Tolerância Imunológica
Por: Thaina Santos • 16/5/2018 • Dissertação • 638 Palavras (3 Páginas) • 244 Visualizações
FACAR- FACULDADE DE ARACAJU
CURSO DE FARMÁCIA
Ramon Carvalho
Romulo Carvalho
Thaina dos Santos
Joyce
Tatiane Chaves
Paulo Augusto
Elis Brunelli
TOLERANCIA IMUNOLÓGICA
Aracaju, 2017
TOLERANCIA IMUNOLÓGICA
Sistema imune tem a capacidade de discriminar aquilo que é próprio do que é estranho, tolerando os antígenos próprios, por meio de mecanismos que teriam a função de não responder a antígenos próprios, que seriam moléculas que fazem parte da nossa constituição.
Para os linfócitos não reagirem aos antígenos próprios é preciso de mecanismos, pois sem tais barreiras haveria linfócitos que eventualmente responderiam a antígenos próprios. Por isso a Tolerância se refere a não reatividade imunológica específica a um antígeno, que serão os Antígenos tolerógenos, visto que têm a capacidade de induzir tolerância. Se gerarem uma resposta imune são chamados de antígenos imunogênicos.
Diferenças entre Antígeno próprio e imunogênico:
Persistência, próprio existe no nosso organismo, estão presentes nos nossos órgãos geradores de novos linfócitos, onde se tem um mecanismo que se apresenta os antígenos próprios aos linfócitos gerados. Enquanto o imunogênico tem uma presença eventual no nosso organismo
MECANISMO DE TOLERANCIA CENTRAL E PERIFERICA
TOLERANCIA CENTRAL
Órgãos linfonodos primários que seriam a medula óssea e o timo, precursor linfoide está na medula óssea, os linfócitos B amadurecem na medula e os Linfócitos T no Timo.
No amadurecimento do linfócito ele é apresentado a uma infinidade antígenos próprio, onde devido a isso ele vai passar por uma série de seleção, falando das células B, podendo ser: apoptose, ou seja, deleção de uma forma que ele nem saia do órgão gerador, a ativação repetida dos linfócitos maduros pelos antígenos próprios dispara uma via de apoptose que resulta na eliminação ou deleção dos linfócitos auto-reativos. Ou pode ocorrer uma mudança de receptores, uma edição de receptores, para que ele não reconheça mais antígenos próprios e apenas os estranhos, podendo ser liberado no organismo. Ou também a formação de uma célula B anérgica, onde a expressão é reduzida do receptor, bloqueando a sinalização. Há também a Exclusão dos folículos, o linfócito B no folículo vai reconhecer o antígeno próprio, onde sofre algumas modificações e se ele acaba voltando pra zona dos linfócitos T ele acaba sendo excluído da zona dele (folículos) sem nenhuma utilidade na zona errada, acaba sofrendo um processo de apoptose.
Medula óssea, formação dos pró-linfocitos T células imaturas que amadurecem no Timo. Linfócito T que não auto- reativo, ele não sofre seleção no Timo, apenas amadurece e vai pros tecidos periféricos. Já quando o linfócito é autorreativo ele sofrerá os mecanismos de seleção, sendo tais: Apoptose, ou seja, destruição da célula; ou ser uma célula T regulatória que provocará uma resposta de supressão regulatória, mas isso acontece com as células T, apenas os CD4. Ou pode acontecer que ele o linfócito auto-reativo não seja selecionado no timo e acabe caindo nos tecidos periféricos.
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