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Relatório de Urinalise

Por:   •  22/6/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.181 Palavras (5 Páginas)  •  75 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O exame de urina (UA) é uma das provas de rotina mais solicitadas em clínicas e laboratórios e é muito útil na avaliação, diagnóstico e monitoramento de muitas doenças. Contudo esse exame não é limitado em escopo para doenças que envolvem diretamente o trato urinário. Outras doenças, incluindo doença hepática, diabetes mellitus e ruptura muscular também são avaliadas utilizando análise de urina. (CLSI, 2009; MCPHERSON, BEN-EZRA, 2011).

O exame de urina é o terceiro grande teste in vitro de triagem diagnóstica na prática clínica, atrás apenas da química do soro e hemograma completo. Um resultado de urinálise correta oferece uma indicação direta do estado de sistema renal e geniturinário do paciente um acompanhamento de outros sistemas do corpo. Atualmente, o exame de rotina de urina compõe-se de três etapas: o exame físico, o químico e a microscopia do sedimento. As análises químicas são realizadas através da utilização de tiras reagentes, capazes de tornar o exame mais rápido, sem excluir as características de simplicidade e economia. (CARLSON, STATLAND, 1988; CLEMENS, HURTLE, 1972; CHRISTENSON et al., 1985; COLOMBELI, 2006; COSTAVAL et al., 2001; SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICA E MEDICINA LABORATORIAL, 2010).

1.1 OBJETIVO DA TÉCNICA

Este exame proporciona ao clínico informações precisas sobre patologias renais e do trato urinário, bem como sobre algumas doenças extra renais. Além disso, permite uma avaliação da função renal e fornece indícios sobre a etiologia da disfunção. Por sua simplicidade, baixo custo e facilidade na obtenção da amostra para análise, é considerado exame de rotina. (LAMMERS, 2001; LIMA, 2001; RAVEL, 1977).

Os objetivos principais da técnica são:

· Mostrar tipos de coleta de urina e cuidados para a coleta;

· Verificar quais os conservantes mais utilizados na Urinálise;

· Avaliar os parâmetros físicos, químicos e microscópicos da urina.

2. IMPORTÂNCIA CLÍNICA

Além de possibilitar a identificação da presença e servir para o acompanhamento da evolução de problemas urinários e renais, a análise da urina também fornece informações sobre a saúde geral do paciente. O exame também permite diagnosticar alterações de diferentes sistemas do organismo, servindo como um marcador de doenças que não estão diretamente relacionadas ao órgão, como a hipertensão e diabetes. É importante ressaltar também que, mesmo que a urina esteja de aspecto normal, através de sua análise é possível detectar, inclusive, doenças silenciosas, onde o paciente não apresenta sintomas aparentes, e se for o caso ter a possibilidade de iniciar imediatamente o tratamento e aumentar suas chances de cura. Dessa forma, a realização do exame de urina se torna imprescindível e deve ser feita com determinada periodicidade para servir como um método preventivo para doenças relacionadas ao trato urinário e também da saúde no geral. (LABVITAL.COM.BR, OUTUBRO, 2021)

2.1 MATERIAL E MÉTODO

-Luva descartável

-Coletor com amostra biológica

-Tubo de ensaio

-Centrifuga

-Lâmina

-Lamínula

-Micropipeta

-Microscópio óptico

-Fita reagente

-Papel toalha

Nas amostra disposta no laboratório, foi realizado primeiramente o exame físico que foi uma análise macroscópica, analisamos a cor, o odor e aspecto da amostra disponibilizada. Em seguida fizemos o exame químico, retiramos um pouco da amostra biológica do coletor e transferimos para o tubo de ensaio, foi submersa a fita reagente, em seguida colocamos em cima do papel toalha para retirar todo o excesso e esperamos 30 segundos para o resultado da fita e assim ser feita a leitura, a tira reagente contém 10 parâmetros que são:

Esterases de leucócitos: Avaliação de processos infecciosos e inflamatórios do trato urinário (ITU). Pode ocorrer com ou sem bacteriuria. Valores de referência: negativo. Quando positivo: + a +++ ou traços pequena, moderada ou grande quantidade.

Nitrito: Avaliação de processos infecciosos do trato urinário (ITU). Valores de referência: negativo.

Urobilinogênio: Avaliação de distúrbios hepáticos e hemolíticos. Valores de referência: <1mg/dL. Quando positivo: mg/dL.

Proteínas: Proteinúria: Indicador de doença renal. Valores de referência: Negativo Quando positivo: + a ++++ ou mg/dL.

pH: Detecção de possíveis distúrbios eletrolíticos sistêmicos de origem metabólica ou respiratória. Valores de referência: 5,5 a 6,5.

Sangue: Detecção e avaliação das hematúrias. Valores de referência: negativo. Quando positivo: + a ++++ ou mg/dL. Traços, pequena, moderada ou grande quantidade.

Densidade: Avaliação da capacidade renal de reabsorção e concentração. Valores de referência: 1015 a 1025.

Cetonas: Avaliação de Diabetes Mellitus (cetoacidose), jejum

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