados dos testes. Além disso, é essencial observar informações relevantes relacionadas ao paciente, como variação cronobiológica, gênero, idade, prática de atividade física, uso de medicamentos, tabagismo, consumo de álcool, e presença de doenças como diabetes e hipertensão. Esses fatores podem influenciar e comprometer o valor dos resultados para o diagnóstico. (FERNANDES, 2016).

1.2 Biossegurança

      A biossegurança consiste na análise dos riscos enfrentados pelos profissionais de saúde e de laboratórios em suas atividades e ambientes de trabalho. Essa avaliação abrange diversos aspectos, incluindo os procedimentos adotados, as boas práticas em laboratório, os agentes biológicos manipulados, bem como a infraestrutura e a qualificação das equipes envolvidas. É essencial considerar todos esses elementos para garantir um ambiente de trabalho seguro e proteger tanto os profissionais quanto os pacientes. (PENNA, 2020).

      Essa classificação dos agentes biológicos é baseada em diversos critérios, como virulência, modo de transmissão, estabilidade do agente, concentração e volume, origem do material potencialmente infeccioso, disponibilidade de medidas profiláticas e tratamentos eficazes, dose infectante, tipo de ensaio e fatores relacionados ao trabalhador. Os agentes biológicos foram agrupados em classes de 1 a 4, incluindo também uma classe de risco especial. (BRASIL, 2006).

        A biossegurança desempenha um papel fundamental na orientação do trabalho e das medidas relacionadas às práticas envolvendo todos os colaboradores que trabalham direta ou indiretamente em laboratórios. Seu objetivo é identificar e reduzir os riscos envolvendo o pessoal em várias etapas, desde a recepção, coleta, liberação, transporte e outras funções. A segurança biológica vai além do laboratório e se aplica a todos os envolvidos. Para aumentar a segurança das operações, é recomendado o uso de vestimentas adequadas, como jalecos, por exemplo, durante as atividades laboratoriais. (FERREIRA, 2021).

  1. MATERIAS E MÉTODOS

      2.1 Materiais

        Segundo a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), Organização Mundial da Saúde (OMS) e Clinical Laboratory Standards Institute (CLSI), para garantir uma boa qualidade e evitar a contaminação da amostra por metais ou anticoagulantes presentes, é recomendada uma ordem específica para a coleta em tubos para análises laboratoriais. A sequência sugerida é a seguinte:

  • Tubo de citrato de sódio (azul-claro): Utilize este tubo para a coleta de amostras destinadas a testes relacionados à coagulação sanguínea. O citrato de sódio atua como um anticoagulante, prevenindo a formação de coágulos durante a análise.
  • Tubo de soro com ou sem ativador de coágulo (vermelho): Utilize este tubo para a coleta de amostras destinadas a testes bioquímicos e sorológicos. O tubo sem ativador de coágulo é utilizado para obter o soro líquido, enquanto o tubo com ativador de coágulo é usado para separar o soro do coágulo formado.
  • Tubo de heparina (verde): Utilize este tubo para a coleta de amostras destinadas a testes hematológicos e bioquímicos. A heparina é um anticoagulante que inibe a coagulação, preservando as propriedades celulares e bioquímicas do sangue.
  • Tubo de EDTA (roxo): Utilize este tubo para a coleta de amostra destinada a testes hematológicos, como contagem de células sanguíneas e análise morfológica. O EDTA atua como anticoagulante, impedindo a coagulação do sangue através da ligação com o cálcio.
  • Tubo de oxalato/fluoreto (cinza): Utilize este tubo para a coleta de amostras destinadas a testes de glicose. O oxalato atua como anticoagulante, enquanto o fluoreto inibe a glicólise, preservando os níveis de glicose no sangue.

É fundamental seguir essa ordem específica para garantir a coleta e preservação corretas da amostra, de modo a garantir a qualidade e evitar a contaminação durante as análises laboratoriais. (INDEVUYST, 2015).

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