TESTE COM Saccharomyces Cerevisiae
Por: Tainara Lira • 9/10/2016 • Relatório de pesquisa • 1.390 Palavras (6 Páginas) • 668 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ [pic 1]
TAINARA MELO LIRA
TESTE COM Saccharomyces cerevisiae
TERESINA – PIAUÍ
JUNHO/2016
TAINARA MELO LIRA
TESTE COM Saccharomyces cerevisiae
Profa. Dra. Hercília Maria Lins Rolim
TERESINA – PIAUÍ
JUNHO/2016
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO. ...........................................................................................................4
OBJETIVO....................................................................................................................5
- Objetivos gerais...........................................................................................5
2.1 Objetivos específicos...................................................................................5
METODOLOGIA...........................................................................................................6
- Métodos.......................................................................................................6
- Materiais......................................................................................................6
RESULTADOS E DISCUSSÃO. ..................................................................................8
CONCLUSÃO.............................................................................................................10
REFERÊNCIAS..........................................................................................................11
INTRODUÇÃO
Os antioxidantes possuem larga aplicação em diferentes produtos como alimentos, cosméticos e medicamentos. Em alimentos os antioxidantes são utilizados com a finalidade de bloquear os processos óxido-redutivos desencadeados pelos radicais livres, aumentando o tempo de vida útil e evitando a ocorrência de reações químicas indesejáveis (SÁNCHEZ- MORENO et al., 1999).
Diferentes metodologias têm sido desenvolvidas para obter uma medição, seja qualitativa ou quantitativa, da capacidade antioxidante de compostos, tanto através de in vitro (testes químicos) ou in vivo (testes biológicos).
Nos ensaios microbianos, Saccharomyces cerevisiae é uma levedura muito utilizada por semelhante a uma célula eucariota, metabolismo semelhante a metabolismo de células mamárias, sendo assim representativos das condições celulares do homem.
Tais ensaios microbianos têm-se mostrado muito adequados na determinação da capacidade antioxidante, constituindo-se em testes rápidos, sensíveis, econômicos e reprodutíveis (RABELLO-GAY et al., 1991).
A avaliação da capacidade antioxidante de um composto pode ser realizada através da medida da sobrevivência de microrganismos tratados com o antioxidante e agentes estressores. Os testes realizados nestes tipos de sistemas são rápidos e permitem a utilização de um grande número de células com as mesmas características genéticas. Por estas razões a levedura Saccharomyces cerevisiae torna-se um dos melhores modelos de sistema eucariótico unicelular para estudos de estresse oxidativo. (SOARES; et al., 2005).
OBJETIVOS
- Objetivos gerais
Analisar propriedades do gengibre, diferenciando capacidades oxidativas do extrato e de um composto isolado do gengibre (encontrado principalmente na casca).
2.1 Objetivos específicos
Analisar qualitativa ou quantitativamente a capacidade antioxidante de compostos através de culturas celulares de Saccharomyces cerevisiae (testes biológico), observando se o extrato oxida de forma semelhante ao peróxido de hidrogênio.
- METODOLOGIA
- Materiais
- Alças estéreis
- Placas de Petri
- Linhagens de Saccharomyces cerevisiae (6)
- Discos de papel filtro estéreis
- Pêra
- Pipeta
- Ponteiras
- Pinças
- Solução salina
- Meio de cultura YEL (extrato de levedura 0,5%, 2% de Bacto-peptona, 2% de glucose)
- Métodos
Em uma capela são inoculadas todas as seis linhagens de Saccharomyces cerevisiae em placas de Petri com meio de cultura YEL a 28 ºC. As placas de Petri devem estar desenhadas de forma a apresentar a marcação de linhas contínuas para cada uma das linhagens.
O procedimento do repique das células (Teste do Disco Central) em suspensão das linhagens na placa de Petri (Figura 1.) envolve a utilização de uma alça estéril para coleta de uma quantidade relativamente pequena do material biológico (levedura). Após a coleta, o material é inoculado de forma homogênea no decorrer das linhas desenhadas na placa (Figura 2).
Dessa forma, inocula-se cada uma das seis linhagens. Em sequência, é colocado no centro da placa um disco de papel filtro estéril e 10 µl das concentrações substância a ser testada (produto teste) que é, no caso, o isolado do gengibre.
Assim, logo após o procedimento, encubam-se as amostras por durante 48 horas na estufa à temperatura de 37ºC. Usa-se um controle negativo com salina e controle positivo com peróxido de hidrogênio.
Outro método é utilizar a substância diretamente com o peróxido de hidrogênio (no caso de substâncias oxidantes), se oxidante, pode usar diretamente peróxido ou pode ser usada em três tipos: co-tratamento, pré-tratamento ou pós-tratamento com peróxido de hidrogênio.
- Na utilização do co-tratamento: no mesmo momento em que se inocula a substância, se coloca peróxido de hidrogênio;
- Na utilização do pré-tratamento: cerca de das horas antes se inocula o peróxido e depois a substância;
- E no pós-tratamento: inocula-se primeiramente a substância teste e cerca de duas horas depois o peróxido de hidrogênio.
[pic 2] [pic 3]
Figura 1. Procedimento inoculação de linhagens no Teste do Disco Central. Figura 2. Placa de Petri com seis linhagens inoculadas.
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